terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Em Santarém, mesmo com dinheiro em caixa, obras emergências estão em ritmo lento

Cilícia Ferreira
Repórter


Com um recurso do Ministério da Integração Nacional, a prefeitura de Santarém conseguiu iniciar obras emergenciais para a contenção das águas da chuva. São obras, basicamente, de drenagem e terraplenagem. Das obras inclusas nesse projeto estão a Orla da cidade (em frente ao Mascotinho) e as vias: Margarida, Magnólia, José Bonifácio, Tancredo Neves, Curuá-Una (entre Santos Dumont e Haroldo Veloso - Mercadinho da Prainha) e a Leão XII.

As obras iniciaram em meados de outubro e tem o prazo de 90 dias para serem concluídas.
De acordo com Eduardo Araújo, engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINF), as obras não estão paralisadas, todas estão em andamento. Com exceção da Curuá-Una, que já finalizou a parte que estava prevista no projeto (drenagem, terraplenagem), o que ainda vai ser feito é o serviço de imprimação com recurso do tesouro municipal. As demais estão algumas em fases finais, diz o engenheiro, e outras estão em torno de 30 a 50 por cento de execução, por causa complexidade da obra.

Segundo Eduardo Araújo, as ruas em fase de finalização são Margarida e Magnólia que são também serviços de drenagem e terraplenagem. Na Orla, os serviços são de reforço da estrutura do cais, em 260 metros que cedeu por causa da enchente. O reforço é em forma de muro de peso (muro estruturado com concreto e pedra). A recuperação da urbanização do local bem como a do guarda-corpo para a proteção da população.

Na José Bonifácio, serviços de drenagem e terraplenagem, cerca de 40 % da obra já estão feitos. A Tancredo Neves, além do trabalho de drenagem, contará com serviços de recapeamento do trecho que vai da Sérgio Henn até a Rua D; da Rua D até a Santarém Cuiabá serão feitos serviços de pavimentação, além do assentamento de meio-fio. Eduardo disse que a obra da Tancredo Neves está em cerca de 50% de execução.

A Leão XII é mais complexa por abranger a descida das águas pluviais da parte mais alta, fazendo com que toda a área próxima a rua também fosse comprometida, como os problemas que aconteceram com diversas ruas do Jardim-Santarém. Segundo o engenheiro da SEMINF a idéia é estender os trabalhos até a Magalhães Barata.

FERNANDO GUILHON

Fora das obras emergenciais, Eduardo Araújo informou que nas obras da 1ª etapa duplicação da Fernando Guilhon, o prazo expira em janeiro, mas foi pedido um aditivo de prazo para que se entregue a obra completa. A obra está em fase de impramação para receber pavimentação posteriormente. Logo em seguida, virão os trabalhos construção de canteiros e ciclovias. Ele afirmou que a intenção do governo é entregar a obra o mais rápido possível, já que o recurso está disponibilizado.

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