Leitor que preferiu o anonimato comenta que apesar da Sespa anunciar a repactuação dos valores contratados pela ProSaúde com a empresa paulista Gamso para os servições de hemodiálise do Hospital Regional do Baixo-Amazonas, que segundo o deputado estadual Alexandre Von está superfaturado, sustenta a tese de que mesmo com a redução do valor desse contrato o custo do serviço está acima da tabela paga pelo SUS:
Mesmo após essa redução, o Serviço de Hemodiálise do HRBA administrado pela empresa GAMSO, contratada da Pró-Saúde, continua superfaturado. É só fazer as contas: uma sessão de hemodiálise pelo SUS custa R$155,00. O hospital tem aproximadamente 70 pacientes em hemodiálise. Cada paciente faz em média 13 sessões por mês. Portanto, serão 910 sessões / mês. Valor total: 910 x R$155,00 = R$141.050,00. Mesmo considerando um valor de sessão em torno de R$200,00 ainda assim teremos como custo mensal total: R$182.000,00. Portanto, qualquer valor acima disso precisa ser muito bem justificado.
Outro leitor informa que além do superfaturamento do contrato com a Gamso existem outras terceirizações que encarecem os serviços prestados por empresas contratadas pela ProSaúde:
Parabéns ao jornalista por denunciar essas irregularidades que acontecem nos bastidores do hospital regional, mas saibam que isto é a ponta de um iceberg. Existem muitas outras tercerizações (UTI, Laboratório, oncologia, hemodiálise....)que estão sugando o dinheiro do povo. Espero que o governo abra o olho para o roubo de dinheiro público. Parabéns
3 comentários:
Caro jornalista,
Acho que está na hora da Pró-Saúde ceder aos interesses políticos e pessoais do Vereador Nélio Aguiar para assumir o cargo de diretor técnico do Hospital Regional. Embora os médicos não aceitarem...
Que você acha?
Afinal, ano que vem tem eleições e o Nélio deve estar pleiteando uma vaga de vice do Alexandre Von.
Por isso o empenho do Deputado em apoiar o Nélio em suas estratégias. E no hospital regional é mais fácil aparecer de bom moço e de bem feitor do que no Hospital Municipal ou como vereador.
Caro jornalista e anônimo, a tropa de choque começou a atuar e levantando especulações e tentando desviar do assunto da matéria pois em momento nenhum o caro cidadão rebateu o que foi comentado no blog. Faça a defesa da Ganso e da Prósaúde
Com relação aos comentários recentes sobre a hemodiálise do HOSPITAL REGIONAL DO BAIXO AMAZONAS, também quero colocar a minha cuia e expressar minha indignação com a atitude omissa do Governo do Estado do Pará frente a essa ¨sacanagem¨ perpetrada pela PRÓ-SAÚDE contra o povo, não só de Santarém, mas de todo o Oeste do Pará. Na gestão do HOSPITAL REGIONAL DO BAIXO AMAZONAS, a referida OS (Pró-Saúde) deixa a desejar ao não implantar todos os serviços previstos no contrato com a SESPA, na relação com os médicos, trazendo médicos de fora (alguns para trabalhar somente poucos dias no mês, onerando ainda mais os custos com elevados honorários, passagens aéreas, hospedagem, alimentação, etc...) , uma vez que aqui em Santarém nós temos profissionais médicos nas mesmas especialidades, tão ou mais competentes dos que os que a PRÓ-SAÚDE traz de fora; também deixa a desejar no superfaturamento dos serviços (denúncia do Deputado Alexandre Von) o que se torna mais grave pois configura desvio de verba pública destinada a custear o atendimento à saúde da população.
Quanto a nota da SECOM, simplesmente dizer que reduziu em R$400 mil o pagamento mensal da hemodiálise no Hospital Regional não é o que a população esperava. Não está informando nada. O correto seria informar quanto estava sendo pago mensalmente para essa firma GAMSO prestar os serviços de hemodiálise, e com a redução de R$400 mil, quanto vai passar a ser pago. A propósito, se foi feita essa redução de R$400 mil sem que tenha ocorrido redução no nº de pacientes e máquinas, cabe uma pergunta: Quem ficava com esses R$400 mil (ou mais), desde que o serviço de hemodiálise foi implantado no Hospital Regional a mais de 30 meses? Não sou especialista no assunto, mas sei que o serviço de hemodiálise é custeado pelo SUS (portanto VERBA FEDERAL), que repassa o valor para o Estado do Pará (SESPA), a qual repassa para a PRÓ-SAÚDE (Hospital Regional de Santarém) que por sua vez paga pra firma GAMSO. É importante também que a SESPA informe se a PRO-SAÚDE/GAMSO presta contas do valor recebido; se o faz, é inadmissível que a comissão (possivelmente submetida ao comando do Coordenador Geral dos hospitais regionais do estado do Pará), responsável pelo exame/fiscalização dos contratos e documentos apresentados não tenha verificado esse superfaturamento de R$400 mil (ou mais). É voz corrente aqui em Santarém que o Sr. Roberto Carepa, que era o Coordenador Geral dos hospitais regionais do Estado do Pará durante o governo da sua irmã, a ex-governadora Ana Júlia Carepa, defendia ardorosamente os interesses econômicos da GAMSO junto à PRÓ-SAÚDE/SESPA. Persiste uma dúvida cruel: Quem na verdade é o(a) todo(a) poderoso(a) que está por traz da PRÓ-SAÚDE (e da GAMSO) e consegue amordaçar e deixar de mãos atadas o Governo do Estado do Pará?
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO, MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E ESTADUAL, MEMBROS DO EXECUTIVO E LEGISLATIVO, SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA DO OESTE DO PARÁ: VAMOS ABRIR ESTA CAIXA PRETA DA PRÓ-SAÚDE!!!!
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