Tv Centro-América
Sete pessoas que estavam sendo feitas reféns há cinco dias por índios da aldeia Kururuzinho, em Alta Floresta, a 800 quilômetros de Cuiabá, na divisa de Mato Grosso com o Pará, foram libertadas na manhã deste domingo (23). A negociação direta ficou sob a responsabilidade do secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos.
O grupo foi resgatado de helicóptero e levado até Alta Floresta e seguirá para Brasília onde será recebido nesta tarde pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, segundo a assessoria do órgão. Porém, ainda não há previsão do horário de chegada.
Ainda conforme a assessoria, é bom o estado, tanto físico quanto psicológico, dos quatro funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai), dois técnicos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e um antropólogo contratado pela EPE que estava realizando uma pesquisa junto à tribo.
Como condição para liberar os reféns, os índios exigiram do governo federal agilidade no processo de demarcação na terra indígena Kayabi, aguardada por mais de 20 anos. Além disso, eles protestam contra a implantação da Usina Hidrelétrica de São Manoel, próxima à aldeia.
E foi justamente para explicar que a construção da usina não causaria impactos negativos aos indígenas que os representantes da Funai e outros técnicos se dirigiram até a aldeia no início desta semana. Porém, acabaram sendo retidos no local pelos índios. Agora, vão continuar as negociações e uma reunião deve ser realizada ainda nesta semana com as lideranças indígenas.
Um comentário:
Até quando as matérias jornalisticas vão fazer esse ridículo papel tendencioso contra os povos indígenas, isso sem contar a o despreparo e desconhecimento conceitual de termos comumente usados. Se querem fazer um bom trabalho, pelo menos se preparem melhor, vão estudar um pouco
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