A prefeita de Santarém Maria do Carmo Martins Lima informou em entrevista coletiva na manhã da última quarta-feira (29), que a Operação Verão deste ano será diferente das dos anos anteriores, uma vez que a prefeitura está com muitas obras grandes e que o município precisa colocar à disposição do Governo Federal os 10% da contrapartida, o que acaba absorvendo muitos recursos do tesouro municipal, verbas com as quais a prefeitura realizava esse tipo de serviço de infra-estrutura urbana
Segundo a prefeita, a princípio serão recuperadas as linhas de ônibus, uma vez que muitas ruas por onde passam os coletivos estão cheias de buracos tornando-as intrafegáveis. Um levantamento já está sendo feito para consertar os pontos críticos e deste modo utilizar os pequenos recursos que a prefeitura tem para asfaltar as ruas que foram prometidas desde o ano passado. "Nós não temos este ano para a operação verão recurso novo, portanto nós não vamos poder asfaltar ruas novas, nós vamos sim, cumprir o que a gente se comprometeu no ano passado", afirmou Maria do Carmo.
Sobre a construção do Terminal Fluvial de Santarém que estão com as obras paralisadas por determinação da justiça que solicitou à Prefeitura estudos de impacto ambiental, Maria do Carmo informou que a prefeitura vai proceder a este documento, mesmo achando que o local onde está sendo construído o terminal já se encontra com impacto ambiental em decorrência de outro portos existente as proximidades e que estará pedindo para que o juiz dê um prazo maior para que o documento seja pronto, já que é um documento que deve ser elaborado com precisão e não é fácil de ser feito.
3 comentários:
Tem que pagar as contas da campanha passada e deixar recurso pra gastar só em julho de 2010 na campanha pra eleger o irmão, com obras eleitoreiras.
Sr Editor -
Uma situação previsível diante do atual quadro da cidade.
Senão vejamos:
- Não há incentivo para novos investimentos, novas empresas (aliás, nem áreas industriais delimitada têm) propiciando emprego e renda, inclusive gerando cobrança de impostos.
- Grande parte da cidade ainda não está cadastrada proporcionando condições de cobrança de IPTU.
- Há um grande número de comerciantes que não são cadastrados e conseqüentemente não recolhem impostos.
- Não temos um Plano Diretor que estabeleça diretrizes para a ocupação da cidade. Que identifique e analise as características físicas, as atividades predominantes, suas vocações, bem como seus problemas e suas potencialidades. Se existe não é aplicado.
- Não há incentivos para que se criem condições na produção de qualquer coisa exportável usando o maior trunfo que nossa cidade tem que é um porto de localização privilegiada de distancia muito mais curta do que os demais portos do País, propiciando uma enorme gama de oportunidades de empregos e principalmente rendas. Não falo em agricultura mecanizada, mas, não exploramos exportação de frutas/polpas ou flores tropicais que muitos estados do País fazem em condições piores que as nossas, por exemplo.
Entende-se que sejam passos absolutamente básicos para que serviços essenciais possam ser realizados com recursos próprios sem a necessidade de se recorrer a esmolas, como se tornou hábito, de a qualquer problema, lá está Santarém de pinico na mão seja para o governo estadual, seja para o federal.
O Sr Editor há de convir que uma hora essa esmola ou diminua ou acabe e creio que esteja mais do que no tempo de alguém começar a planejar para que a cidade comece a gerir seus próprios recursos.
Não custa lembrar que faltam apenas 5/6 meses para o período de chuvas reiniciarem.
Mantemos a esperança que as cabeças pensantes ajam com mais foco em ações e com menos focos políticos.
Antenor P. Giovannini
essa é de mais, sem dinheiro pra tapar as ruas isso é uma vergonha prefeita
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