quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Se funcionar, restaurante popular não será subsidiado pela prefeitura de Santarém

A construção do restaurante popular - a mais atrasada obra da prefeita reeleita Maria do Carmo - não provoca só polêmica por causa da demora e da real destinação dos recursos federais liberados desde dezembro de 2005, mas também antes mesmo de entrar em funcionamento. O preço da refeição que será servida não contará com subsídio da Prefeitura de Santarém, segundo a própria prefeita Maria do Carmo.
"Felizmente Santarém conseguiu entrar no programa 'Mais Alimentos' que vai possibilitar o município adquirir os insumos a um preço mais em conta e subsidiado podendo assim ser vendido a alimentação a um preço popular entre 1 e 2 reais, que é o que está sendo proposto. Segundo a prefeita, a idéia de se criar um restaurante popular foi feliz, mas na época que foi em 2006, a mesma não percebeu que para ele funcionar teria que ter aquisição dos insumos dos alimentos de forma subsidiada. "Eu não posso subsidiar o restaurante popular numa proporção maior do que eu subsidio a merenda escolar do nosso município, eu seria totalmente injusta com as nossas 75 mil crianças e além de tudo, se torna impossível para o município subsidiar uma refeição de 5 reais, cobrar 2 e subsidiar 3 reais, é impossível para o porte de Santarém, mas era começo de governo e a gente estava realmente com vontade de ter novos projetos e acabamos trazendo o restaurante popular que funciona bem em cidades como as capitais, onde empresas grande financiam, mas aqui nós não conseguimos empresas que se apaixonassem conosco e subsidiasse a refeição", reconheceu Maria do Carmo.
Sobre o Mercado Municipal, Maria do Carmo garantiu que a obra vai entrar na reta final. "Apenas estão esperando secar totalmente a orla da cidade que foi tomada pelas águas do rio e a esperança é de que neste verão seja finalizada a obra daquele mercado. Já estão sendo feitas as últimas prestações de contas e tudo leva a crer que até o final deste ano a prefeitura vai entregar o mercado pronto.

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