A insatisfação dos candidatos ao concurso da Caixa Econômica Federal pode ganhar os tribunais. No Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e Pará foram protocoladas reclamações nas procuradorias da República.
Nos dois primeiros casos, candidatos que não conseguiram chegar a tempo pediram a anulação do concurso e a reaplicação da prova, usando como justificativa a violação dos princípios de isonomia. Alegaram que não houve informações claras e que, em alguns locais, os portões foram fechados antes da hora. Os próximos dias serão decisivos, pois espera-se definição de pelo menos um dos procuradores.
Em Goiás, a reclamação questionou o porte de celular no local de prova. “Apesar de ser proibido no edital, a organizadora oferecia sacos invioláveis que isolavam o perigo do celular. Então a denúncia não foi adiante”, afirmou a assessoria de imprensa da Procuradoria da República no estado.
No Pará, a denúncia é de que um envelope contendo as provas chegou violado ao local do exame. A procuradoria vai pedir explicações à Cesgranrio sobre o que ocorreu. No mesmo estado, ainda em junho, candidatos reclamaram que a prova só seria aplicada em duas cidades — Belém e Santarém —, e o Ministério Público Federal pediu que o número de cidades fosse ampliado.
A Caixa argumentou que não haveria tempo hábil para isso e propôs contemplar outras cidades nos próximos concursos
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