quinta-feira, 15 de maio de 2008

Memória de Santarém - Por Lúcio Flávio Pinto

Dia-a-Dia em 1960

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Estava nos retoques finais a construção da confortável residência do advogado Ubirajara Bentes de Souza, na Prainha. Na avenida Adriano Pimentel era o deputado federal Océlio de Medeiros que mandava construir "um moderno e suntuoso edifício" de 3 andares, sob a orientação do engenheiro civil Fernando Lopes.
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Emanuel José Gonçalves morreu no dia 22 de março, aos 72 anos. Nascido na Vila de Alter do Chão, foi comerciante, adjunto de promotor, suplente de juiz, presidente da Colônia de Pescadores Z-24 e da Sociedade Artística Beneficiente. Casado com Flaviana Castro, teve quatro filhos: José, artista da Rádio Tupi, do Rio de Janeiro; Carlos, operário; Carolina, enfermeira em Belterra; e Virgínia, esposa de José Maria de Abreu Matos, chefe político.
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O 1º promotor público Silvério Sirotheau Corrêa se recuperava de "melindrosa" operação de apendicite, realizada pelos médicos Waldemar Pena e Aloysio Melo, na Casa de Saúde São Sebastião.
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Já o 2º promotor público, Alfredo Toscano, retornou a Santarém pelo vapor Lobo d'Almada trazendo a esposa, Valmira Lopes Toscano, com quem casara em Belém.
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Um delegado de polícia vinha da capital para "dirigir o serviço de distribuição de carteiras de identidade para fins eleitorais, conduzindo consigo todo o material necessário".
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O "luxuoso e imponente" navio alemão Norddeutscher passou por Santarém. Seus passageiros circularam pela cidade, "adquirindo artigos de fabricação regional".

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