Daniel Jelin, do Estadao.com.br
SÃO PAULO - "São uns terrores." É assim que o senador Pedro Simon (PMDB-RS) se refere às lideranças de seu partido, a quem acusa de se deixar cooptar em troca de "vantagenzinhas" e "favorzinhos". Descrente do futuro do partido, o ex-governador do Rio Grande do Sul diz que "é uma crime o que estão fazendo com partido", citando nominalmente as lideranças na Câmara (Michel Temer, presidente da Casa; Henrique Eduardo Alves, líder da bancada), no Senado (José Sarney, presidente da Casa; Renan Calheiros, líder do partido) e no governo (Geddel Vieira Lima, ministro da Integração; Edison Lobão, Minas e Energia). De acordo com Simon, o partido foi cooptado primeiro por Fernando Henrique Cardoso depois por Lula em troca de "favorzinhos" e "vantagenzinhas". "Porque nenhum partido tem interesse de ver o PMDB crescer", diz.
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