Paulo Cidmil fez um novo comentário sobre sua postagem "A voz do leitor: contraponto":
Quem elege é o eleitor, e esse mesmo eleitor é vitima de sonegação e manipulação de informações, as quadrilhas que controlam os Partidos também controlam os principais meios de comunicação do Estado, ele, eleitor, está sujeito a pirotecnia de informação, através de um marketing que transforma candidato em produto palatável que só os tubarões da política podem produzir porque custa muito dinheiro. A miséria da população é usada como moeda de troca. Sabe-se que os candidatos de poder econômico compram os votos através de muitos artifícios e até mesmo com dinheiro vivo. Quem sabe o Pará também nas eleições não ganha mais um campeonato da impunidade, afinal existe forte suspeita na forma de apuração e de totalização dos votos no Estado, muitos já argumentam não haver justificativa para o atraso na totalização cujo Pará já é o campeão.
Se existe a corrupção no Brasil, no exterior, no nosso tempo ou outrora em civilizações até extintas; se a história da política contemporânea produziu malufs, quercias, bushs, não foi para justificar a existência de Jader, Paulo Rocha e uma centena de pilantras se locupletando para assaltar os cofres públicos. O fato de o presidente Lula ser respeitado mundialmente e sua gestão ter realizado avanços sociais, não deveria ser argumento para justificar os caminhos da falta de ética e honestidade pelo qual o seu Partido dos Trabalhadores enveredou, onde os fins justificam qualquer meio para permanecer no poder. Afinal o mínino que podemos esperar de nosso presidente é que seja respeitado e que nos represente com dignidade em outros estados e continentes, ser motivo de orgulho para os brasileiros é a sua obrigação!
O povo nunca foi burro, manifesta-se a partir do que sabe e vê e do que é possível entender, e sabe que muito se mente. Para o dito povão, tudo é emergência, do ângulo de onde ele vê, não existe diferença, para ele tudo será como dantes, não importa se Ana Julia, Jader ou Jatene. Pensa com o estomago e na cesta básica, no material escolar, na vaga da escola para o filho, na promessa de um lote no terreno invadido, no óculos, no par de sapatos e até no dinheiro vivo dado pelos partidos abastados arrecadado no caixa 2. Mas é mais fácil mandar prender e responsabilizar o que se “corrompe” por desinformação que banir da política o corruptor esclarecido que continuará como autoridade e sendo um “honrado” cidadão.
Paulo Cidmil
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