quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

Dia-a-dia 1965

Francisco de Oliveira Campos, integrante de uma das mais tradicionais famílias de Santarém, morreu em 22 de maio de 1965, aos 60 anos, em sua residência, uma das casas de maior valor histórico e arquitetônico da cidade, na rua Siqueira Campos. Tinha sete irmãos: Miguel, Dácio, Nelito, Donaldo, Zita, Lélia e Laíra. Serviu ao exército no Rio de Janeiro durante três anos. Ao retornar, atuou como industrial e Fiscal Geral do município. Em 1958 foi candidato a prefeito, mas não conseguiu se eleger. Era casado com Wanda Frazão Campos e tinha um filho.
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Cassiano Amazonas encerrou, em dezembro de 1964, suas atividades comerciais em Santarém, transferindo seu domicílio para São Paulo. Como de praxe, publicou anúncio oferecendo sua nova residência aos seus "amigos e fregueses".
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Em janeiro de 1965 a professora Antonieta Dolores reassumiu o cargo de diretora de O Jornal de Santarém, em substituição a Raimundo Nonato da Costa. O diretor-responsável continuou a ser Ubaldo Corrêa, então deputado estadual.
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A iluminação do estádio municipal Aderbal Corrêa foi inaugurada em 24 de agosto de 1964. Na primeira partida noturna, amistosa, o São Francisco derrotou o São Raimundo por 4 1, com gols de Afonso (2) e Bimba (2), contra um de Mazinho. O São Francisco contou com Líbio; Miguel, Acarí e Job; Expedito e Pedrinho; Cebinho, Chico Imbiriba, Bimba, Afonso e Cristóvam.
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Um grupo de colonos paranaenses, mobilizados pelo prefeito de Curitiba, se instalou em 1964 no eixo da futura rodovia Santarém-Cuiabá. Instalaram no local um cruzeiro, que seria o marco da criação de uma cidade.
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Em 1964 Carlos Freitas publicava anúncio para comprar moedas antigas para sua coleção, dentre as quais 500 réis de 1886, 1887, 1911 e 1912, e moedas de dois mil réis de 1891, 1896 e 1897.
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Em 1964 a firma Diniz & Cia., de Manoel Diniz e André Teixeira, inaugurou em 1964 o Hotel Modelo, com 17 quartos, "ficando a maioria deles de frente para a movimentada rua João Pessoa e 3 magníficos apartamentos cujo panorama exemplar é o rio Tapajós. Possui ainda um espaçoso salão para refeições e um belo terraço".
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A partir de 1965 o Colégio Dom Amando extinguiu o seu internato, passando a funcionar apenas em regime de externato.

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