No Blog do Flanar:
Como já disse antes, não adianta comemorar nem ter esperança: o STF vai liberar todos os fichas sujas para as eleições do próximo mês. A menos que algo de surpreendente aconteça naquela corte. Mas surpreendente mesmo.
Mas se houvesse a possibilidade de o STF declarar a "Lei da Ficha Limpa" aplicável aos fatos ocorridos antes de sua vigência, a maior beneficiada com isso, no Pará, seria Marinor Brito. Candidata do PSol ao Senado, ela não conta com capilaridade eleitoral (como demonstrou sua candidatura à prefeitura de Belém), muito menos para enfrentar Jader Barbalho, Paulo Rocha e Flexa Ribeiro, este último virtualmente eleito. Se os dois primeiros saíssem da disputa na marra, Marinor estaria no lugar certo, na hora certa. Como são duas vagas, acabaria eleita, eis que os demais candidatos são ilustres desconhecidos. Os antigos diziam que isso equivale a um cavalo passar selado pela frente de quem precisa de transporte. Eu digo que isso equivale a um Rolls-Royce com motorista, parando na frente de Marinor, que é carregada no colo e depositada com todo carinho no assento para uma viagem de sonho.
Seria maravilhoso. Pena que, à frente, haja uma praça de pedágio chamada STF. Pedágio que o povo brasileiro continuará a pagar.
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