O PT, através do seu presidente Rui Falcão, escudado pelos deputados federais Claudio Puty, Beto Faro e Zé Geraldo, foram, ontem, às barras da Procuradoria Geral da República, impetrar pedido de investigação contra o senador Mario Couto (PSDB-PA), acusando-o de “chefe da quadrilha” que protagonizou fraudes na ALEPA, quando o mesmo era presidente da referida Casa.
É óbvio que quem já é denunciado por supostas delinquências, Puty e Faro, não está impedido de denunciar as supostas obliquidades alheias, portanto, nada a reparar na atitude dos deputados, tão pouco do próprio PT, também useiro e vezeiro em protagonismos de escândalos nacionais.
Todavia, como os missivistas têm protuberâncias inflamáveis, o senador Mario Couto não deixou por menos e começou, ontem mesmo, a atear fogo na palha: mirou o deputado Puty e o qualificou de o “mais corrupto” de todos, prometendo metralhar algumas de suas supostas delinquências, ainda hoje, da tribuna do Senado.
Prometeu, também, Mario Couto, bater à mesma porta que bateram os deputados, e protocolar pedido igual a respeito de supostas estripulias do deputado Puty quando era chefe da Casa Civil e durante a campanha de deputado federal.
O presidente do PT nacional, por ocasião da entrega do documento contra Mario Couto à PGR, declarou que “o PT é partido que mais defende a ética”.
Permita-me o presidente Rui Falcão fazer uma emenda à asserção: pode o PT até ser o partido que mais defende a ética, mas, na mais perfeita tradução do espeto de madeira, é o partido que menos a tem praticado nos últimos 8 anos. Para constatar isto, basta acessar o noticiário.
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Nota da redação:
O deputado federal Beto Faro, outro signatário da denúncia contra o senador Mário Couto, responde a processo por formação de quadrilha e grilagem de terras, em Santarém, resultado da operação 'Faroeste', cujo nome é uma alusão ao referido parlamentar, à época superintendente do Incra no Pará.
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