sábado, 31 de maio de 2008

'Invasão de piratas' foi estratégia de lançamento da Cerpa Gold

Depois de muito suspense, a Cervejaria Cerpa lançou ontem um novo produto no mercado. A chegada da Cerpa Gold foi precedida de uma ampla campanha publicitária que mexeu com o cotidiano da cidade, invadida por 'piratas' em busca do 'ouro', instigando o público e provocando a curiosidade de todos. O produto foi apresentado ontem em primeira mão a empresários e jornalistas no Hilton Hotel.
'Nos últimos anos tivemos problemas intensos por causa da voraz concorrência. Nos últimos três meses, criamos um produto novo, uma nova marca para enfrentar o mercado cervejeiro e suas dificuldades', explicou Ibrahim Dahás, diretor de marketing da Cerpa, que ele destacou como sendo uma marca genuinamente paraense. 'Reunimos 300 funcionários. É a força de trabalho de paraenses que estão construindo, com muitas mãos, uma nova empresa, a nova Cerpa. Esse é o compromisso que há 45 anos a Cerpa firmou com o consumidor e, principalmente, com o mercado paraense', disse. Durante o evento foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao diretor industrial da empresa, Heinrich Schulte, que faleceu no dia 14 de maio.
O novo produto é do tipo lager, termo de origem alemã que significa armazenar. Isso porque a cerveja é armazenada durante várias semanas para que complete o seu processo de maturação antes de ser consumida. O mestre cervejeiro Félix Parl, há 44 anos no ramo e que de 1985 a 1990 já havia trabalhado na Cerpa, explica que as marcas de tipo lager geralmente têm sabor suave e aroma de malte. 'A cerveja fica cerca de um mês armazenada e, por isso, é mais fina, mais suave', detalhou.
A campanha publicitária da Cerpa Gold foi apresentada ao público pelos publicitários Enzo Henry e Anderson Jorge, da Dahás Comunicação. 'Ousadia. Essa foi a palavra que norteou cada segundo a campanha, que utilizou novas mídias, novos meios de usar a comunicação. Muitas pessoas realmente acreditaram que havia piratas em Belém, com um navio pirata na Estação das Docas, em Mosqueiro e em Salinas', explicou Anderson Jorge, destacando o trabalho desenvolvido pelos 20 atores da companhia Notáveis Clowns. 'Nossa intenção era tentar confundir o telespectador, e conseguimos que toda a população se perguntasse: onde está o ouro? Pois esse ouro é nosso, é do Pará, e pirata nenhum vai levar', completou Enzo Henry, com bom humor.
(Fonte: O Liberal)

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