O Conselho Regional de Farmácia do Pará (CRF/PA) manteve sua posição em relação ao TAC (Termo de Ajuste de Conduta) que aumenta de duas para quatro horas a permanência de farmacêuticos em estabelecimentos do gênero em Santarém. Com isso, doze farmacêuticos já pediram demissão no município. Sem esse profissional, esses estabelecimentos estão suscetíveis ao fechamento se forem fiscalizadas.
"Para nós tudo estado mesmo jeito. Não vamos flexibilizar o TAC", garantiu Daniel Costa, presidente do Conselho. Ele esteve nesta semana em Santarém e reuniu com empresários e a Associação dos Farmacêuticos e Bioquímicos de Santarém.
Os empresários ainda tentaram junto ao Ministério Público fazer um aditivo ao TAC par que o aumento da carga horária passasse a vigorar somente em após a formatura de uma turma de Farmácia do Iespes (Instituto Esperança de Ensino Superior). Mas parece que o esforço dos empresários foi em vão.
"O TAC só pode ser flexibilizado com a assinatura do Conselho. Se não tivermos presentes, o documento não valerá e aí vamos cobrar o que está na lei: as oito horas diárias", disse o presidente.
Daniel disse que esteve em Santarém, mas não assinou nada. Ele explicou que não quer fechar estabelecimentos e sim garantir um direito da população. "Quer dizer que o paciente só poderá comprar antibiótico duas horas por dia? Isso não pode acontecer", reagiu.
2 comentários:
Se já não bastasse a falta de médicos na cidade, agora vem essa cobrança de 8 horas do farmaceutico dentro do estabelecimento de farmácia,Não dar pra ver que o mercado local não oferece esse profissional para atuar na cidade? Outro detalhe, é muito dificil vir alguem de Belém ou de outra cidade maior que Santarém pra vir trabalhar aqui.É complicado, eu não queria ter farmácia pra ficar essa sinuca de bico. E haja confusão!
Caro Editor
Ao invés de combatermos a causa, ficamos discutindo os efeitos. Temos mais farmácias que buracos em Santarém. Sinal que existem doentes para que todas elas sobrevivam. Para que combatermos as doenças se podemos comprar remédios. E cá entre nós sr Editor: haja farmacêuticos para atender todas elas ....
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