sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Lidiane já é “de maior”

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal

O escândalo teve repercussão internacional: uma menor estava presa na mesma cela com 26 homens na delegacia de Abaetetuba. Mas isso já é coisa do passado. Lidiane atingiu a maioridade – e continua na senda do crime. Quem ainda se interessa por ela?

L. S. P. já pode ser tratada por seu nome completo: Lidiane Silva Prestes. Ela deixou de ser menor de idade. Completou 20 anos. A partir de agora, talvez já não interesse mais senão a uma microscópica parcela da multidão de gente que se chocou com a situação dela quatro anos atrás.
Seu caso se tornou escândalo – nacional e internacional – no dia 20 de novembro de 2007. Ela foi descoberta numa cela coletiva com 26 homens em Abaetetuba, onde permaneceu presa durante 26 dias. Queixou-se de ter sido submetida a violência sexual, abuso sexual, ameaças, agressões físicas, maus tratos e fome. Seus cabelos foram cortados, os pés queimados. 

A juíza da 3ª vara criminal de Abaetetuba, responsável pelo processo da menor, Clarice Maria de Andrade Rocha, então com 50 anos, foi absolvida pelo Tribunal de Justiça do Estado, que não acatou o parecer do Corregedor Geral, Constantino Guerreiro, pela punição da magistrada. Mas ela acabou sofrendo a aplicação da pena mais rigorosa da carreira da magistratura, a demissão compulsória, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço (de nove anos), pelo Conselho Nacional de Justiça, que avocou para si o processo
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