Lúcio Flávio Pinto
Primeiro foi o Águia, de Marabá, que se destacou. Mas seu brilho, que começou intenso, se eclipsou antes que tivesse realizado alguma façanha histórica. Agora é o São Raimundo, de Santarém, que começou sem força e foi crescendo, até consumar um feito sem paralelo na história do futebol interiorano do Pará.
Será por mera coincidência que Marabá e Santarém lideram dois movimentos pela separação territorial do Estado das suas regiões oeste e sul? Será também por acaso que se saíram muito melhor do que os grandes times da capital, fazendo o inverso do que eles vinham fazendo, que é valorizar a prata da casa? A demonstração de força que deram e a manifestação de auto-estima pode ser um sinal de novos tempos?
Assuntos para meditação. E, se possível, ação.
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