Aritana Aguiar
Da Redação
Pesquisas ligadas ao clima destacam a região Oeste do Pará, especialmente Santarém, como sendo um das mais quentes da Amazônia. Também apontam para um crescimento de dois graus Celsius na temperatura do município nos próximo 50 anos. Os efeitos mais visíveis têm sido as grandes estiagens e a redução do período de chuvas. A previsão é feita pelos pesquisadores da unidade local do LBA - Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia.
Da Redação
Pesquisas ligadas ao clima destacam a região Oeste do Pará, especialmente Santarém, como sendo um das mais quentes da Amazônia. Também apontam para um crescimento de dois graus Celsius na temperatura do município nos próximo 50 anos. Os efeitos mais visíveis têm sido as grandes estiagens e a redução do período de chuvas. A previsão é feita pelos pesquisadores da unidade local do LBA - Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia.
"As pesquisas evidenciam que o clima no planeta está mudando e que um dos primeiros efeitos dessa mudança é o aumento da temperatura média do planeta, o aquecimento global. Para a região Amazônica, os estudos têm apontado para a mesma direção, em especial para a região de Santarém. Os modelos de diferentes centros de pesquisas sobre mudanças climáticas apontam para os próximos 50 anos um acentuado aumento de temperatura", alerta o pesquisador Rodrigo da Silva, coordenador geral do LBA e professor da Universidade Federal do Oeste do Pará.
Dois graus podem parecer pouco, mas, segundo Rodrigo, esse aumento na temperatura poderá trazer sérias conseqüências: regiões que eram áridas podem ficar mais áridas, regiões com poucas chuvas passarão a receber mais chuvas, são vários cenários. "Cada região vai responder de uma maneira peculiar", garante o coordenador do LBA em Santarém, acrescentando que a Amazônia poderá sofrer proporcionalmente com esse aquecimento global, as florestas segundo os pesquisadores poderão se tornar uma savana.
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Leia a matéria na íntegra na edição impressa de O Estado do Tapajós
Um comentário:
O alerta não é de hoje, mas ao que parece não há conscientização para as mudanças previstas... Enquanto isso, continuam os desmatamentos, a exploração desmedida de madeiras e outros recursos naturais da nossa Amazônia.
As grandes secas já são uma constante. Será que o "celeiro do mundo" vai continuar exuberante por muitos e muitos séculos?
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