quarta-feira, 18 de março de 2009

Cais de arrimo ameaça desabar e tem trecho interditado

Suzana Pinto
Free lancer


Em maio de 2008 o jornal O Estado do Tapajós alertou a sociedade e as autoridades de Santarém para as conseqüências das lanchas que fazem linha para as cidades de Juruti e Alenquer fixarem suas cordas no gradil de proteção da orla próximo ao Museu João Fonna. Na quinta-feira, dia 12, esse trecho da orla foi interditado por apresentar buracos e rachaduras oferecendo perigo aos passageiros que embarcavam neste local.
A interdição do trecho da orla só ocorreu quando os riscos já estavam visíveis, como sempre, a alguma providência só é tomada quando a situação já está caótica.
Mas a funcionária de vendas de passagens permanece no local. Os dias de viagem continuam com normalidade. "Não tem problema de ficar para lá, é só para embarque e desembarque de pessoas, é rápido". A funcionária diz que as vendas continuarão no antigo local de saída das lanchas pelo fato de as pessoas estarem acostumadas no referido trecho. Agora as lanchas dividirão espaço com pequenas embarcações ficando atracadas apenas a alguns metros de distância do trecho interditado.
O trecho está interditado com promessas de reconstrução. O falta de espaço no terminal de Santarém impossibilita as lanchas de fixarem-se com segurança, já que os barcos maiores podem danificar ou ocasionar algum acidente com a embarcação.
Muitos passageiros preferem a viagem de lancha pelo fato da viagem ser mais rápida, mas a interdição na local de embarque assustou alguns viajantes que não sabiam o motivo do trecho da orla está interditado.

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