sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A cor daquele rio

Carlos Barretto  

Médico

 

Meu pai, nasceu na localidade de Barra de São Manuel, na tríplice fronteira dos estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso. Um local muito distante. Morreu desejando voltar a ver a região onde passou seus melhores dias, como sempre afirmava. O máximo que conseguiu, foi retornar a Santarém, para uma curta estadia, e rever a cor daquele rio. E era como ele sempre se referia aquela região, ressaltando "a cor daquele rio".
Passei a minha infância e parte da adolescência, ouvindo histórias daquele lugar.  E principalmente, ouvindo sobre aquele rio. Acontece que "aquele rio" é o Tapajós.

Alter do Chão - A cor do Tapajós (Imagem: Carlos Barretto)
E quem pode acreditar na cor deste rio?

Alter do Chão com filtro polarizador - Imagem Carlos Barretto
Ando muito preguiçoso neste início de 2011. Pra falar a verdade, desde o momento em que retornei de uma  magnífica viagem a Alter do Chão, ainda não consegui parar de trabalhar. Mas não posso deixar passar o momento de compartilhar as impressões daquela região. Como a vontade de escrever ainda não voltou a normalidade, vamos então tentar contar a história através de imagens.

Alter do Chão - Esplendor turístico com cenas de seu cotidiano...


Alter do Chão - ... cotidiano que resiste.
Santarém - Da orla, percebe-se intensa movimentação de embarcações com vários destinos e origens.
Santarém - A visão clara dos 2 rios através da cor: ao fundo, o Amazonas; em primeiro plano, o Tapajós
Santarém - Nunca uma garça me deixou chegar tão perto

Santarém - a bela borboleta também foi generosa
Santarém - E o que dizer do "Corrupião"?  Como explicar esta plumagem?

2 comentários:

Anônimo disse...

Fronteiras delimitam paises. O termo correto seria limites.

Anônimo disse...

Blogger,

Não é Corrupião.

O certo é...Mengão !!!