sábado, 4 de julho de 2009

Lúcio Flávio Pinto; Ferrovia

Editor do Jornal Pessoal

Em 1963, a Estrada de Ferro do Tocantins, que fazia o transporte entre pontos não navegáveis (no verão) em torno de Tucuruí, que viriam a ser submersos pela barragem da hidrelétrica, recebeu um grande reforço: quatro locomotivas foram incorporadas ao seu acervo. As máquinas pertenciam à Leopoldina, em operação no “sul” do país. Poderiam ter sido úteis se fossem mais novas. O problema era que, fabricadas em 1880, já estavam com mais de 60 anos nos costados só nos trilhos nacionais. A questão se tornaria irrelevante três anos depois: a ferrovia do Tocantins foi erradicada pelo governo militar, assim como a Bragantina. Trem público, nunca mais: só linhas particulares, por concessão federal.

Amazônia é isso.

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