segunda-feira, 13 de junho de 2011

Chega a Holanda primeiro lote de soja responsável brasileira


O grupo brasileiro André Maggi concretizou, em Roterdã, a venda de 85 mil toneladas de soja certificada como responsável para empresas holandesas. Entre as compradoras está o grupo Ahold e a Associação Holandesa da Indústria de Alimentação de Animais (Nevedi), que representa os maiores processadores de carne no país. 

Empresas, ONGs e governo holandês participaram do encontro em que foi entregue simbolicamente o certificado da produção do grão conforme os critérios da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS). Na ocasião, a multinacional anglo-holandesa Unilever também anunciou a compra de 5 mil toneladas de soja responsável no Brasil para o consumo no mercado brasileiro.  

"Entramos numa nova fase. Os produtores podem produzir, certificar e, talvez o mais importante, o mercado pode comprar soja responsável, virou realidade", comemora Jan Gilhuis, da Iniciativa Holandesa de Comércio Sustentável.  

Tais acordos são celebrados como históricos. Foram necessários seis anos de discussão entre ONGs, empresas e produtores para se chegar a um consenso sobre os critérios de certificação da da soja responsável. “Para um produtor receber a certificação é necessário que cumpra mais de 90 critérios baseados nas boas práticas agrícolas, responsabilidade ambiental e social, com os trabalhadores e comunidade, além do cumprimento da lei", explica Gilhuis.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Sr Editor
Uma pena essa nota ter chegado depois de termos rabiscado o Contraponto ao mencionado pelo Padre Edilberto no seu artigo "A farsa da moratória". Esse artigo creio que coloca as coisas em seus devidos lugares não precisando de mais discussões quanto ao assunto e nem precisaria do contraponto.
A Holanda (um dos principais compradores de soja do Brasil) e por isso foi o país mais questionado pelo Greenpeace pela exigência de uma ação contrária a novos desmatamentos e daí a aplicação da chamada moratória, ao aceitar as condições de venda da AMaggi significa que a moratória se encontra valendo e sendo exigida nessas tratativas. Ela não é uma farsa.
Fecha a discussão.
Antenor Pereira Giovannini