Miguel Oliveira
Editor
Talvez acostumado com a vassalagem que lhe é peculiar , alguém que se considera acima do bem e do mal e que por ostentar sobrenome conhecido e honrado, diga-se de passagem, se acha imune a comentários e observações feitas pelo Blog do Estado.
E reage de forma primitiva, tentando abafar no grito e com ameaças as notícias aqui publicadas.
Age, como se aqui todos os nativos, como ele, estão a lhe bater continência, adoçar-lhe o ego ou mimosear-lhe com elogios fúteis e interesseiros.
É triste constatar que, alguém que galgou postos através do mérito e de muito esforço encontra-se, agora, a depender de sinecura governamental e por ela deixar-se enebriar e ofender-se com qualquer menção, embora crítica, mas sincera, as suas atuais atribuições.
Santarém mudou. Em alguns setores, para pior. Noutros, para melhor. Mas mudou.
Aqui já não mais impera a máxima que existem ''intocáveis". Aqueles que, por terem dinheiro e poder, tudo querem e tudo podem. Não há mais terreno para um jogo de despiste que, pela frente, se derrama em elogios. Pelas costas, desfere-se críticas.
A mais saudável crítica é a sincera, desinteressada, motivada pelo interesse público, de frente, sem rodeios.
Já não mais se tolera esse comportamento dúbio: em privado fala-se de tudo, de todos sem rodeios. Em público, fala-se e escreve-se como se prescrevesse um código casto de boas maneiras.
É essa a diferença entre os dois interlocutores do telefonema travado as 08h59 deste domingo. Do lado de lá, o destempero, a ameaça, a vaidade, a má educação. Do lado de cá, a sinceridade, a firmeza de ponto de vista, a verdade doa a quem doer.
Voltaremos ao tema em outra oportunidade.
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