segunda-feira, 2 de maio de 2011

Encontro em Santarém debate estudo sobre águas doces do Baixo Amazonas

Da Sema:

Especialistas e técnicos em meio ambiente se reuniram para debater estudos sobre águas doces do Baixo Amazonas em Santarém. O “IX Encontro de Estudos e Debates sobre Águas Doces do Baixo Amazonas - Sistemas Fluviais do Oeste do Pará: potenciais e desafios", encerrado na última sexta-feira, 29, incluiu mini-cursos sobre Instrumentos de Planejamento de Recursos Hídricos, Padrões de potabilidade de água para consumo humano, Ecopoluição dos rios; e mesas redondas, em que os profissionais discutiram os Usos Múltiplos e Planejamento dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Tapajós.
Paulo Altieri, diretor de Recursos Hídricos da Sema, também avaliou positivamente o encontro. Para ele, o tema chama a atenção do público local e nacional, por estar inventariada na localidade uma série de barragens para a geração de energia elétrica. “A questão da energia elétrica foi um dos assuntos mais discutidos, porque cria uma grande expectativa na região, afinal o rio Tapajós é considerado, junto com o Madeira, um dos principais do ponto de vista estratégico na matriz energética do Brasil”, explicou Altieri.
Ainda segundo o diretor, o encontro foi uma oportunidade para a Sema mostrar as expectativas e oportunidades do Governo do Estado sobre a questão energética. “Do ponto de vista da expectativa, o Estado vai aumentar a compensação pelos royalties da geração de energia, ou seja, quanto mais geração de energia, mais recursos o Estado terá para investir em desenvolvimento; da ótica de oportunidades, o Estado poderá aprimorar o Sistema Estadual de Gestão de Recursos Hídricos (Segreh)”, complementou.
O evento teve também a participação do conferencista do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (Desa), da Universidade Federal de Minas Gerais –– (UFMG), Dr. Eduardo Von Sperling, que falou da importância do saneamento na manutenção dos sistemas fluviais.
Duas técnicas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) do Pará, Verônica Santos e Luciana Cavalcante, foram responsáveis pela apresentação do estudo sobre Instrumentos de Planejamento de Recursos Hídricos. Participaram, também, a Agência Nacional das Águas, representada pelo diretor de Planejamento, Dalvino Trocolli e equipe; Ministério de Minas e Energia; Ministério dos Transportes; Universidade Federal do Amazonas, e Universidade Federal do Oeste do Pará.

Capacitação

Paralelamente a esta programação, a Diretoria de Recursos Hídricos (Direh) da Sema, fez a Capacitação em Gestão dos Recursos Hídricos para os municípios do Baixo Amazonas. O objetivo foi habilitar a equipe técnica das secretarias municipais de meio ambiente para a gestão dos recursos hídricos no Estado, e criar condições e capacidades técnicas para a gestão integrada de recursos hídricos.
Na avaliação da coordenadora de Informação e Planejamento Hídrico da Sema, Verônica Santos, a capacitação foi excelente, porque conseguiram atingir o público alvo, de 10 municípios; apresentar a política de recursos hídricos e o atual cenário da gestão da bacia hidrográfica, no cenário estadual e nacional. “Tentamos destacar a importância do fortalecimento da gestão ambiental municpal. Outro destaque foi que todos tiraram suas dúvidas sobre outorga e demonstraram interesse em fazer parceria conosco, para realizarmos outros cursos nos municípios em que eles vivem”, relatou a coordenadora.

Um comentário:

Anônimo disse...

CRIAR ESTADOS NA REGIÃO NORTE É NACIONALIZAR A AMAZÔNIA.
NÂO HAVERÁ PREJUÍZO AO BRASIL E SIM MAIS INVESTIMENTOS NA REGIÃO
Quero parabenizar o senador Mozarildo Cavalcanti, pela coragem de levantar um problema de segurança nacional e pensar em criar um pólo de desenvolvimento e segurança nacional. Essa região é absolutamente esquecida por nossas autoridades, um região onde vivem milhares de brasileiros que foram condenados ao isolamento e deixados em uma zona de fronteira sem a devida vigilância de fronteira. O desmando e a falta da presença do poder público nessa região fragilizada ao narcotrafico. Não se justifica em nosso país termos o Estado do Amazonas maior que muitos países vizinho ao Brasil, inclusive países da Europa e termos Estados pequenos como Alagoas e Sergipe.È preciso criar o Estado de Solimões para que essas cidades do extremo oeste do Amazonas sejam acolhidas com a presença do poder público. Assim como o Estado do Tapajós será uma realidade futura, o estado do Solimões também deve ter sua devida atenção