Aritana Aguiar
Repórter
A falta de medicamentos, que deveriam ser enviados pelo Ministério da Saúde, fez crescer em 2010 o índice de infestação de malária nos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no sudoeste paraense. A avaliação é feita pelos gestores das pastas de Saúde das duas cidades.
Em Itaituba, a cidade com maior número de casos, o garimpo é o local de maior concentração da doença segundo o secretário municipal de saúde, Manoel Diniz. Em Jacareacanga, nas tribos indígenas é onde há o maior número de casos. "A área de garimpo é uma área de difícil controle na proliferação do próprio mosquito, o que precisa ser feito para que não tenhamos essa transmissão maior é diagnosticar na base e logo tratar lá, antes que ele seja o vetor o veículo de transmissão, essa é a nossa preocupação", declarou o secretário.
Não há estrutura física e logística para que os trabalhos sejam desenvolvidos nos locais mais afetados. Além dos medicamentos, faltam veículos e insumos. Segundo Diniz, no ano passado, quando assumiu a Secretaria, os números de casos de malária enviados para Brasília eram pequenos. "Por que não estava sendo mandado via codificação desses casos. A nossa preocupação com os casos de malária é muito grande".
"Quando nós assumimos o governo há um ano nós não tínhamos dados lá em Brasília para justificar a remessa de medicação, hoje nós já temos um número real e por essa razão as medicações já vieram com maior brevidade. Nós tínhamos esse comentário é por que não tínhamos as informações para dá, questão de internet e quando chegamos já regularizamos e hoje a informação já está fidedigna", assegurou o secretário Diniz.
Em Jacareacanga, a falta de medicamentos também foi um problema. "O problema quanto aos altos índices de malária foi à falta de medicação que não foi só em Jacareacanga assim como outros municípios, Novo Progresso, Trairão, fizemos até uma campanha quanto trocas de medicamento", afirmou a enfermeira Leyla Sousa, suplente do Secretário de saúde do município.
Para ela, houve muita preocupação quanto à vacina do H1N1, esquecendo-se da malária. "Que era o que estava no auge, e se deixou de lado a malária. Quando foram atentar para a medicação de malária faltava um componente no Brasil que não dava para fazer, e com isso teve um pico muito alto em 2010 entre maio e outubro", explica.
O grande problema do município é a área indígena, onde se concentra a maioria dos casos de malária. No momento, a enfermeira não possuía os dados exatos. Ela explica que a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) tem recursos, como lanchas e combustível e uma equipe de profissionais que podem ir às áreas indígenas, além de terem nove microscopistas pagos pela prefeitura. "Pela questão da falta de medicação e essa mudança de secretaria de Funasa para Sesai houve muita paralisação deles, acho que foi um dos fatores", argumentou a enfermeira, explicando o provável motivo da não atenção dos órgãos para prevenção da doença.
Repórter
A falta de medicamentos, que deveriam ser enviados pelo Ministério da Saúde, fez crescer em 2010 o índice de infestação de malária nos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no sudoeste paraense. A avaliação é feita pelos gestores das pastas de Saúde das duas cidades.
Em Itaituba, a cidade com maior número de casos, o garimpo é o local de maior concentração da doença segundo o secretário municipal de saúde, Manoel Diniz. Em Jacareacanga, nas tribos indígenas é onde há o maior número de casos. "A área de garimpo é uma área de difícil controle na proliferação do próprio mosquito, o que precisa ser feito para que não tenhamos essa transmissão maior é diagnosticar na base e logo tratar lá, antes que ele seja o vetor o veículo de transmissão, essa é a nossa preocupação", declarou o secretário.
Não há estrutura física e logística para que os trabalhos sejam desenvolvidos nos locais mais afetados. Além dos medicamentos, faltam veículos e insumos. Segundo Diniz, no ano passado, quando assumiu a Secretaria, os números de casos de malária enviados para Brasília eram pequenos. "Por que não estava sendo mandado via codificação desses casos. A nossa preocupação com os casos de malária é muito grande".
"Quando nós assumimos o governo há um ano nós não tínhamos dados lá em Brasília para justificar a remessa de medicação, hoje nós já temos um número real e por essa razão as medicações já vieram com maior brevidade. Nós tínhamos esse comentário é por que não tínhamos as informações para dá, questão de internet e quando chegamos já regularizamos e hoje a informação já está fidedigna", assegurou o secretário Diniz.
Em Jacareacanga, a falta de medicamentos também foi um problema. "O problema quanto aos altos índices de malária foi à falta de medicação que não foi só em Jacareacanga assim como outros municípios, Novo Progresso, Trairão, fizemos até uma campanha quanto trocas de medicamento", afirmou a enfermeira Leyla Sousa, suplente do Secretário de saúde do município.
Para ela, houve muita preocupação quanto à vacina do H1N1, esquecendo-se da malária. "Que era o que estava no auge, e se deixou de lado a malária. Quando foram atentar para a medicação de malária faltava um componente no Brasil que não dava para fazer, e com isso teve um pico muito alto em 2010 entre maio e outubro", explica.
O grande problema do município é a área indígena, onde se concentra a maioria dos casos de malária. No momento, a enfermeira não possuía os dados exatos. Ela explica que a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) tem recursos, como lanchas e combustível e uma equipe de profissionais que podem ir às áreas indígenas, além de terem nove microscopistas pagos pela prefeitura. "Pela questão da falta de medicação e essa mudança de secretaria de Funasa para Sesai houve muita paralisação deles, acho que foi um dos fatores", argumentou a enfermeira, explicando o provável motivo da não atenção dos órgãos para prevenção da doença.
Sespa reforça vigilância dos casos de Malária
Agência Pará
A Coordenação Estadual de Malária, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) continua promovendo Oficinas de avaliação do Programa de Controle da Malária no Pará, para que profissionais que atuam no combate e controle da doença no interior do Estado possam discutir os avanços e os pontos a serem melhorados, visando ampliar ainda mais os atendimentos e ações nas áreas de cobertura estadual.
O município de Santarém já recebeu uma das oficinas. Nesta terça (26) e quarta-feira (27) serão realizadas outras duas, a partir das 8 horas, no Hotel Itaoca, localizado na avenida Presidentes Vargas, centro comercial de Belém, com avaliações direcionadas aos municípios do nordeste e sudeste do Estado e da Ilha do Marajó.
Essas ações técnicas envolvem não somente os profissionais que atuam diretamente na gestão dos problemas no municípios endêmicos, como também os dirigentes das Regionais de Saúde às quais estão vinculados. O secretário de estado de Saúde Pública, Hélio Franco, e o coordenador estadual de controle da malária, Bernardo Cardoso, estarão a frente das oficinas, que se estenderão por todo o dia.
Nos dois dias de atividades serão apresentados os municípios sobre Vigilância Entomológica e Controle de Vetores e também assuntos relativos à saúde indígena, como as dificuldades encontradas em relação ao controle da malária nessas áreas.
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