quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

3 batalhões da PM estão de braços cruzados em Belém

No Espaço Aberto

Começa a greve. Clima entre oficiais e governo é de tensão.

Então é assim.
Três batalhões da PM amanhecem hoje em greve, muito embora novas negociações, a partir das 9h desta quinta-feira, tentem reverter a parada e evitar que o movimento se amplie.
O Espaço Aberto apurou que foi tensa, pra lá de tensa, a reunião, no final da tarde de ontem, entre oficiais da PM com o comandante-geral, coronel Daniel Mendes; o secretário de Segurança, Luiz Fernandes, e a secretária de Administração, Alice Viana.
A reunião começou com atraso de 3 horas.
A titular da Sead disse que o governo do Estado iria dar um aumento, escalonado, entre 12% a 20% para os praças.
Em relação ao oficialato, explicou que seria feito um estudo para se apresentar um proposta. Foi estipulado o prazo até amanhã para a apresentação desse estudo.
A secretária afirmou que o restante das reivindicações dos praças, como tempo integral, dedicação exclusiva e interiorização, entre outras, seria negociado a partir somente a partir de de março de 2012.
Oficiais presentes reagiram.
Não concordaram com a proposta do governo de separar os oficiais e praças em categorias distintas, pois a carreira policial militar é única.
Outros oficiais se pronunciaram e, ao final, foram aplaudidos pelos colegas de farda.
Representantes das associação dos praças também alegaram que não aceitaram o era oferecido pelo governo e apoiaram os oficiais, dizendo que a PM é única e as propostas de melhorias salariais também devem ser únicas.
Apesar das manifestações, a secretária foi irredutível, sob a alegação de que o Estado atravessa uma crise financeira, fruto de desmandos do governo petista de Ana Júlia Carepa.
Depois do encerramento da reunião, o comandante-geral designou uma comissão de oficiais para, juntamente com as dos praças, negociar com o governo.

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