Na Câmara Municipal de Santarém, acontece de um tudo.
Mesmo quando acontece, não acontece.
Entenderam?
Pois bem.
Sobre a moção de repúdio de alguns vereadores diante das declarações recentes do padre católico Edilberto Sena, durante a sessão que discutiu a construção de portos de exportação de grãos no lago do Maicá, o presidente da Casa, vereador Reginaldo Campos, que é evangélico da igreja da Paz, sentou em cima do documento para ver se o clima, entre irmãos do clero e do parlamento, esfriei e todos comunguem do mesmo senso de perdão.
Informa a assessoria de imprensa da Câmara, que " sobre a
Moção de Repúdio da Câmara, sugerida por alguns vereadores à Diocese de
Santarém e a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil, repudiando a fala do
padre Edilberto Sena, que em seu pronunciamento na recente sessão Tribuna
Livre, que discutiu a implantação de Portos na região Maicá, no entendimento de
alguns parlamentares ofendeu o Poder Legislativo e aos vereadores, o presidente
da Câmara, Reginaldo Campos (PSB), disse preferir
que a moção não fosse feita, mas ressalta que o plenário é soberano para
decidir".
Reginaldo
Campos defende o diálogo, aproveitando o momento da campanha da fraternidade,
“procurarmos conversar e entender que todos nós falhamos. Muitas vezes
cometemos erros que nem queremos, acredito que no tempo certo o Padre Edilberto
irá se retratar com este Poder, estamos abertos a conversar, o padre Edilberto
tem entrada a qualquer momento no Poder Legislativo, será sempre bem vindo”,
argumenta, de acordo com a assessoria da Câmara.
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