quinta-feira, 21 de maio de 2009

Igreja não ajuda a dar água a quem tem sede

Não são poucos os padres que lideram passeatas e protestos contra a eterna falta de água nas torneiras de Santarém.
Nada a obstar que os reverendos defendam essa linha de atuação com base na doutrina da Teologia da Libertação.
Mas na hora H, quanto a igreja católica é colocada diante de uma situação concreta de minorar o sofrimento do povo de Deus, ai aplica-se o dito popular erroneamente adaptado dos Evangelhos: - Mateus, primeiro os meus!
É o que acontece no bairro da Conquista. Lá, a Cosanpa precisa de um terreno de 10 x 30 metros para construir um reservatório de água, já que o terreno ao lado, onde a companhia está furando um poço profundo, é pequeno demais para a obra.
Sabem de quem é o terreno pretendido pela Cosanpa? Da igreja católica.
E sabem quanto o pároco do bairro pediu para vender a propriedade ociosa?
R$ 50 mil à vista.
Sabem quanto vale um terreno desse tamanho naquele bairro?
De R$ 5 mil a R$ 8 mil.
E sabem quantas vezes o pároco aceitou reduzir o preço?
Nenhuma.
Desse jeito, o povo da Conquista vai ficar com sede por anos a fio.

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