Aritana Aguiar
Free lancer
Quem anda pelo centro comercial de Santarém percebe a ausência de lixeiras. Principalmente em áreas como a feira da Candilha e Mercado Modelo, as poucas existentes, ficam em locais distantes, e isso ocasiona que o lixo seja jogado na rua. Causando entupimento nos esgotos quando chove.
Nas travessas que vão das travessas 15 de Novembro até a Padre João, dificilmente encontra-se as lixeiras.Os pontos que se encontram as lixeiras são as paradas de ônibus, bancos, praças e a orla.
Um ponto de ônibus que está localizada próxima a Rua Padre João não tem nenhuma lixeira. Muitos comerciantes reclamam que precisam colocar pequenas lixeiras perto e/ou em frente os seus comércios. "Se eu não colocasse, a calçada ficaria cheia de lixo, por que as pessoas não têm onde jogar fazemos isso para diminuir a sujeira", declarou um comerciante.
A comerciante Thais Silva afirma ter dias que devido o acumulo de caixas, é preciso ficar na frente do seu estabelecimento, até que seja recolhida a noite.
Nos locais como a feira da Candilha e Mercado Modelo, tem a existência de containeres, que segundo os trabalhadores da área não é o suficiente, pois necessitam acumular caixas e lixo em frente aos comércios para que a noite o caminhão da Clean o recolha.
A reportagem procurou o responsável pelo plano de implantação de lixeiras o engenheiro sanitarista do setor de resíduos de lixo, João Santo. Ele afirmou que em 2005, quando a Prefeitura fez um contrato com a Clean,um dos itens, obriga a empresa o fornecimento e manutenção de lixeiras.
"O plano inicial esclarecia que o centro comercial de Santarém, entre a Praça São Sebastião até a travessa Assis de Vasconcelos, deveria ser implantado 500 lixeiras, devido o custo e por algumas calçadas serem estreitas impedindo a passagem dos pedestres. Nessa redução ficaram apenas 105 papeleiras(lixeiras), colocadas em pontos estratégicos, principalmente em parada de ônibus. "A orla foi a primeira a ser equipada, em seguidas as praças, como: Pescador, São Sebastião", declarou João Santos. E completa que não existe nenhum plano para abastecer a cidade com lixeiras, apenas em locais que serão reformadas ou construídas como praças, ruas asfaltadas, nessas situações que ocorrem abastecimento.
De acordo com João Santos, uma lixeira custa para o governo 103 reais, e sete reais a manutenção mensal, por isso a redução
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