Terminado o prazo para registros das candidaturas, são cinco candidatos na disputa ao governo do Pará. A coligação de Ana Júlia Carepa reúne o maior número de partidos (14 contando com o PTB), o maior tempo de TV, quase 9 minutos e terá a campanha mais cara R$ 47 milhões. A candidata tem o terceiro menor patrimônio. Cerca de R$ 80 mil em aplicação bancária. Não tem bens móveis e imóveis, segundo a declaração ao TRE.
Os partidos que estão com Ana Júlia são PT, PTB, PR, PP, PSC, PHS, PTN, PT do B e PTC, por PDT, PSB, PC do B, PRB e PV. A disputa reúne também o candidato tucano Simão Jatene da coligação “Juntos com o Povo”. Jatene declarou que gastará até R$ 10 milhões na campanha. O candidato tucano tem o maior patrimônio pessoal entre os concorrentes. Declarou bens que somam R$ 1,7 milhões. O tucano tem apoios formais do DEM, PPS, PMN, PRP, PSDC e PRTB.
O deputado Domingos Juvenil é o nome do PMDB na disputa. O partido sai sem coligações. Juvenil anunciou que gastará R$ 20 milhões na campanha. O patrimônio pessoal é de R$ 1,4 milhão.
Os recursos da campanha vêm do fundo partidário e também das doações de empresas e pessoas físicas. Estão também na luta pelo governo do Pará, os candidatos do PSOL, Fernando Carneiro, e do PSTU Cleber Rabelo. Rabelo declarou o menor gasto de campanha. Apenas R$ 25 mil. Carneiro deve gastar R$ 500 mil. O candidato do PSL Luiz Carlos Tremonte desistiu na última hora.
NA CÂMARA
Embora todas as atenções estejam voltadas para as chapas majoritárias (governo e Senado), disputa igualmente acirrada se dá na eleição proporcional. Em especial à Câmara federal. Nesse caso, os candidatos concorrem com os próprios alidos, o que torna a caça ao voto ainda mais agressiva.
O PT coligou com PTB, PR,PP,PSC, PHS,PTN, PT do B e PTC.Espera fazer entre sete e nove deputados o que alguns consideram uma avaliação muito otimista. Desses, entre três e quatro devem sair do próprio PT.
Sozinho, o PMDB tem a meta ousada de eleger seis nomes. O mais provável é que faça cinco, segundo especialistas. A coligação encabelada pelos tucanos reúne também o DEM que juntos podem fazer até quatro, três deles do próprio PSDB e um do DEM. O Democrata mais cotado é o deputado Joaquim de Lira Maia que concorre à reeleição.
O Pará tem 17 cadeiras na Câmara Federal e os partidos trabalham com coeficiente eleitoral em torno de 200 mil votos (o número mínimo para que a legenda ou coligação elejam um deputado federal). (Diário do Pará)
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