O Censo Demográfico do IBGE de Santarém iniciou suas atividades segunda-feira (02) somente no bairro do Livramento. Mas apenas terça-feira(03) começou o trabalho de coleta de dados em toda a zona urbana da cidade. Houve um arrombamento na agência sendo levado apenas o notebook do chefe da agência Edilberto Figueira, mas isso não impediu que os 255 recenseadores dessem inicio as suas atividades.
Até dia 20 de outubro todos os recenseadores terão que visitar os 48 bairros da cidade. Sendo que a cada recenseador visitará 300 domicílios. Segundo Edilberto Figueira, os bairros de Santarém têm uma média de duas mil casas. "Haverá a necessidade de alguns recenseadores ultrapassarem a cota de 300", explicou o Edilberto.
Segundo o chefe da agência de Santarém por dia cada recenseador irar visitar de 10 a 15 casas. "Com o passar dos dias depois que tiver mais a vontade e com pratica com certeza farão acima de 15 casas visitadas por dia", informou. As visitas serão feitas pela manhã e tarde.
Quanto ao val- transporte dos agentes que trabalharão na zona urbana o IGBE não irá contribuir somente quando houver alguma necessidade. Mas no caso dos agentes que irão para a zona rural, várzea será de responsabilidade do IBGE. "Será ajudado no transporte para locais como o planalto, além disso, terá a contribuição para a alimentação dos mesmos, já que ficarão nas localidades de até 15 dias", afirmou. Os recenseadores irão se apresentar para os presidentes das comunidades, o IBGE já feito contato e os comunitários darão um lugar onde o agente possa ficar até completar o levantamento.
Edilberto afirma que também haverá uma negociação em alugar motos para facilitar o trabalho dos agentes. "Aqueles que tiverem transporte próprio iremos negociar no sentido da gasolina, quem não tiver iremos alugar o transporte até mesmo dos próprios moradores", informou o chefe preocupado para que nada atrase na coleta de dados. Mas as visitas as localidades mais distante iniciarão no dia 9 de agosto.
Entre as localidades distantes estão Cochoeira do Aruã, Maró, região do Curuai, Arapiuns e Mojui dos Campos, irão até o limite das cidades de Placas, Ruropolis e Belterra. Para várzea e planalto viajarão de 30 até 40 recenseadores.
"Qualquer pessoa dentro do domicilio pode da informação sobre os demais membros das famílias contando que saiba", afirmou Edilberto. São mais de 100 perguntas entre elas saber a característica do domicilio, os moveis e eletrodomésticos, como se mantém. "Essas são para ter uma noção do déficit habitacional do país", explica.
De acordo com a resposta perguntas surgirão, por exemplo, se a pessoa estiver desempregada perguntam se está procurando emprego e qual o tipo. No final do dia os recenseadores levam os PDAs para a agência para enviar as informações diretamente para o Rio de Janeiro.
Mas, os recenseadores sentem gratificados em participar do Censo é o caso de Ananias de Sousa. "Estou feliz que posso contribuir para o Brasil crescer, sei o quanto é necessários esses dadas para os investimento de políticas públicas e privadas. Principalmente na Amazônia já que não é tão integrada no país", enfatizou. Como já teve contato com o público e vontade de participar de uma pesquisa o sonho está sendo realizado.
Para o João Vicente Silva, está participando pela 3º vez do Censo Demográfico do IBGE, esteve no de 1996 e 2000. " Acho importante esse levantamento porque saberemos os pontos necessários para saber onde investir. Saberemos no que Santarém precisa para gerar emprego e renda", declarou.
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