Dos oito feriados nacionais, estaduais e municipais que se sucederão até o dia primeiro de janeiro de 2011, os comerciários pretendem na próxima convenção coletiva, que será assinada com os lojistas, no dia primeiro de junho, que o número de dias em que os supermercados fecharão as portas não se restrinja ao dia 25 de dezembro. Além do Natal, os comerciários querem folga para os empregados nos dias 7 de setembro (Independência) e 8 de dezembro (Nossa Senhora da Conceição).
Os supermercados também já não abrem dia 1º de maio e Paixão de Cristo. "Estamos em discussão para que não sejam abertos os dias sete de setembro e oito de dezembro, afirma a presidente do Sindicato dos Comerciários, Lucinda Santos, mas o empresário Cezar Ramalheiro, presidente do Sindilojas, diz que os empresários do setor não concordam com o aumento de datas em que os supermercados fecharão as portas. "Não aprovamos esse pleito dos comerciários", afirmou. No dia 28 de maio, os lojistas fazem assembléia para escolher os delegados que participarão das negociações com os comerciários.
O sindicato dos comerciários quer acrescentar os feriados, sete de setembro e oito de dezembro, para que os supermercados não abram. Existe um acordo feito entre o sindicato e os empresários que nos feriados: 1º de janeiro, Sexta-feira Santa, 1º de maio e 25 de dezembro, os supermercados não podem funcionar, assim como os lojistas. "Muitas pessoas questionam, até mesmo os empresários, a necessidade dos supermercados abrirem nos feriados devido o consumo", declara Lucinda Santos, presidente do sindicato.
Nos outros feriados que virão, três de junho (Corpus Christi); sete de setembro (Independência do Brasil); 12 de outubro (Nossa Senhora de Aparecida); dois de novembro (Finados); 15 de novembro (Proclamação da República) e oito de dezembro (Nossa Senhora da Conceição), não é permitido que o comércio funcione, mas dá esse direito aos supermercados.
A presidente ainda declara que está em processo de solicitação, que nos feriados onde os supermercados são abertos, os funcionários só trabalhem seis horas. Atualmente o horário é de oito horas. A partir de 28 de maio, o sindicato vai se reunir com os empresários, para decidirem os acordos dos demais feriados até o Natal.
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