Raimundo José Pinto
A escassez na oferta de energia, a lentidão na liberação dos licenciamentos ambientais, o atraso na conclusão das eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, a indefinição em torno da construção de um porto de grande capacidade de operação e a demora na execução dos projetos de asfaltamento de rodovias como a Santarém-Cuiabá e a Transamazônica são apenas alguns dos gargalos que impedem o aumento do ritmo de crescimento da economia do Pará e podem mesmo levar à paralisação de investimentos previstos para o Estado.
A Vale, a maior empresa com atuação no Estado, já alertou que seu projeto de instalar uma usina siderúrgica em território paraense precisa do respaldo de investimentos em infra-estrutura. O Fórum de Entidades Empresariais divulgou recentemente o documento “Declaração de princípios”, no qual manifesta ”extrema preocupação e perplexidade” com as diretrizes econômicas e estratégias políticas voltadas a região.
O documento critica a falta de uma política de incentivos fiscais para o Estado, que afeta mais ainda “uma economia já fragilizada por significativas deficiências institucionais e infra-estruturais, bem como pela ausência, insuficiência, instabilidade e inadequação de marcos regulatórios, conformando um ambiente adverso a investimentos produtivos”.
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