A mineradora Rio Tinto [que tem alvará de pesquisa na Calha Norte] informou que irá desacelerar a expansão da refinaria de alumina em Yarwun e reduzir a produção de bauxita na mina de Weipa, ambas na Austrália, para responder à queda na demanda e nos preços. As medidas vão resultar na demissão de mais de 700 funcionários permanentes e temporários. A desaceleração em Yarwun, no estado de Queensland, significa que a conclusão do projeto de expansão, orçado em US$ 1,8 bilhão, será atrasada em um ano para o segundo semestre de 2012. Quando concluída, a unidade aumentará a produção de alumina de 1,4 milhão de toneladas para 3,4 milhões de t. Em Weipa, a Rio Tinto planeja reduzir a produção anual de bauxita de 19,4 milhões de toneladas para 15 milhões de t. O presidente da Rio Tinto Alcan Bauxite and Alumina, Steve Hodgson, traçou um cenário sombrio para o mercado global de alumínio ao dizer que a demanda continua fraca e os estoques seguem aumentando, apesar dos cortes na produção. Segundo ele, aos atuais preços cerca de 70% do setor está operando com perdas. 'Estamos fortemente focados na redução de custos e conservação de caixa enquanto monitoramos de perto as condições do mercado', afirmou. As cotações do alumínio despencaram de um recorde de US$ 3.380 em julho do ano passado, para a mínima de oito anos em US$ 1.279, em fevereiro, na London Metal Exchange (LME). Nesta semana, o preço subiu a US$ 1.518, o maior desde janeiro. A queda no valor do alumínio é especialmente ruim para a Rio Tinto, que em 2007, apostando nesse mercado, comprou a Alcan por US$ 38,1 bilhões. A dívida da companhia, que negocia um acordo com a Chinalco de US$ 19,5 bilhões, chega a US$ 38,7 bilhões. (Fonte: Pará Negócios) |
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Rio Tinto reduz produção de bauxita e demite 700 na Austrália
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