terça-feira, 22 de junho de 2010

Santarém ganha livro de memórias

Será hoje, as 20 horas, no Museu João Fonna, o lançamento do livro Memória de Sanarém editado pelo jornal O Estado do Tapajós. A obra é um trabalho coletivo que reuniu cerca de uma dezena de profissionais. Pra que a Memória de Santarém se tornasse um suplemento encartado quinzenalmente, há 5 anos, no jornal O Estado do Tapajós, foi decisivo o apoio e o entusiasmo do seu editor-chefe, Miguel Nogueira de Oliveira. Para que o suplemento jornalístico passasse às páginas de livro, a esse empreendimento se juntaram Lúcio Flávio Pinto, Cristovam Sena, Rute Sena, Paulo Sérgio Bastos e Rejane Jimenez, diretora de O Estado do Tapajós e gráficos liderados por Elivaldo Feitosa, da Gráfica Tiagão.

O Memória de Santarém [Editora O Estado do Tapajós, 420 páginas] representa para o seu redator e pesquisador, o jornalista Lúcio Flávio Pinto, “o esforço de salvar a história recente de Santarém da dilapidação, da diluição e do esquecimento. À falta de iniciativas sistemáticas e aglutinadoras, aqui há um conjunto de dados e análises que servem de trilhas para que o leitor se identifique e se situe no passado e o utilize como ferramenta para se posicionar hoje e amanhã”, escreveu Lúcio na apresentação do livro.


O livro é conjunto de informações, extraídas de jornais e outras fontes cotidianas, mostra que Santarém tem história e tem inteligência. De acordo com Lúcio, “Santarém não é um acampamento montado às pressas para abrigar pessoas em trânsito, em busca de sucesso ocasional e individual. Os personagens que surgem destas histórias e estórias participaram ou continuam a participar da construção de uma comunidade, de uma cidade, de um município e de um Estado, transmitindo entre si suas experiências e anseios”.


O diretor-editorial do Memória de Santarém, jornalista Miguel Oliveira, classifica a obra como “um livro de consulta sobre fatos e personagens marcantes da história de Santarém”. Ele explica que a publicação não é um álbum fotográfico: “O conteúdo livro é quase que documental. Tivemos a preocupação de incluir no livro, por exemplo, a transcrição de documentos oficiais ou eclesiásticos que estavam condenados ao limbo. Esse mérito o livro tem, que é de resgatar acontecimentos a partir do testemunho de personalidades e pessoas do povo".

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