quinta-feira, 15 de maio de 2008

Memória de Santarém - Por Lúcio Flávio Pinto

1960- Filmes em cartaz no Cine Olímpia:
Nero e Messalina: monumental reconstituição histórica de uma época de crimes e perseguição ao cristianismo (proibido até 18 anos).
Rasputim: o monge russo que dominava as mulheres pelo olhar.
A um passo da escravidão: um dos primeiros filmes "realistas" do cinema americano.
Grilhões do passado: soberba interpretação de Orson Welles.
O anjo e o pecado: grande película italiana.
Capitão Kid, o corsário: um espetáculo inesquecível de aventuras.
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Na "sessão de gala" do filme "Belinda", no Olímpia, o colunista social Wilson Fona destacava as presenças de Terezinha Campos Corrêa, Aenne Bastos Meschede, Erna Liebold, Célia Toscano, Oneide Maia, Ivete Ferreira, Maria José Matos e Marly Bastos Cunha, "figuras pertencentes ao nosso 'society' e que realmente primam pela elegância moderna". Seus trajes de toilette e conjunto de saia e blusa "sobressaíam, dando um toque de elegância e beleza".
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Quem passou pelo palco do Cine-Teatro Olímpia foi "bem organizada" Cia. de Comédias Internacional, com o mágico Ademar Marques; Gilda, "a rainha do mambo"; a cantora Vera Everson, e o "grande cômico" Chumbinho.
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Célia Chaves Nunes, do society belenense, fazia uns dias em Santarém para visitar sua irmã, Conceição Nunes de Faria, esposa de Aldemar Faria.
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Wilson Fona solicitava, "em nome do funcionalismo público", que os poderes competentes estudassem "uma fórmula no sentido de serem os seus vencimentos equiparados ao custo de vida atual".

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