Paulo Cidmil fez um comentário sobre a postagem "Sobre a declaração de Simão Jatene analisando o Pós-Plebiscito...":
Não estou sugerindo fazer uma campanha emotiva tipo tenham pena de mim, tanto que afirmo "Os habitantes das cidades periféricas do novo Pará desconhecem nossa realidade. Precisam saber que a vida deles irá melhorar pós-plebiscito e que a divisão será boa para todos".
Não estou sugerindo fazer uma campanha emotiva tipo tenham pena de mim, tanto que afirmo "Os habitantes das cidades periféricas do novo Pará desconhecem nossa realidade. Precisam saber que a vida deles irá melhorar pós-plebiscito e que a divisão será boa para todos".
Estou falando de vantagens: preservar Carajás e se ver livre do problema que é administrar o Oeste do Estado é uma grande vantagem para o Pará. O TAPAJÓS autônomo receberá investimentos que indiretamente beneficiará Belém, nosso principal centro de abastecimento, enquanto a BR163 não vem.
Minha sugestão é termos uma campanha autônoma junto aos eleitores do Novo Pará, marcar nossa diferença, e isso, passa por nossa história e isolamento do centro do poder, o que determina as desvantagens de sermos parte do Estado do Pará.
O gerenciamento do Oeste, hoje, é um problema para o Pará. As distâncias tornam qualquer ação do Estado na região uma operação problemática. Veja: TERRA SANTA 900 Km de Belém, JURUTÍ 850 Km, ORIXIMINÁ 820 Km, ALENQUER 700 Km, isso em linha reta, só que aqui envolve avião e barco ou estradas impraticáveis; NOVO PROGRESSO 1.200 Km, JACAREACANGÁ 2.000Km, toda a região da BR163 e Transamazônica, para chegar, envolve avião escasso até Itaituba e estrada precária. Carajás também tem problema parecido, apesar do acesso rodoviário melhor e menores distâncias, mas compensa com uma contribuição significativa para os cofres do Estado.E vc? Parece estar sugerindo que compremos os votos dos eleitores de Belém, ta falando sério?
3 comentários:
Meu amigo , você está despreza os companheiros do carajás que estão estendendo a mão aos tapajoaras. sem eles não vamos chegar a lugar nenhum. Não seja ingênuo, esse é o desejo dos contra que pregam a desunião.
Sem os votos do Carajás não chegamos a lugar nenhuma, e para falar a verdade sem o dinheiro deles também não. Por isso devemos seguir unidos e juntos conquistar o belenense, com boas campanhas, com campanhas inteligentes, criativas , bote a cabeça para funcionar e não pregue a desunião a quem será um fato decisivo na campanha. Ao invés de matérias intrigantes , seja produtivo e caminhem retos e não com meias voltas.
A campanha não está ganha e restam somente 3 meses para angariar votos.
Caro amigo, eu discordo de vc quando diz que a distancia de algumas cidades da capital do para, e motivo para se dividir o estado, eu morei durante vinte e oito anos nas cidades que vc nominou, e nunca me senti abandonado pelo governo do estado, mas sim pelos gestores locais ou seja prefeitos, e lhe pergunto porque seus representantes, elleitos com seus votos, não cobram que por exemplo que o governo anterior levasse a cidades uma forma de resolver os problemas locais, as estradas estão nesse situação amigo, porque o roupo vem de brasilia, o problema não esta na distancia do nosso querido estado, e sim em muitos governos bandidos que assumiram e nada fizeram, assim como prefeitos que só visam sua estabilidade, conheço cidades que mesmo sem grandes recursos aplicaram bem as verbas e melhoraram as vidas de seus minicipes.
eu não concordo com o amigo que esse seja um motivo para dividir nosso querido estado, espero que nossos politicos se unam e busquem juntos recursos para que obras sejam feitas tanto ai na minha querida santarem, como nas outras cidades que morei e amos a todas, e ainda tenho a esperança que meus amigos que ai residem continuem bem, pois hoje moro aqui em belém e lhe digo, amigo que vc está equivocado quando diz que os moradores daqui estão e melhor condições, venha passar um mês aqui antes do plebiscito, e depois vote com a certeza que aqui nos sofremos mais do que vcs ai nessa terra abençoada por deus.
Prezado anônimo, não estou dizendo que devemos ignorar Carajás. No Tapajós, onde a mobilização de recursos para a Camapanha é quase nenhuma, a frente que organiza a campanha do SIM parece estar apostando todas as suas fichas na campanha conjunta com Carajás, que diferente do Tapajós, tem recursos para gastar e mais o Duda Mendonça como o mago milagreiro.
Só estou lembrando que são duas regiões com realidades distintas. E essa diferença é percebida por politicos e população do novo Pará.
Alerto que o Tapajós deve ter sua própria estratégia de abordagem junto a população de Belém e novo Pará.
Não devemos nos limitar a seguir as estratégias de campanha do Carajás.
A mim parece claro que a população do Tapajós votará favorável a emancipação de Carajás, o mesmo me parece que ocorrerá em Carajás com relação ao Tapajós.
Agora pondere comigo: Se na região metropolitana, onde existe mais de 2,5 milhões de eleitores, Carajás e Tapajós, são vistos de formas diferentes tanto pelos políticos que farão a campanha do NÃO quanto pela população, porque nós, do Tapajós, devemos nos limitar apenas a campanha conjunta que será realizada com Carajás.
Estou reivindicando que o Tapajós, além do que já será realizado em parceria com Carajás, tome iniciativas próprias. Coerentes com sua história e realidade político econômica, inclusive explorando o fato de que nossa luta por emancipação, é mais difundida e aceita junto a população do novo Pará.
Não importa o que eu, cidadão e eleitor, penso individualmente sobre o Estado do Carajás, tenho consciência que precisamos caminhar juntos.
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