Terminou há poucos minutos o segundo julgamento do Caso Friemel, a chacina de uma família no ramal do Carrapichal, em Mojui dos Campos, ocorrida em junho de 2005. Por maioria de votos, os jurados condenaram o réu Evaldo Sievert, vulgo "Alemão", 39 anos, pelo crime que vitimou três membros da família. O juiz Gérson Marra Gomes, que presidiu a sessão, aplicou a pena de 69 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado.
Os agricultores Josceli Carlos Friemel, à época com 37 anos, natural de Capanema/PR; sua companheira Adriângela Rodrigues, que tinha 28 anos e era nascida em Céu Azul/PR; e a mãe de Carlos, D. Frieda Friemel, que estava com 71 anos e era natural de Venâncio Aires/RS, foram executados com vários tiros pelo outro réu, Vilson Vicente Ferreira, o "Gaúcho", que já havia sido julgado em 2008 pela 4ª Vara Penal e condenado à pena de 65 anos de reclusão.
Evaldo Sievert, segundo se apurou nos autos, não executou o crime, mas foi quem veio contratar “Gaúcho” para cometer a chacina em nome de Dori Lorenzoni, o mandante do crime, que era cunhado da vítima Josceli Friemel. A motivação teria sido uma briga por herança da família. Durante o júri, o promotor Rodrigo Aquino informou que o mandante do crime já faleceu, vítima de ataque cardíaco. A defensora pública Emilgrietty Silva dos Santos anunciou que vai apelar da sentença.
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