Antenor Giovaninni
Estamos em guerra, mas, lamentavelmente nossos dirigentes acham que não.
Uma guerra silenciosa que aos poucos vai minando seja ricos, pobres, gordos, magros, crianças, homens, mulheres, anciãos. Não há distinção de cor. Qualquer um pode ser pego.
Uma guerra com nome dengue. E nada é feito.
Apenas números em estatísticas.
Nenhum dirigente age de maneira pró-ativa para que a população realmente se conscientize de que dengue mata e não escolhe vítimas. Ninguém encabeça a uma passeata pelas ruas, uma panfletagem, discussões ao ar livre nos bairros, na periferia, uma campanha diuturna no rádio e televisão alertando para que a população limpe seus quintais, não jogue lixo na rua. Não deixe caixas e reservatórios destampados, que não deixe recipientes pelos quintais com chance de acumular água, enfim, alertar de forma exaustiva.
O que não pode é essa omissão, esse descaso como se dengue fosse apenas uma gripe passageira. Quantos já morreram e quantos precisam morrer para que alguma coisa mais séria e mais eficaz seja feita pelas autoridades?
Nas escolas de todos os níveis temos um exército que poderia ajudar, o comércio poderia ser outra ferramenta a serem usadas, as igrejas de que religião for seria outro exército de pessoas, afora as Forças Armadas, a PM, as televisões, as rádios, os blogs, os jornais, enfim existem maneiras de atingir o mais variado público na tentativa de minimizar esses números.
Na grande maioria as pessoas acham que não acontecem com elas, apenas com os vizinhos e quando vai ver ela já está dentro da sua casa.
Os terrenos baldios são caso à parte. A falta de um Plano Diretor efetivo com Código de Postura abrangente daria condições à Prefeitura ações até de tomada do terreno depois de sucessivas multas não pagas, tal qual em outras tantas cidades do País. Um deposita de lixo proliferando e propagando essa doença em vários bairros apenas beneficiando seu dono numa especulação imobiliária. Que ela seja permitida, porém dentro de regras de limpeza, muramento e calçamento.
Até quando iremos esperar?
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