(Foto: Hugo Américo/ Ascom Ibama)
Um comboio com oito caminhões, carregados com 181 cabeças de gado, cruzou nesta segunda-feira (22) o centro de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, levando mais um lote dos bois apreendidos na região em março durante a operação Disparada. O município, que está entre as dez que mais desmatam a Amazônia paraense, praticamente parou para ver o cortejo com os animais entrar pela BR-163 (Cuiabá-Santarém), que cruza a cidade, seguindo na direção de Itaituba, distante cerca de 400 km, onde vão aguardar até serem doados.
Os animais fazem parte de um dos três rebanhos apreendidos pela operação Disparada no Pará. São cerca de 900 bois que eram criados na fazenda Jatobá, uma propriedade ilegalmente desmatada e embargada pelo Ibama, cujo fazendeiro tentou por mais de três meses impedir na Justiça a conclusão da doação do gado apreendido. Vencidas nos tribunais todas as liminares, o Ibama começou a retirar o gado de Novo Progresso na quinta-feira (11/08) e, até o momento, movimentou um terço do rebanho.
Mais 14 caminhões chegam nesta terça-feira (23/08) à cidade para encerrar a retirada, que acontece sempre escoltada por agentes do Ibama e homens do Batalhão de Polícia Ambiental de Belém, acompanhados por helicóptero. “A prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta contra o desmatamento e há empenho de parte da população em coibir as práticas ilegais, mas as ações de uma minoria tem exigido um forte aparato de segurança para se diminuir o avanço dos desmates em Novo Progresso”, explica o gerente do Ibama em Santarém, Hugo Américo Schaedler, lembrando que setores ligados aos pecuaristas da cidade chegaram a acorrentar o helicóptero do instituto no início das ações da operação Disparada.
Para retirar o gado apreendido em Novo Progresso, que possui o segundo maior rebanho de gado do Pará, com cerca de 1,2 milhão de cabeças, os agentes do Ibama vem enfrentando até táticas de guerrilha. “Houve sabotagem de pontes numa tentativa de isolar a fazenda onde estava o gado, armadilhas com pregos para danificar as viaturas, caminhões e bloqueios de estradas, enfim, uma série de atentados à ordem pública que dificultaram, mas nunca chegaram a impedir nosso trabalho. Todo o gado apreendido vai sair do município”, diz Schaedler. “E se o desmatamento não cair na região de Novo Progresso, haverá tantas apreensões de gado nas áreas embargadas pelo Ibama quantas forem necessárias”, complementa o superintendente-substituto do órgão no Pará, Alex Lacerda. ( Com informações são do Ibama)
Os animais fazem parte de um dos três rebanhos apreendidos pela operação Disparada no Pará. São cerca de 900 bois que eram criados na fazenda Jatobá, uma propriedade ilegalmente desmatada e embargada pelo Ibama, cujo fazendeiro tentou por mais de três meses impedir na Justiça a conclusão da doação do gado apreendido. Vencidas nos tribunais todas as liminares, o Ibama começou a retirar o gado de Novo Progresso na quinta-feira (11/08) e, até o momento, movimentou um terço do rebanho.
Mais 14 caminhões chegam nesta terça-feira (23/08) à cidade para encerrar a retirada, que acontece sempre escoltada por agentes do Ibama e homens do Batalhão de Polícia Ambiental de Belém, acompanhados por helicóptero. “A prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta contra o desmatamento e há empenho de parte da população em coibir as práticas ilegais, mas as ações de uma minoria tem exigido um forte aparato de segurança para se diminuir o avanço dos desmates em Novo Progresso”, explica o gerente do Ibama em Santarém, Hugo Américo Schaedler, lembrando que setores ligados aos pecuaristas da cidade chegaram a acorrentar o helicóptero do instituto no início das ações da operação Disparada.
Para retirar o gado apreendido em Novo Progresso, que possui o segundo maior rebanho de gado do Pará, com cerca de 1,2 milhão de cabeças, os agentes do Ibama vem enfrentando até táticas de guerrilha. “Houve sabotagem de pontes numa tentativa de isolar a fazenda onde estava o gado, armadilhas com pregos para danificar as viaturas, caminhões e bloqueios de estradas, enfim, uma série de atentados à ordem pública que dificultaram, mas nunca chegaram a impedir nosso trabalho. Todo o gado apreendido vai sair do município”, diz Schaedler. “E se o desmatamento não cair na região de Novo Progresso, haverá tantas apreensões de gado nas áreas embargadas pelo Ibama quantas forem necessárias”, complementa o superintendente-substituto do órgão no Pará, Alex Lacerda. ( Com informações são do Ibama)
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