Aritana Aguiar
Free lancer
Começa mais um período de defeso de peixes na região Oeste do Pará, mas o IBAMA não dispõe de verbas para financiar um serviço de estatística pesqueira que venha confirmar ou não a eficácia do defeso de certas espécies ou até mesmo a inclusão de outras ainda que não estejam protegidas.
O responsável pelo setor de fauna e peixe do Ibama, Rodrigo Numeriano, revela que existe uma carência na região para ter um controle de aumento ou diminuição das espécies de peixes em se tratando de dados científicos. Mesmo assim afirma que estarão fiscalizando quanto ao período do defeso. E conta que grande parte das apreensões vem através de denúncias.
"Infelizmente na região existe uma carência forte em pesquisa justamente para saber se o defeso está funcionando, se tem aumentado ou não os estoques ou diminuído as espécies de peixes. Precisamos desses dados científicos para fazermos a legislação, que seja condizente no que acontece nos rios; sem esses dados fica complicado para fazer qualquer tipo de determinação", informou Rodrigo.
Ele conta que a Ufopa já demonstrou a intenção de pesquisar a potencialidade dos nossos recursos pesqueiros.
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