domingo, 25 de janeiro de 2009
Pequenos partidos recusam assinar documento em favor de Helenilson Pontes
Embora verbalmente Helenilson tenha ouvido palavras de incentivo à sua prentensão, na hora dos representantes dos nanicos chancerar o papel passado, o recuo foi inevitável.
Até porque muitos que ali estavam presentes temem ser desautorizados pelo comando regional de seus partidos.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Manchetes deste sábado de O Estado do Tapajós
DEM E PSDB TERÃO CANDIDATO ÚNICO
NÉLIO AGUIAR ARTICULA CANDIDATURA INDEPENDENTE
PROPAGANDA NO RADIO E TELEVISÃO COMEÇA DIA 20
ASFALTO DEIXADO POR EX-PREFEITA MARIA DO CARMO LEVADO PELA ENXURRADA
PREFEITO JOSÉ MARIA TAPAJÓS QUER INDENIZAÇÃO POR OBRAS DE MÁ QUALIDADE
OBRAS DE AMPLIAÇÃO DO AEROPORTO WILSON FONSECA DEMORARÃO 3 ANOS
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Resumo político da sexta-feira
1- O deputado Antônio Rocha(PMDB) descobre um plano do PT para rachar o seu partido. Petistas estimulam candidaturas avulsas de José Maria Tapajós e Maurício Corrêa. Rocha reage e reunião do partido encerrada ainda há pouco define que nome do candidato será conhecido apenas na convenção do dia 1º. Foi criada uma comissão para negociações com outros partidos.
2- Nélio Aguiar, vereador do PMN, tenta articular pequenos partidos para inflar a candidatura de Helenilson Pontes pelo PMDB. Caso ele não seja candidato, Nélio admite lançar seu nome como candidato independente.
3- PT desiste de procurar nome entre os filiados e passa a articular uma candidatura fora do partido, de preferência dentro do PMDB.
4- O deputado Alexandre Von, do PSDB, mantém seu nome à disposição do partido para concorrer as eleições, mesmo sem o apoio do deputado Lira Maia, do DEM.
5- Lira Maia, do DEM, não decidiu se entra na disputa. No final da tarde de hoje, Lira Maia e Antônio Rocha mantiveram um reunião. Pode surgir uma acordo com vistas as eleições de 2010.
6- Democratas e Tucanos acertaram que a oposição terá apenas um candidato.
Internet prejudica atualização
Desculpe, leitor.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Mesários serão treinados a partir de 17 de fevereiro para nova eleição
Vereadores podem ser candidatos a prefeito de Santarém
Mas outro experiente advogado diz que sua banca está prontinha para o festival de impugnações que virão por aí.
TRE convoca eleição para prefeito de Santarém dia 8 de março
O pleno aprovou a convocação das eleições para prefeito de Santarém no dia 8 de março.
Como o site antecipou, com exclusividade, em nota cifrada para preservar suas fontes.
TRE discute neste momento convocação de novas eleições em Santarém
Ontem, o Democratas entrou com reclamação junto ao TSE pela demora do TRE em convocar o novo pleito no prazo de 40 dias.
Von versus Tapajós
José Maria Tapajós, prefeito, disse hoje que o barco da administração está ancorado em porto seguro, pelo menos durante os 21 dias em que governa o município.
Nessa praia de pontos de vistas diametralmente opostos, prenuncia-se chuvas e trovoadas se não for acionado, logo logo, o corpo de bombeiros.
UFPA vai liberar listão no sábado
Vai neste sábado, 24, a relação de candidatos que participarão da terceira fase do Processo Seletivo Seriado 2009 (PSS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A última fase do concurso será realizada no dia 1º de fevereiro. Mais de 15.000 estudantes deverão participar do processo, segundo estimativa do Centro de Processos Seletivos da UFPA (Ceps).
Everaldo tentou retardar a posse de José Antônio Rocha
Everaldo argumentou que José poderia ser um dos nomes que o PT poderia 'admitir' como candidato fora dos quadros do partido se houver novas eleições para prefeito e que sua volta ao secretariado poderia lhe causar embaraços legais.
Mudo, Rocha ouviu com atenção os apelos do secretário de planejamento, mas com o seu jeito mineiro de fazer política encerrou o assunto com uma profecia:
- Não te preocupa Everaldo, se alguém na família tiver que ser candidato, essa pessoa será eu.
Empate contra o Águia dá vice-liderança ao São Raimundo
Com a vitória do Paysandu sobre o Castanhal, o Papão chegou ao sexto ponto e lidera o campeonato.
Atualizações em ritmo lento
Perdão, leitores.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Nélio Aguiar nega posse a Erlon Rocha
O juiz eleitoral Sílvio Maria, consultado por Nélio, deu parecer contrário à pretensão de Erlon.
Rocha declara 'guerra' a Helenilson no PMDB
Rocha adiantou que conversou com o deputado Jader Barbalho no último final de semana e que ouviu do chefe do PMDB paraense para que "não ligue para boatos e que em Santarém o partido tem nome", o dele, é claro.
Rocha ocupou o microfone da Rádio Rural para desmentir o que afirmara na véspera o advogado Helenilson Pontes que já se intitula o único candidato do PMDB à prefeito que tem condições de reunir todos os 12 partidos que estiveram coligados no pleito de 5 de outubro.
Site ultrapassa a barreira dos 90 mil acessos de IP único
Depois do temporal, Seminf atua por toda a cidade
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Santarém, na Rua Cruzeiro do Norte, em particular as caixas que recebem as águas pluviais, conhecidas como bocas de lobo, foram entupidas por pedaços de madeira e galhos de árvores, provenientes de cortes feitos por moradores e deixados em via pública, como pedaços de açaizeiro que foram arrastados pela enxurrada obstruindo as caixas. Porém as equipes de limpeza e de obras estão no local executando a desobstrução da drenagem superficial e recuperando os danos causados pelas chuvas.
Outras equipes de limpeza também estão em pontos que foram afetados pelo temporal, sendo que o grande problema é o entupimento de galerias, bocas de lobo e canaletas por entulhos deixados em vias públicas, como na Travessa Luíz Barbosa, Agripino de Matos, Plácido de Castro, Magalhães Barata e Curuá-una.
Nove são condenados a mais de 40 anos de prisão por tráfico de droga em Monte Alegre
Matias Laurente Tananta, Gabriel Mangabeira Lopes, Duberley Garibello Fernandez, Lucivaldo de Souza Oliveira, Gilberto Padilha da Silva, Benjamin Duran Meneses, Gustavo Ramires de Sá, José dos Santos e Pedro de Araújo Antunes foram condenados, cada um, a 4 anos de 10 meses de reclusão.
O magistrado absolveu todos os réus da acusação de associarem-se para a prática do crime, por não ter encontrado provas suficientes nos autos do processo. Se essa acusação fosse acolhida, as penas seriam ainda mais elevadas. Da sentença do juiz José Airton Portela cabe recurso para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
A Polícia Federal, segundo a denúncia do MPF, já monitorava os réus algum tempo antes de prendê-los em flagrante e de apreender a droga. A cocaína estava acondicionada em 62 pacotes de balões e fita adesiva, divididos em três sacos e escondida no mato, próximo da embarcação que a trouxe. A entrega só não se consumou em virtude da interferência da Polícia Federal.
A acusação do Ministério Público narra que o entorpecente, proveniente da Colômbia, foi transportado por Matias, Gabriel e Duberley a partir da cidade de São Paulo de Oliveira (AM) até Monte Alegre, através de barco. Gustavo e José dos Santos contrataram Matias e Gabriel para que transportassem a droga e aguardavam em Monte Alegre o recebimento da mercadoria. Benjamim viajou com Gustavo e José para acompanhar a entrega da droga. Lucivaldo e Gilberto receberiam parte da droga transportada, o que não chegou a acontecer em virtude da atuação policial.
Na sentença, José Airton Portela destaca que as provas reunidas nos autos não deixam quaisquer dúvidas sobre a participação dos réus na ação criminosa. “A materialidade do tráfico sobrevém da apreensão de substância entorpecente - cocaína - escondida no mato, às margens de um rio, próximo da embarcação que a trouxe e resta incontroversa, conforme o laudo de constatação e de exame em substância”, afirma o juiz.
Portela rejeitou as alegações de que teria havido coação por parte dos policiais federais no momento do flagrante e posteriormente, por ocasião de sua lavratura. Acrescentou não haver dúvidas de que “os réus se houveram com a vontade livre e conscientemente dirigida ao transpor substância entorpecente de uso proscrito (cocaína) ou que a tiveram em sua guarda.”
Fonte: Justiça Federal - Seção Judiciária do Pará - Seção de Comunicação Social
Manchetes desta quarta-feira de O Estado do Tapajós
ANA JÚLIA SANCIONA LEI DO ZONEAMENTO DA ÁREA DA BR-163
COMERCIÁRIOS RECLAMAM DE OMISSÃO NA FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
PREFEITO COMANDA CAMPANHA CONTRA A DENGUE
SOSÉ ANTÔNIO ROCHA ASSUME SEMSA AMANHÃ
PODER PÚBLICO CRITICADO NA POSSE DA DIRETORIA DA ACES
VIOLÊNCIA, UAM FERA SEM CONTROLE NO ESTADO DO PARÁ
MÍNIMO DE r$ 465 VIGORA A PARTIR DE FEVEREIRO
PATRULHA MECANIZADA SUCATEADA PREJUDICA AGRICULTORES DE BELTERRA
JURUTI GANHA ESCOLA DE SUSTENTABILIDADE COM APOIO DA ALCOA
ALTERAÇÕES PODEM AUMENTAR ADESÕES AO SIMPLES NACIONAL
Site volta a ser atualizado
Desculpe, leitor(a).
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Matemática frívola
A data da conclusão das eclusas de Tucuruí foi transferida mais uma vez. Agora é prevista para março de 2010, em pleno período pré-eleitoral. Só neste ano a previsão é de que a obra abocanhe 500 milhões de reais, o que, em algum momento do passado, foi tido como o custo total da transposição do rio Tocantins, barrado há mais de três décadas pela represa da hidrelétrica de Tucuruí.
Tapajós troca secretário de saúde
Confirmando furo deste site, o médico Alverne Lopes, ex-secretário de saúde na gestão de Lira Maia será o diretor-geral da Semsa.
Prazo para TRE convocar eleições em Santarém termina dia 26 de janeiro
Se não o fizer, o TRE vai ser provocado pela procuradoria regional eleitoral em Belém ou pelos advogados do partido Democratas junto ao TSE, em Brasília.
Erlon Rocha tenta assumir mandato
Na semana passada, o presidente em exercício da Câmara, Bruno Figueiredo baixou portaria determinando que Erlon se afastasse definitivamente do cargo de gerente regional do Detran no prazo de 10 dias como condição para empossá-lo no cargo de vereador.
Mesmo afastado do Detran, Erlon - que é filho do deputado Antonio Rocha-, teve negado sua posse esta semana pelo vice-presidente da Câmara vereador Nélio Aguiar.
Henry Ford
Henry Ford II nunca foi ao Tapajós ver com seus próprios olhos o plantio de seringueiras formado por seu pai, o fundador da indústria automobilística que virou símbolo do capitalismo no mundo. Mas em 1944 o filho do magnata americano foi reconduzido à presidência da Companhia Ford Industrial do Brasil, juntamente com Kristian Orberg (diretor-gerente), Archibald Johnston, seu substituto nas ausências ou impedimentos, e HB J. Craig e R. I. Roberge, diretores. O único brasileiro que participava da diretoria era Edmar Jovita. Os outros brasileiros da cúpula da Ford, que tinha sua sede em Belém em um dos casarões da rua Gaspar Viana, estavam no conselho fiscal: Jovelino Coimbra, Rodrigo Lira de Azevedo, João Ribeiro da Silva e Luiz Dib-Doce, suplente. Foi o último ano de integral atuação da empresa no Pará. Em 1945 ela venderia sua propriedade de um milhão de hectares, em Fordlândia e Belterra, ao governo federal. E desistiria de vez de extrair borracha para suas necessidades na Amazônia, por ironia da natureza a terra nativa da Hévea Brasiliensis. Passou a suprir-se no Oriente, através de terceiros.
Reforço para a Emater
Pantera joga amanhã em Parauapebas
A equipe do Pantera retorna a Belém na quinta-feira e de lá segue para uma mini-temporada de treinamento em Castanhal durante a realização do Fórum Social Mundial, que acontece em Belém de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, período em que o Parazão 2009 ficará suspenso.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Parauapebas supera o Rio de Janeiro na Balança Comercial e fica em oitavo lugar no ranking nacional
No saldo da Balança - o valor das exportações menos as importações -, Parauapebas ficou com US$ 3,7 bilhões e conquistou o 2o. lugar no ranking nacional, perdendo apenas para Macaé, no Rio de Janeiro. O resultado mostra a importância da cidade do Sudeste do Pará para a economia brasileira. Desde 2005, Parauapebas já subiu quatro posições no ranking nacional e teve um aumento no volume de exportações de 166%. Naquele ano, a cidade paraense contribuiu com US$ 1,4 bilhão e saldo de US$ 1,3 bilhão.
Projeto Rondon faz operação no Oeste do Pará
Em Santarém, a base operacional de 150 universitários que estudam no sul do país será o quartel do 8º BEC, na serra do Piquiatuba.
Daqui os estudantes se deslocarão para os municípios circunvizinhos durante o mês de fevereiro.
Prefeito inaugura quadra no Arapixuna
A obra foi construída através de recursos do Governo do Estado, por meio de uma emenda parlamentar apresentada pelo Deputado Carlos Martins, com contrapartida da Prefeitura.
Tapajós falou sobre a importância de construção de uma quadra de esporte na zona rural do município. "Entendo que os projetos e ações do governo precisam chegar a todos os munícipes, independente de onde moram. Eu posso dizer hoje publicamente que os projetos estão fluindo e, enquanto eu estiver à frente da prefeitura, não vão parar", ratificou.
Ao final da solenidade de inauguração, os comunitários de Laranjal receberam do governo Kits esportivos.
(Fonte: Assessoria de Imprensa PMS)
Maria do Carmo está licenciada do MP sem remuneração
A ex-prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima (PT) permanece afastada do Ministério Público até que o Supremo Tribunal Federal decida o recurso extraordinário que ela interpôs, para tentar reformar decisão anterior do Tribunal Superior Eleitoral que cassou o registro de sua candidatura.
No Diário Oficial do Estado de hoje foi publicada a Portaria nº 189/2009, do Ministério Público, que concede à ex-prefeita licença para tratar de interesses particulares, a contar de 1º de janeiro passado. O requerimento dela, datado de 01/01/2009, foi protocolado em 07 de janeiro (primeiro dia útil do ano, pois o MP estava de recesso desde 19 de dezembro de 2008).
Essa licença, nos termos do art. 139 da LCE nº 57/2006 (Lei Orgânica do MP-PA), mencionado na Portaria, é sem vencimentos. Era a única modalidade de licença que a ex-prefdeita, podia tirar sem precisar reassumir as funções.
Nas demais modalidades de licença previstas na Lei Orgânica, segundo fontes ouvidas, pelo blog, ela teria de reassumir e, para isso, precisaria cancelar previamente sua filiação partidária. Com a licença sem vencimentos, ela mantém-se afastada do MP e mantém a filiação partidária.
Detalhe: a licença é pelo prazo máximo de dois anos, mas poderá ser interrompida pela interessada a qualquer tempo antes desse prazo. Portanto, se o STF lhe for desfavorável, ela poderá, querendo, voltar tranquilamente para o MP.
A seguir, a íntegra da portaria:
Pesquisa dirigida
Os cenários testados junto com o nome do candidato do PSOL incluem os deputados Alexandre Von e Antônio Rocha, Helenilson Pontes, Nélio Aguiar, Inácio Corrêa, Reginaldo Campos e Gilmar Pastana.
Usina colonial: é Belo Monte
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
Talvez a projetada hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, se torne única na história da energia em todo mundo: o custo da geração irá superar o da transmissão. Jorge Palmeira, presidente da Eletronorte, diz que a obra da usina sairá por valor “superior” (não diz em quanto) a seis bilhões de reais. Já a linha de transmissão custará R$ 7 bilhões. Em geral, a hidrelétrica é muito mais cara do que a sua linha. Por que a diferença?
Belo Monte foi concebida para gerar energia para consumidores que estão a grande distância e não para atender demanda local. Suas linhas de transmissão poderão chegar a três mil quilômetros de extensão para que ela atinja os mercados mais eletrointensivos do país. Como o pacote completo do projeto, superando R$ 13 bilhões, dificilmente atrairia interessado e ainda exporia o seu custo a críticas, a obra foi dividida em duas partes e assim será licitada (ainda neste semestre, na expectativa da estatal).
Como se trata de um projeto colonial, de transferência de energia bruta para transformação em outro local, o que acontecerá é que essa linha de transmissão será quase só de mão única. No período úmido, quando chover bastante no vale do rio Xingu, ela remeterá para o sul uma enorme quantidade de energia, que a Eletronorte continua a dizer que chegará a 11 mil megawatts (um terço a mais do que a potência máxima de Tucuruí).
No período seco, quando não haverá água suficiente, em algum momento sequer para movimentar uma só das 20 máquinas da casa de força da usina, não virá por esse linhão a energia do sul, que estará em período hidrológico favorável, através do sistema integrado nacional. Por quê? Porque não haverá demanda significativa em torno de Belo Monte, típico projeto de enclave e não de desenvolvimento, para absorver a carga justificável para transferência em alta tensão por essa distância.
Se o que a Eletronorte diz for verdadeiro, mesmo em certos momentos do verão no Xingu, quando poderá estar gerando de 800 a até mil MW, Belo Monte continuará a ser um sangradouro de energia do Pará se não surgir empreendimentos produtivos associados à oferta abundante de energia. Por enquanto, essa relação não foi estabelecida. O que existe são conjecturas e especulações. Ou, quando muito, intenções não consolidadas.
Se Belo Monte sair, o Pará se tornará o maior exportador de energia bruta do Brasil (é o 3º no momento). Talvez do mundo. Não é um título que nos honre, muito pelo contrário. Estará mandando para outros lugares um dos principais insumos do desenvolvimento para se subdesenvolver cada vez mais.
“Vamos entrar em território pantanoso”
ENTREVISTA: ARNALDO JORDY – RELATOR DA CPI DA PEDOFILIA
O relator da polêmica CPI da Pedofilia, deputado Arnaldo Jordy (PPS), antecipa os próximos passos das investigações, diz que não teme pressões e antecipa convocação do deputado Luiz Sefer para depor,
O senhor tomou conhecimento de que sua vida estaria sendo investigada por supostos envolvidos em crimes de pedofilia numa forma de tentar pressioná-lo a não ir até as últimas conseqüências nas investigações?
ARNALDO JORDY – Quem não deve não teme. Nas últimas eleições para a prefeitura de Belém, abri de forma espontânea para o Ministério Público os meus sigilos bancário e fiscal. Fui o único candidato a fazer isso. Então, não tenho nada a temer. Vou cumpri o meu dever como relator da CPI.
A CPI vai convocar o deputado Luiz Sefer para depor?
JORDY - Não há como não tomar o depoimento do deputado Luiz Sefer depois que mesmo foi à tribuna da Assembléia falar sobre as supostas denúncias de pedofilia contra ele e praticamente intimar a CPI a convocá-lo para depor a fim de que ele mesmo possa se defender.
Quais serão os próximos passos da CPI?
JORDY – Dia quatro de fevereiro serão ouvidas Socorro Maciel, da Delegacia de Atendimento ao Adolescente (Data) e Eugênia Fonseca, do Pró-Paz. Depois, a CPI vai adentrar em campo espinhoso. O próprio líder do PSDB na Assembléia, José Megale, entregou denúncia sobre m suposto envolvimento do irmão da governadora Ana Júlia em pedofilia, com boletim de ocorrência policial. Isso também certamente terá que ser investigado. Vamos entrar em território pantanoso, com certeza.
Inácio não é o único candidato do PT, diz leitor do site
"O comentário é o seguinte.
No PT temos a democracia interna. A decisão vai depender de uma pesquisa junto a população. Pois também temos o nome do petista atuante, simpático, atuante, formado em administração pelo Iespes.
É Gilmar Pastana. Acredite ele já se preparando para o plano B. Se houver eleições haverá uma pesquisa junto à população sobre os nomes do PT. O dele já está colocado também. É um momento atípico e ao mesmo tempo rico. Todos os santarenos estão atentos e analisando a situação. Mas, dizem os antigos que as melhores mudanças ocorrem após crises profundas.
A nossa expectativa é que Maria volte em grande estilo e continue seu trabalho por Santarém. Se não for possível temos certeza que Gilmar está a altura para continuar esse tão importante trabalho com o apoio do governo federal e estadual."
Mais de 500 mil posses estão irregulares na Amazônia, segundo levantamento.
Pelos cálculos do governo, quase 500 mil posses — o equivalente a 90% dos estabelecimentos da Amazônia — estão irregulares. E a cada ano surgem 10 mil novas posses nessas condições.
Leia mais aqui.
Odair Corrêa, enfadonho e cristão-novo
Além de repetir velhas promessas, Odair falou exatamente 54 minutos, tempo suficiente para causar uma debandada entre os presentes.
Mas no final, Odair se superou: o vice-governador, feito cristão-novo, fez nova profissão de fé em apoio à luta pela criação do futuro estado do Tapajós, ele que renegou a luta emancipacionista tão logo assumiu o cargo em dobradinha com a governadora Ana Júlia Carepa.
Helenilson atira a pedra e esconde a mão
Faltou só o nobre causídico informar que é de autoria dele o código tributário de Belterra, que cobra taxa até de uma humilde banca de tacacá.
Curtíssimas - Por Ronaldo Brasiliense
RISADINHA – Vélber, o risadinha, é o grande reforço do Paysandu para a disputa do campeonato paraense. Agora vai...
BELÉM – Na semana que festejou 393 anos de fundação, um dado preocupante sobre Belém: restam menos de 12 mil hectares de floresta no município e o ritmo de destruição se mantém acelerado, principalmente na ilha do Mosqueiro, um dos últimos redutos verdes da capital.
CANDIDATO I - O quadro eleitoral em Santarém, na sucessão da prefeita petista Maria do Carmo Martins Lima, continua indefinido. O deputado estadual Alexandre Von (PSDB) é um dos mais cotados para disputar o cargo.
CANDIDATO II - Já o estadista Odair Corrêa, vice-governador, articula a candidatura do vereador Nélio Aguiar, o que pode implodir a aliança de 12 partidos que garantiu a vitória de Maria do Carmo nas urnas, em outubro de 2008.
SALVADOR – O coronel Dário Teixeira, novo comandante da Polícia Militar do Pará, já mandou recado por seus auxiliares mais diretos: não é o salvador da pátria e não faz milagres....
CARNAVAL – A pedido do senador Gilvan Borges (PMDB-AP), aquele que empregou a mãe e a mulher em seu gabinete, o governo do estado estuda ajudar com verbas uma escola de samba de Macapá que vai homenagear o Pará em seu desfile. Assim, não...
PEDOFILIA – Justiça, doa a quem doer!
Por onde anda Maria?
Candidatíssimo
E Inácio, esperto, pavimenta sua candidatura conversando até com a oposição.
Paysandu x São Raimundo pode ser transmitido em TV aberta para Santarém
No caso, o deputado solicitaria a direção da Funtelpa, mantenedora da Tv Cultura, que trasmite os jogos de Remo e Paysandu neste Parazão para o interior do estado, que esta libere o sinal do jogo Paysandu x São Raimundo para a Tv Nazaré, que em Santarém é sintonizada no canal 26.
Remo humilhado dentro do Baenão pelo São Rainundo
Um jogo para ser esquecido pelo torcedor do Remo. Em uma tarde desastrosa, o time azulino tomou uma goleada histórica e sucumbiu em casa, diante de um Baenão atônito, por 5 a 1, diante do São Raimundo. Hélcio (2), João Pedro (2) e Michel anotaram no confronto de ontem e colocaram o time santareno na liderança do Campeonato Estadual, com três pontos. O zagueiro Filho, contra, fez o único do Leão, que inicia a competição estadual na lanterna da tabela de classificação, com saldo negativo de quatro gols. A humilhação só não foi maior devido às defesas do goleiro Adriano.
Esta foi a maior goleada sofrida pelo Remo em casa diante de uma equipe de porte mediano. A última vez que o Remo foi derrotado por um placar tão elástico foi em 1984, justamente contra outra equipe interiorana, o Izabelense, quando levou 4 a 1, no Baenão. Esta também foi a maior goleada na história aplicada pelo São Raimundo em um Paraense.
Depois da partida, o volante Beto arriscou alguma resposta sobre o resultado catastrófico em casa, que lançou a equipe em uma crise logo no início da temporada: 'A defesa se desconsertou de uma maneira que eu não sei o que aconteceu, mas posso prometer para o torcedor que isso não vai mais acontece', lamentou. De cabeça cheia com a goleada, o Remo tenta esquecer o fiasco no Baenão na primeira rodada. Na quarta-feira, o Leão Azul volta a campo contra o Time Negra, de novo no Baenão. No mesmo dia, o São Raimundo enfrenta o vice-líder Águia, em Parauapebas.
O jogo - A partida começou com um lance de perigo do atacante Hélcio logo aos dois minutos. Michel recebeu lançamento na direita e ergueu a bola na área. Ela passou por todo mundo e saiu pela linha de fundo. O lance foi apenas um dos muitos que viriam pela frente. O Remo até tentou ir para cima do São Raimundo, mas estava com dificuldades de criar as jogadas. Com isso, era uma questão de tempo para que time visitante assinalasse o primeiro gol. Aos quatro minutos, o ex-azulino João Pedro aproveitou falha grotesca do trio de zaga remista e cruzou para a entrada de Hélcio, que só teve o trabalho de tocar de pé direito para estufar a rede: 1 a 0.
O Remo, mesmo sem nenhuma organização ou força ofensiva, ainda teve a chance de igualar o placar. Aos 13, Levy cobrou falta na área e Bruno Sá cabeceou para o gol. Mas o árbitro anulou o lance ao marcar impedimento do zagueiro. Aos 17, o Leão tomou um novo golpe. Michel puxou rápido contra-ataque pela direita, tabelou com João Pedro, e bateu na saída de Adriano: 2 a 0.
Após levar o segundo gol, o Remo sofreu a primeira mudança. Flávio Campos desarmou o 3-5-2, sacando o inseguro zagueiro Bruno Oliveira e mandando a campo o baixinho Gegê. A tentativa de ir para cima do adversário, no entanto, ficou só na vontade. Antes do encerramento da etapa inicial, o Remo ainda sofreu o terceiro gol, aos 44 minutos. Hélcio recebeu sozinho na área, esperou a saída de Adriano e tocou por cima: 3 a 0.
Pensando na reação, o técnico Flávio Campos tratou de mexer no time logo no começo do segundo tempo. Ele colocou a equipe mais para frente com as saídas do meia Franklin e do atacante Bruno Andrade para as entradas, respectivamente, do meia-atacante Ramon e do atacante Marcelo Marciel. Mas, apesar das mudanças, o que se viu no Baenão foi uma avalanche alvinegra. Aos três e aos cinco minutos, Michel apareceu com muito perigo na área azulina, mas pecou nas finalizações. Aos nove, porém, não houve salvação: após jogada de Hélcio pela esquerda, João Pedro apareceu sozinho e bateu certeiro: 4 a 0.
O segundo tempo só não foi um fiasco total para o Remo pois o time conseguiu marcar o seu gol de honra e ainda ameaçar o gol de Labilá em duas outras oportunidades. E ainda assim o gol azulino só saiu com a ajuda da defesa adversária. Aos 12, Gegê levantou bola na área e o zagueiro Filho, de cabeça, acabou marcando contra. 4 a 1.
Depois de marcar seu único gol, o Remo até se animou para tentar diminuir um pouco mais o vexame, mas o São Raimundo tratou de consolidar o chocolate para cima do Leão. Aos 27, João Pedro cobrou falta no canto direito de Adriano: 5 a 1.
O Remo, abalado por este último golpe, sumiu em campo. Já o time visitante, bem posicionado na defesa, saia sempre em perigosos contragolpes. Em um deles, aos 38, Hélcio, que voltou a aparecer livre na área, quase marcou o sexto. Para seu azar, a bola bateu na trave direita e Adriano afastou para escanteio, evitando uma maior humilhação.
domingo, 18 de janeiro de 2009
REMO 1 X 5 SÃO RAIMUNDO
S.Raimundo 2x0:Michel 17'1º
S.Raimundo 3x0:Hélcio 45'1º
S.Raimundo 4x0:João Pedro 9'2º
Remo 1x4:Filho (contra)13'2º
S.Raimundo 5x1:João Pedro(falta)28'2º
Jader Barbalho dá as cartas e faz o seu lance para 2010
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
Há 15 anos Jader Fontenele Barbalho é incluído na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, elaborado pelo DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). O ranking começou a ser feito depois que o líder do PMDB perdeu sua primeira eleição (em 1998, para o governo do Estado), foi submetido ao maior vexame da sua carreira política de 42 anos (ser obrigado a renunciar à presidência do Senado e ao próprio mandato de senador para não ser cassado) e à maior provação da sua vida, de 62 anos (ser preso e conduzido algemado pela Polícia Federal, acusado de corrupção). Ao invés do ocaso seguido do epílogo, depois de ter subido de vereador a ministro, passando duas vezes pelo governo do Pará, o atual deputado federal experimentou o renascimento e a nova ascensão, que, aparentemente, está em pleno curso.
Qual a moral dessa história? Que a moral em política é muito outra, ou que em política o que interessa não é a moral, mas a utilidade? O vitorioso refaz sua história? O passado é esquecido quando o derrotado (e quase destruído) da véspera coloca em prática suas virtudes no jogo do poder no dia seguinte?
Depois de ser sucessivamente humilhado e ofendido, com sua imagem ultrajante espalhada por todos os cantos, Jader renasceu das cinzas. É tido sem contestação como um dos políticos que melhor se movimenta no parlamento federal, capaz de articulações só ao alcance de um grupo restrito. Por isso, seus serviços são sempre convocados quando há algum impasse ou é preciso azeitar determinadas iniciativas, em especial as do executivo.
A capacidade de recuperação do político mais importante da VI República no Pará não pode ser subestimada, sobretudo pelos seus inimigos, se eles não quiserem ser surpreendidos. No mesmo ano em que foi preso, em 2002, Jader experimentou outra derrota para o governo do Estado, já então não mais de forma direta, porque seu cacife eleitoral não permitia mais esse vôo mais alto, mas através do candidato que apoiou. Da condição de cabeça de chapa nas disputas pelo governo, Jader, se transformara em pêndulo dessa disputa. Não tinha mais volume de votos suficiente para lhe assegurar a vitória, mas podia proporcioná-la para o lado pelo qual se bandasse.
Em 2002, conforme ele revela em uma longa entrevista publicada na última edição da revista Bacana, o acordo certo para ser feito era com o PSDB, porque o PT se mostrava inconfiável. Jader diz que foi procurado “pelo Jatene, por algumas figuras que tinham amizade em comum. E como eu sabia que quem tinha fígado na cabeça não era o Jatene, era o outro, eu aceitei conversar. Ele disse que não teria a mesma postura raivosa do chefe, e aí nós fizemos a opção de recomendar o Jatene”. Garante que seu filho, Helder Barbalho, prefeito reeleito de Ananindeua, “subiu no palanque dele como deputado estadual mais votado, e inúmeros companheiros em Belém e no interior”.
Simão Jatene se elegeu governador, mas seu correligionário e padrinho, Almir Gabriel, atribuiu-se todos os louros da vitória. Sem dúvida, a máquina oficial, comandada pelo governador em seu segundo mandato seguido, foi fundamental para tirar seu super-secretário da condição de poste para a de favorito. Mas se o peso do PMDB fosse colocado no prato da candidata do PT, Maria do Carmo Martins de Lima (depois prefeita de Santarém), os números seriam alterados e talvez também o resultado. Jader não deixa de lembrar na entrevista que foi o deputado federal mais votado no Pará e, especificamente, em Belém, onde sua posição em eleições anteriores se enfraquecera. “Se fosse em São Paulo, seriam mais de 3 milhões de votos”, calcula.
No íntimo, ele preferia coligar com o PT, mas a traição petista, que contribuiu decisivamente para a derrota da ex-esposa de Jader, Elcione Barbalho, na eleição para o Senado, ficara como um travo amargo. Lembrou uma frase do ser arquiinimigo circunstancial, o baiano (já falecido) Antônio Carlos Magalhães, de que “em política a prioridade é ficar contra o último que te fez a maldade”, que era o PT. A maldade anterior, no entendimento do ex-ministro, era a de Almir Gabriel, que o procurara para um acordo na eleição de 1998, depois de perseguir os peemedebistas. Só não houve a “irrecusável” conciliação política dos dois antigos correligionários, desavindos a partir de 1994, “porque meus liderados estavam muito magoados com a perseguição que haviam sofrido”, diz Jader.
Almir jamais perdoaria essa desfeita, que para ele deve ter tido um sabor de ofensa inaceitável. Em 2006 PSDB e PMDB podiam tentar uma coligação, mas “a influência de quem tem o fígado na cabeça afastou o Jatene e tirou-lhe inclusive a possibilidade de reeleição”, diz Jader, observando que Jatene “foi o único governador do Brasil que tendo chance de ser reeleito não concorreu”. Só que desta vez Almir Gabriel calculou muito mal a correlação de forças e acabou derrotado por Ana Júlia Carepa, encorpada pelos votos peemedebistas.
E em 2010? As possibilidades ainda estão todas em aberto, diz Jader. Ele tem apenas duas convicções fundamentais. Uma: nenhum partido ganhará sozinho a eleição. Duas: a definição só sairá do 2º turno. Para essa definição, a contribuição de Jader Fontenele Barbalho será decisiva, se ele continuar entre os parlamentares mais influentes do país e for o pêndulo da balança dos votos. É o que pretende sugerir nas 25 páginas – mais a capa – que sua entrevista recebeu na inflada edição da revista hebdomadária de Marcelo Marques. Jader, para incredulidade de uns e espanto de outros, continua na parada. O que diz bastante sobre o que é a política no Pará e no Brasil.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Eidai fecha. E as outras?
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós
A Eidai do Brasil Madeiras chegou ao Pará em 1972 trazendo capital japonês para ser a maior indústria madeireira da Amazônia. Chegou a contar com 1.200 empregados diretos, nas suas instalações fabris, no distrito industrial de Icoaraci, e 2.500 indiretos. Desde o final do ano passado a empresa iniciou sua autofalência para encerrar de vez suas atividades. A empresa diz, no processo judicial, que “foram frustradas todas as tentativas de recuperar a lucratividade” que não tem como requerer a recuperação judicial porque “já cessou suas atividades produtivas”, não tendo mais empregados no setor de produção.
As razões para desistir são arroladas num decálogo, que inclui a desvalorização do dólar, “com a perda da lucratividade dos produtos destinados ao exterior”; dificuldade para manter a qualidade dos seus produtos com máquinas e equipamentos obsoletos; dificuldade para compra de madeira, que ainda aumentou de preço; desequilíbrio das contas, agravadas por uma dívida de mais de seis milhões de reais, em favor principalmente de dois bancos, o ABN Anro Real e o Bradesco (mais de R$ 3 milhões); e a “falta de perspectiva para a indústria madeireira”.
Talvez os sócios da Eidai pudessem enfrentar e superar os problemas objetivos, mas parece que lhes faltou ânimo. A empresa se declarou vítima de uma tentativa de chantagem feita pelo ex-superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). Paulo Castelo Branco foi preso no aeroporto de Brasília com 500 mil reais (de um total de R$ 1,5 milhão que teria cobrado) num flagrante armado pela Polícia Federal com a participação da Eidai, que não aceitou a extorsão e contribuiu para a prisão. Depois de solto, Castelo Branco voltou à ativa e, mesmo ameaçado de nova prisão, em virtude da decisão judicial do processo instaurado contra ele, continua a influenciar na prefeitura de Belém.
É provável que o episódio tenha influenciado na decisão da Eidai de pôr fim à sua participação na economia paraense. À parte essa circunstância criminal (porém, moral e política também), a decisão da empresa suscita outra questão, de natureza técnica: se a poderosa Eidai não suportou os fatores de desequilíbrio do funcionamento da indústria madeireira, que lhe tiraram a perspectiva, como é que as outras que ficaram no mercado se mantêm?
Fica, com a dúvida, algum mistério ainda remanescente desse capítulo da história da madeira na Amazônia, que costuma ser escrita por linhas tortas.
Eu tenho a força
Nos jornais, o deputado Carlos Martins, irmão da ex-prefeita, afirma categoricamente que não haverá novas eleições na cidade.
E o Tribunal Regional Eleitoral como é que fica?
Manchetes deste sábado de O Estado do Tapajós
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça um grupo de 12 pessoas sob as acusações de corrupção, formação de quadrilha e grilagem de terras públicas no oeste do Pará. Entre os denunciados estão um ex-servidor do próprio MPF demitido pela instituição, servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), advogados, sojeiros e madeireiros presos em 2004 na operação Faroeste, da PolíciaFederal e MPF. A pena para esses crimes pode chegar a 12 anos de prisão.
A denúncia foi autuada na vara da Justiça Federal em Santarém na últimaterça-feira, 13 de janeiro contra: 1 - Edilson José Moura Sena, ex-servidor do MPF: invasão de terras públicas, formação de quadrilha, falsificação de documento público, extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa, falso testemunho ou falsa perícia e fraude processual.2 - José Dorivaldo Pinheiro Sousa, servidor do Incra cedido ao MPF (teve sua cessão revogada pelo Procurador-Geral da República): invasão de terras públicas, esbulho possessório, formação de quadrilha e advocacia administrativa. 3 - João Eustórgio Matos de Miranda, servidor do Incra: invasão de terras públicas, formação de quadrilha, fraude processual, favorecimento pessoal e advocacia administrativa. 4 - Cleysson Jorge Pereira Martins, servidor do Incra: invasão de terras públicas, formação de quadrilha e advocacia administrativa. 5 - Clóvis Rogério Casagrande, sojeiro: invasão de terras públicas, esbulho possessório, formação de quadrilha, falsidade ideológica e corrupção ativa.6 - Jecivaldo da Silva Queiroz, advogado, ex-estagiário do MPF: invasãode terras públicas, formação de quadrilha e tráfico de influência. 7 - Cirillo Maranha, advogado, ex-sócio de Jecivaldo da Silva Queiroz: invasão de terras públicas, formação de quadrilha e tráfico de influência. 8 - Moacir Ciesca, madeireiro: invasão de terras públicas, falsidade ideológica e corrupção ativa. 9 - Nilson Correa de Souza, técnico em topografia: invasão de terras públicas, formação de quadrilha e advocacia administrativa. 10 - Renato David Prante, sojeiro: invasão de terras públicas, falsidade ideológica e corrupção ativa.11 - Reonildo Daniel Prante, sojeiro: invasão de terras públicas, falsidade ideológica e corrupção ativa. 12 - Juscelino Martini, profissão não citada: invasão de terras públicas, falsidade ideológica e corrupção ativa.
É a segunda quadrilha denunciada pelo MPF a partir das investigações do caso. A primeira ação criminal, ainda não julgada, foi ajuizada em maio de 2005, contra oito pessoas. 1 - Jorge Bartolomeu Pereira Barbosa, servidor do Incra: formação de quadrilha e corrupção passiva. 2 - Ângelo de Souza Marques, servidor do Incra: acusado de formação de quadrilha e advocacia administrativa. 3 - Ermino Moraes Pereira, servidor do Incra: formação de quadrilha e advocacia administrativa. 4 - Almir de Lima Brandão, servidor do Incra: formação de quadrilha e advocacia administrativa.5 - José Osmando Figueiredo, advogado: formação de quadrilha e corrupção passiva.6 - Onélia Nogueira Barbosa, empresária: formação de quadrilha e corrupção passiva.7 - Elizandra Kelen Cardoso dos Anjos, ocupação não citada: formação de quadrilha e corrupção passiva.8 - Andreza Acássia Martins Marques, empresária: formação de quadrilha e corrupção passiva.
De acordo com os seis procuradores da República que assinaram a mais nova denúncia, há ainda uma terceira quadrilha investigada no mesmo inquérito. Esse outro bando teve como finalidade a venda criminosa, para pessoas de todo o Pará, de Certidões de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). Faria parte do grupo o ex-superintendente do Incra em Belém José Roberto Oliveira Faro. Como ele é deputado federal, o MPF pediu o encaminhamento do inquérito aoSupremo Tribunal Federal (STF).
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