Helenilson Pontes e Márcio Pinto: pobreza de discurso |
Frase atribuída ao secretário de educação do estado, Helenilson Pontes, dá conta que o titular da Seduc classificou a greve dos professores de ser mais importante que "míseros reais no contracheque.”
Márcio Pinto, líder do Sintepp em Santarém, rebateu escrevendo em sua página no facebook, que as aulas suplementares cortadas do contracheque, embora 'miseras', davam para pagar muita coisa no final do mês.
Vê-se que a postura encetada por dois dirigentes - um governamental e outro sindical - reveste-se de pobreza de discurso em tempo de movimento paredista no estado.
Primeiro, Helenilson foi infeliz ao cutucar onça com vara curta, contribuindo para acirrar os ânimos pois tocou num ponto sensível a todo o funcionalismo: o bolso.
Segundo, Márcio acabou dando um tiro no pé, pois, se míseros reais 'são vitais para satisfazer as nossas necessidades', os trocados das horas extras nada compram no final do mês, por óbvio, já que as horas normais não são lá grande coisa.
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