Há quem desconfie que o surgimento repentindo, nesse período eleitoral, de processos na pauta do Tribunal Regional Eleitoral visando o afastamento dos prefeitos de Santarém e Marabá, carrega em seu bôjo a intenção de criar cizânias entre as lideranças políticas que lideram a campanha do SIM no plebiscito.
Os processos que estão sendo colocados em pauta - embargos sobre o afastamento do prefeito Maurino Magalhães, de Marabá, e o processo que pede a cassação da prefeita de Santarém, Maria do Carmo, tramitam originalmente há mais de 3 anos e o TRE não tornou sua tramitação célere.
Quem pediu a cassação de Maurino foi João Salame, hoje presidente da Frente Pro-Tapajós. Quem pediu a cassação de Maria do Carmo foi o DEM, do deputado Lira Maia, hoje presidente da Frente Pro-Tapajós. Todos esses políticos estão envolvidos na campanha do Sim.
Entenderam?
Em plena campanha eleitoral estadual, políticos que estão unidos pela redivisão do estado, voltam-se a se digladiar politicamente na corte eleitoral, quando os processos já perderam a sua finalidade, uma vez que já se decorrem mais de 2/3 dos respectivos mandatos e, se houver nova eleição, a mesma será indireta, pela Câmara de Vereadores.
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