Museu João Fonna. Plenário onde funcionou o Senado Municipal e o salão do tribunal do júri. Foto: Miguel Oliveira |
Aritana Aguiar
Repórter
O turista que desembarca na Pérola do Tapajós para conhecer as nossas belezas naturais vê muita beleza, mas gasta pouco dinheiro. Em média, cada turista desembolsa cerca de R$ 200 por visita, segundo pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Turismo (Semtur) com dados da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas.
O turista que desembarca na Pérola do Tapajós para conhecer as nossas belezas naturais vê muita beleza, mas gasta pouco dinheiro. Em média, cada turista desembolsa cerca de R$ 200 por visita, segundo pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Turismo (Semtur) com dados da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas.
O coordenador de projetos da Semtur, Aureo Roffé, explica que há uma preocupação da secretaria em tentar apagar uma imagem negativa de alguns aspectos da região que impede que o turista passe mais tempo na cidade, pois os ncruzeiros não chegam a ficar 12 horas atracado no porto de Santarém.
O secretário de Turismo Arildo Nogueira informa que, de 2005 até 2011, Santarém já recebeu 153 mil turistas de cruzeiro. Eles injetaram cerca de R$ 30 milhões na economia santarena. São R$ 5 milhões por temporada. A maior parte desse dinheiro é gasta com a compra de artesanato. "Esse dinheiro é muito investido no artesanato local, é o setor que mais movimenta. E outro segmento bem procurado são os guias informais", explicou.
A atividade turística em Santarém gera cerca de 953 empregos diretos e 2.850 indiretos. Rooffé leva-se em consideração apenas três setores: hotéis, agências de turismo e restaurantes. "Nós sabemos que bem mais informalmente tem muito mais empregos indiretos aqui em Santarém, porque a maioria é informal", informou o coordenador.
Todos os prestadores de serviço são impactados pelo turista quando ele chega a cidade. "Quando está visitando compra remédio, roupa, água, gasolina, carros, entre outros. Tudo aquilo que ele pode utilizar na cidade são esses setores da economia que ele impacta", afirmou Roffé.
Na questão de guia turístico, há uma preocupação por parte da Secretaria. Segundo o coordenador de projetos da Semtur, Santarém tem apenas um guia turístico regulamentado. Pois a profissão é regulamentada por lei federal, os demais são guias informais. Por que há necessidade de cadastro e registro.
Segundo o coordenador, a expectativa da Secretaria é que no final de 2011 o IFPA (Instituto Federal do Pará) forme sua primeira turma de guia turístico, 30 estudantes. Para que logo na cidade haja normatização e profissionalização dessa atividade. O secretário explica fala que há a necessidade, pois em Santarém passam mais de 20 mil turistas por temporada. A maioria vem de países como Estados Unidos, Canadá, França e Itália.
Para fomentar o turismo em Santarém, principalmente de cruzeiro, uma das articulações da Secretaria são cursos de capacitação para os grupos de carimbó, que fazem a recepção dos turistas. "Estamos trabalhando a questão de um palco para fazer as apresentações nas Docas, porque as Docas são regidas por normas internacionais, então há todo um processo para que possa utilizar aquele espaço", afirmou Arildo Nogueira. E outras ações que segundo o secretário parecem ser simples e pequenas, mas possuem um impacto muito grande.
Os navios turísticos vêm por temporada que começa no mês de outubro e encerra no mês de maio do ano seguinte. Para a temporada que começou em 2010 e encerra em maio de 2011, há confirmação de 29 navios, no qual 9 vão diretamente para Alter do Chão, há uma média de 800 turistas por navio.
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