Ainda nesse caso, alguns promotores afoitos se apressam em procurar os holofotes para tentar mostrar serviço.
Foto: NoTapajós |
Ontem, por causa das fortes chuvas que caíram sobre a cidade, houve desabamento de paredes do antigo Theatro Victória, que está passando por obras de restauração para abrigar ali alguns setores do MP estadual. O prédio foi cedido em regime de comodato pela prefeita Maria do Carmo.
Após o sinistro, apenas o engenheiro responsável pela construtora que executa a obra apareceu no local, mas suas explicações bem que poderiam ser dadas por quaisquer pedreiros: as paredes desabaram porque choveu forte.
O MP está na obrigação de vir a público explicar o porquê uma obra com essas caracterísiticas não ter sido dotada de cuidados especiais e de não haver um plano preventivo de isolamento do entorno.
O MP é o fiscal da lei. O MP não está acima da lei. Quem vai processar o MP por esse dano ao patrimônio histórico de Santarém?
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Atualização às 11h57:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Na tarde desta quarta-feira, 19, ocorreu desabamento de parte da parede externa do Teatro Vitória, em Santarém, que está em obras e será todo restaurado pelo Ministério Público do Estado. Não houve vítimas e a empresa responsável pela obra , MD Engenharia, já tomou todas as medidas preventivas para isolar a área.
O Ministério Público do Estado informa que está acompanhando todas as providências tomadas em relação ao ocorrido. O engenheiro responsável pela obra, Ricardo Sampaio, esclarece que desde sábado já estava sendo feito um trabalho preventivo, porém o desabamento ocorreu antes que o trabalho chegasse à parede afetada.
O fato foi ocasionado pelas chuvas intensas na região, que provocou acúmulo de umidade no rejunte dos tijolos, feitos à época com cal e argila. Os técnicos da obra informam ainda que a parede será reconstruída, inclusive com reaproveitamento de parte do material, uma vez que os tijolos permanecem inteiros, estando o problema localizado no rejunte dos mesmos.
O Departamento de Engenharia do Ministério Público do Estado já tomou conhecimento dos fatos e informa que na planilha de licitação já estava previsto o reforço estrutural do prédio, cuja estrutura tem 114 anos. Esclarece ainda que o projeto de restauração permanece o mesmo, e que acompanha todas as providências tomadas pela empresa.
Assessoria de Imprensa do Ministério Público- Polo Baixo Amazonas
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