Cilícia Ferreira
Repórter
Os jogos do São Raimundo podem ser realizados em outros campos que não o do Colosso do Tapajós. Isso por causa da falta de adequações necessárias no estádio para a realização dos jogos com segurança. Obras que deveriam ter sido executadas pela Prefeitura de Santarém, que administra o estádio, desde dezembro do ano passado.
A prefeitura alega que não dispõe de recursos para fazer as obras emergenciais que permitiriam a estréia do São Raimundo em gramados santarenos, mas o dinheiro arrecadado com as taxas de utilização do estádio, no ano passado, ao invés de serem investidos totalmente em melhorias da estrutura do Barbalhão foi repassado ao clube a título de ajuda para pagamento das despesas dos campeonatos paraense e brasileiro da série D.
Da arrecadação dos jogos realizados no Colosso do Tapajós, 10% vai para o governo municipal, através da AEL, que administra o estádio. De acordo com o secretário de planejamemto Everaldo Martins, dos recursos que foram para ao governo, "a maior parte foi dada para o São Raimundo, tanto na gestão do prefeito José Maria Tapajós quanto da prefeita Maria do Carmo". O que sobrou foi aplicado em obras (luminárias, bilheteria).
Oficialmente, a Prefeitura repassou ao São Raimundo 180 mil reais, em forma de convênios, sendo: uma parcela de 90 mil e Quatro parcelas de 30 mil.
Com a cobrança dos torcedores e pressão da imprensa, o governo municipal se comprometeu em assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para garantir que os próximos jogos com mando de campo do São Raimundo, sejam de fato realizados em Santarém.
A assinatura do TAC, por parte da Prefeitura, garantirá que o estádio seja liberado com restrições, ou seja, após uma nova vistoria apontará como será o funcionamento do estádio até o prazo estipulado no termo de conduta para que o Barbalhão esteja de acordo com as normas do estatuto do torcedor.
A prefeita Maria do Carmo deu uma previsão de que até a semana que vem o TAC deva ser assinado. Espera-se que o estádio esteja liberado a partir de 10 de fevereiro.
Everaldo Martins disse que a prefeitura não tem dinheiro para a realização das obras, devido os meses de outubro a dezembro, no setor público, não ter recursos financeiros ou orçamento.
Até o final desta semana, disse Everaldo, a prefeitura contrata o recurso de R$ 1,8 milhão com o Ministério do Turismo, para que seja aberto o processo licitatório. Ele informou que o governo pediu um prazo de no mínimo 180 dias. Ou seja, jogos no Barbalhão, dentro das normas do estatuto do torcedor, só a partir do Campeonato Brasileiro, série C, no segundo semestre.
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