quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Médico defende o direito de pressionar HR com paralisação

Leitor que se assina "Médico do Regional"deixou um comentário sobre a postagem "Paciência tem limite":

Caro editor,

Essa é a única forma de não levarmos mais um calote, tal qual aconteceu quando a OS anterior (CIAP) foi embora e até agora estamos brigando na justiça para receber o salário do mês de abril de 2008. A instabilidade no hospital é grande e ninguém sabe se a Pró-Saúde estará ai mês que vem. Vamos esperar quantos meses atrasados para receber? Tem médico que tem o HR como única fonte de renda. Sabia que por atrasos de salários médicos de Belém não vem mais e assim os de Santarém ficam virando noites e noites de plantão para as UTIs não pararem, numa situação desumana?
Infelizmente a paralização é ruim para todo mundo, principalmente para nós e população.
Não temos outra maneira de impedir novo calote a não ser presssionar Estado e Pró Saúde a nos pagar o que é de direito, afinal nem contrato temos naquele hospital.
Você está certíssimo. O estado em que resolver se quer ou não ficar com a Pró Saúde e repassar o dinheiro para pagamento de médicos e fornecedores, afinal tem faltado material básico no hospital. E a falta de material sabe na costa de quem cai? De nós mesmo médicos que ali trabalham. Então, se não temos condições de trabalho e os salários estão atrasados que medida o sr acha que o corpo clínico deveria tomar?
Condenar os médicos por paralização é fácil, mas repito, é a única forma de garantir o que nos é de direito.
Todos tem que condenar sim a relação Estado- Pró- Saúde, que tem trazido perdas para nós médicos e principalmente para a população.
Um abraço.

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