segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sespa investiga causas de registros de hantavirose em Oriximiná, Santarém, Itaituba e Novo Progresso


A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Ministério da Saúde e o Instituto Evandro Chagas vão iniciar um trabalho de vigilância ecoepidemiológica no município de Oriximiná, oeste do Pará, onde, em 2011, ocorreram dois casos de hantavirose, que foram notificados em Santarém. Além de Oriximiná, houve seis casos de hantavirose em Novo Progresso e um em Itaituba, municípios do sudoeste paraense, totalizando nove registros da doença em todo o Estado ano passado, com oito mortes.

A hantavirose é uma doença infecciosa grave, causada pelo hantavírus e transmitida por ratos silvestres, que eliminam o vírus pela saliva, fezes e urina. A infecção no humano ocorre pela inalação dessas secreções misturadas com poeira, principalmente em ambientes fechados. É uma doença altamente letal e pode levar à morte por insuficiência respiratória. Embora possa ser confundida, no início, com gripe, dengue, leptospirose, malária e outras doenças íctero-hemorrágicas, exige outro tipo de atendimento. Não se deve hidratar o paciente como ocorre em casos de dengue, por exemplo.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores no corpo, tosse seca, mal estar geral e dificuldade respiratória, que aparece rapidamente.(Com informações da Agência Pará)

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