Em pronunciamento feito ontem na Assembléia Legislativa do Estado do Pará, o deputado estadual Alexandre Von levou ao conhecimento dos parlamentares estaduais a realização da Audiência Pública promovida pela AMUT - Associação dos Municípios da Transamazônica e Santarém-Cuiabá - em Santarém, no último dia 06 de junho, destinada a debater os entraves ao pleno funcionamento do Hospital Regional Público do Oeste, com sede em Santarém.
O parlamentar santareno abordou sobre o relato feito pelo atual Diretor Geral do Hospital Regional, por ocasião da Audiência Pública, acerca do caos administrativo e da gestão incompetente e omissa que vinha caracterizando as ações naquela unidade hospitalar nos últimos 18 meses.
Usando como fonte de suas denúncias o Ofício DG/GAB. Nº 030/08 encaminhado pela direção do HR ao Ministério Público Estadual, cuja cópia lhe foi repassada no ato de seu pronunciamento na Audiência Pública, Alexandre Von considerou inaceitáveis, irresponsáveis e criminosas as ações e/ou omissões da gestão anterior do HR, sob a responsabilidade da Organização Social CIAP, como os inúmeros equipamentós médicos danificados por falta de manutenção preventiva e manuseio inadequado, bem como a conivência da SESPA e do Governo do Estado com esta situação absurda por um longo período, sem que a população do Oeste do Pará efetivamente se beneficie dos serviços de saúde de alta e média complexidade que já deveriam estar à sua disposição.
Outro assunto abordado, foi quanto à indefinição da situação do pessoal concursado para o Hospital Regional que, com o novo contrato de gestão feito entre a SESPA e a Organização Social Pró-Saúde, não será aproveitado diretamente nessa unidade, o que seguramente causará polêmica e questionamentos futuros.
Alexandre Von lembrou que, para patrocinar a farra e a incompetência administrativa nos últimos 18 meses no HR, foram torrados mais de 12 milhões de reais em Contratos Emergenciais com Dispensa de Licitação pelo Governo do Estado do Pará, o que vem sendo denunciado pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas do Estado do Pará.
Com infiormações da assessoria paralamentar
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