segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Olhem quem o Pantera vai encarar na final da série D

Atacante Bruno marcado pelo zagueira do Chapecoense. Luiz. Foto: Tiago Ferreira

Time do Macaé:

Lugão; Uillian, André, Otávio e Bill; Gedeil, Anderson, Marciel e Wallacer; Bruno Luís e André Gomes.

Técnico: Toninho Andrade

Prefeita repassa o abacaxi que está em suas mãos


Uma ação meritória, porém de duplo sentido.

A prefeitura de Santarém dá duas toneladas de abacaxi a entidades assistenciais, entre estas a Pastoral do Menor, como mostra a fotografia divulgada pela PMS.

Duplo sentido porque todo mundo sabe do 'abacaxi' que a prefeita Maria do Carmo tem em suas mãos por causa das péssimas condições do sistema viário da cidade e não consegue se livrar dele.

Pelo menos esse abacaxi, a fruta, Maria tem para quem repassar.

Foto: Assessoria de Imprensa PMS/Ronaldo Ferreira

Projeto resgata exame criminológico para presos que praticaram crimes violentos

Renata Mariz
Correio Braziliense


A tentativa de resgatar o exame criminológico como atestado para concessão de benefícios a presidiários reacendeu uma polêmica que coloca em lados opostos especialistas da área criminal, grupos organizados da sociedade civil e políticos. Até 2003, quando foi derrubado, o tal laudo era obrigatório na hora de analisar se o detento deveria ter progressão de regime, livramento condicional, indulto e comutação de pena. Hoje é opcional, caso o juiz não queira se basear apenas em um relatório de comportamento feito por servidores administrativos ou pelo diretor da penitenciária. Mas um projeto de lei aprovado no Senado na última semana retoma o exame como peça chave em casos de crimes violentos. Enquanto a matéria segue para a Câmara, a reação vem de todos os lados, inclusive do governo federal, que fez campanha pela extinção do laudo há cinco anos.

Embora o Ministério da Justiça seja publicamente contrário ao exame, a coordenadora geral de reintegração social e ensino do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Ana Cristina Alencar, é ponderada. “Há pontos positivos e negativos nos dois desenhos. Temos perdas quando submetemos a concessão de benefícios a um simples atestado de comportamento, mas retornar com a obrigatoriedade do exame, que é mais detalhado, sem termos equipes para fazer isso é colocar um nó nos processos, impedindo o acesso do preso a direitos previstos em lei”, destaca Ana Cristina.

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A audácia do Pantera

Texto da coluna de Gerson Nogueira, em O Diário do Pará, com adaptação do termo original Mundico por Pantera:


Quando o S. Raimundo conquistou o acesso à Série C todo mundo achou que a equipe já havia alcançado seu objetivo na temporada. O técnico Lúcio Santarém, que pegou o bonde andando em plena competição, insistia que era possível ir mais longe. Essa ambição, própria de times realmente determinados, pode fazer toda a diferença no confronto final da Série D diante do Macaé (RJ).
Para o representante paraense a conquista do título brasileiro é o que falta para coroar uma temporada brilhante. Além do vice-campeonato estadual, o time fez campanha quase impecável na Série D, chegando à condição de finalista com todos os méritos e (no mínimo) em pé de igualdade com o adversário carioca.
Interessante é que a caminhada alvinegra desmente alguns preceitos forjados nos últimos anos no futebol do Pará. O principal deles é que técnico tem que ser, necessariamente, importado. O Pantera começou com Walter Lima, que buscou os reforços, selecionou jogadores e estruturou a equipe, dando-lhe os moldes táticos que permanecem até hoje.
Depois que Waltinho optou por se aventurar no Paissandu, o comando esteve nas mãos de Artur Oliveira, Carpegiane e Lúcio Santarém. O formato foi mantido, poucas peças foram trocadas e o time manteve o pique. Méritos dos treinadores, que sabiamente optaram pela simplicidade, evitando a tentação da invenção.
Outro princípio desmoralizado pelo S. Raimundo é quanto ao aproveitamento de jogadores nativos. O time, talvez com a exceção do amazonense Michel e do volante Beto, tem DNA inteiramente papachibé, o que lhe confere uma identificação especial com o torcedor santareno.
Basta observar a escalação do S. Raimundo no jogo de ontem, em Natal: o time mescla valores mocorongos (Labilá, João Pedro, Filho, Marcelo Pitbull) com enjeitados da capital (Rafael Oliveira, Trindade, Preto Marabá, Cleberton, Hallace).
A fórmula, apesar de desacreditada, deu certo. Não significa que deva ser copiada ao pé da letra por Remo e Paissandu, que cumprem jornada sofrível em 2009. Há sensíveis diferenças entre as características do futebol interiorano, até quanto aos anseios (e cobranças) do torcedor, que devem ser levadas em conta. Por outro lado, os cuidados na formação do elenco, de acordo com suas posses financeiras, merecem ser observados com mais atenção pela dupla da capital. Nunca é tarde para aprender.

Pará: Potência em energia

No AMAZÔNIA:

O Pará será, durante os próximos 10 anos, um dos principais mercados do mundo para a construção de hidrelétricas e para a produção, venda e distribuição de energia. Um mercado que envolverá nada menos que 50 bilhões de dólares. Como os governos federal e estadual não dispõem do montante de recursos para financiar os projetos, buscam parceiros privados, no Brasil e no exterior. Na noite de sábado (17), estes parceiros foram prospectados na China, em reunião envolvendo o governo estadual, a Eletronorte, a Companhia das Docas do Pará e empresários do setor da mineração.
O secretário estadual de Desenvolvimento, Ciência e Energia, Maurílio Monteiro, e o diretor de Novos Negócios da Eletronorte, Wilson Fernandes de Paula, lideraram o grupo que se reuniu com o primeiro secretário da embaixada brasileira na China, Marco Túlio Cabral, e apresentaram 10 projetos envolvendo oito hidrelétricas e duas termelétricas a ser construídas no Pará na próxima década. A reunião em Chengdu, capital da província de Sichuan, oeste chinês, faz parte dos objetivos da missão que o governo paraense enviou à China com a intenção de prospectar mercados, assinar acordos de irmandade e buscar investimentos privados para grandes projetos.

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domingo, 18 de outubro de 2009

São Raimundo pega o Macaé nas finais da série D

Apesar da derrota por 3 x 2 para o Chapecoense, hoje à tarde, o Macaé do Rio de Janeiro será o adversário do São Raimundo nas partidas finais do campeonato brasileiro da série D.
O time fluminense venceu a primeira partida no Maracanã por 2 x 0. E se classificou por ter marcado dois gol fora de casa.

São Raimundo está na final da série D

O São Raimundo está classificado para as partidas finais do campeonato brasileiro da série D após o empate de hoje, em Natal, por 2 x 2 contra o Alecrim.
Rafael Oliveira e Déo Curuçá marcaram para o São Raimundo e Torona e Japinha marcaram para o time potiguar.

Deo Curuçá desempata. Alecrim 1 x 2 São Raimundo, aos 25 min. segundo tempo

Alecrim empata. Torona, aos 17 min. segundo tempo. Alecrim 1 x São Raimundo

Começa segundo tempo. Alecrim 0 x 1 São Raimundo

Encerrado primeiro tempo. Alecrim 0 x 1 São Raimundo

Alecrim 0 x 1 São Raimundo

Rafael Oliveira aos 43 min. do primeiro tempo.
Alecrim 0 x 1 São Raimundo

40 min. primeiro tempo. Alecrim 0 x 0 São Raimundo

30 min. primeiro tempo. Alecrim 0 x 0 São Raimundo

Alecrim 0 x 0 São Raimundo. Aos 10 min. primeiro tempo

16h07 - Começa o jogo em Natal. Alecrim 0 x 0 São Raimundo

Outra semifinal da série D

Chapecoense 1 x Macaé 0. Aos 5 min primeiro tempo.
Chapecoense 2 x 0 Macaé. Aos 25 min primeiro tempo.
Chapecoense 3 x 1 Macaé. Aos 35 min primeiro tempo.

São Raimundo joga completo

Labilá, Ceará, Preto, Filho e João Pedro, Beto, Trindade, Marcelo Pitbul, Miche; Rafael Oliveira e Walace

Acompanhe Alecrim x São Raimundo a partir de 16 horas

Brincadeira de menino


Nos vales amazônicos, a molecada se diverte nos barcos que cruzam os rios da região.
Foto: Olavo das Neves, em visita ao rio Arapiuns.

Pantera a um passo da final do brasileirão da série D

O passo mais grandioso da história do São Raimundo pode ser dado hoje. Nenhum clube do interior paraense conseguiu chegar à decisão de campeonato em nível nacional. E a vantagem do Pantera para consolidar o feito é larga: qualquer empate contra o Alecrim-RN classifica o alvinegro; derrota por um gol de diferença, independente do placar, também é do Pantera; e até mesmo uma derrota por dois gols, com um placar maior que 3 a 1 - únio escore que leva aos pênaltis - também é dos paraenses. É por essas e outras que o técnico Lúcio Santarém não quis saber de brincadeira e escalou a força máxima. O jogo acontece no Machadão, às 17 horas.
Nem o grande número de jogadores pendurados por cartões amarelos foi suficiente para tirar a tranquilidade do São Raimundo durante a semana. Ao todo, são seis. E todos vão para o jogo. 'O Lúcio disse a eles para não tirarem o pé e não aliviarem. Vamos para conseguir uma vitória. Se alguém for suspenso perderá apenas a primeira partida da final', explicou o diretor do clube, Sandcley Monte. O São Raimundo chegou a Natal na tarde de sexta-feira e, no mesmo dia, fez um treino regenerativo no Frasqueirão, estádio do ABC. Depois, a ordem foi descansar e se poupar para o jogo.
Já o Alecrim confia na experiência do elenco para tentar a virada. A torcida e até o retrospecto em jogos dentro de casa também jogam a favor do time potiguar: nas seis vezes em que jogou no Machadão, o alviverde conseguiu quatro vitórias - duas delas por 2 a 0, o placar que classifica o time potiguar hoje.(Amazônia Jornal)

sábado, 17 de outubro de 2009

Manchetes da edição de sábado de O Estado do Tapajós

2010- ELEIÇÃO PARA O GOVERNO SEM FAVORITO

TRE AINDA NÃO DEFINIU DATA PARA ELEIÇÃO EM MOJUÍ DOS CAMPOS

MORADORES DA FLORIANO PEIXOTO RESISTEM AO COMÉRCIO

SESPA E PRO-SAÚDE NÃO ESCLARECEM CRISE NO HOSPITAL REGIONAL

BANCOS ABREM E FECHAM MAIS CEDO A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

VAZANTE DO RIO TAPAJÓS É MENOR QUE EM 2008

INVASORES VIGIAM LOTES EM INVASÃO DO JUÁ

MP PEDE FECHAMENTO DE ATERRO CONTROLADO DO PEREMA

OBRAS DO CPC ESTÃO PARALISADAS

APROVADA MEIA PASSAGEM INTERMUNICIPAL

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pará vai se industrializar?

Lúcio Flávio Pinto

O Pará é o eixo de uma luta pelo controle da maior empresa privada nacional, a Vale do Rio Doce. De um lado, o presidente Lula. De outro, o executivo Roger Agnelli. O empresário permaneceu no seu posto, mas seu poder encurtou. Das negociações pode resultar a primeira grande siderúrgica paraense.

Março de 2010 pode vir a ser uma data histórica para o Pará. É quando o governo federal pretende inaugurar as eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, uma das maiores em todo o mundo. A obra se arrasta há três décadas e já consumiu mais de um bilhão de reais, 80% aplicados durante os dois mandatos do presidente Lula. Todos os últimos presidentes deixaram de cumprir a promessa feita de restabelecer a navegação no rio Tocantins. Ela foi interrompida na segunda metade da década de 70, 350 quilômetros a sudoeste de Belém, para a construção da quarta maior hidrelétrica do mundo (a maior de todas inteiramente dentro do território nacional porque Itaipu é binacional).

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Centenária artesã

Venerável artesã no auge de seus quase 100 anos na Vila de São Miguel do Arapiuns.
Foto: Olavo das Neves

MPF quer parar atividades irregulares perto de reservas ambientais no Trombetas

A Secretaria de Meio Ambiente do Pará permitiu retirada de areia e usina de asfalto perto de duas unidades de conservação, sem pedir a autorização obrigatória ao chefe das unidades. Por isso o O Ministério Público Federal em Santarém, no Pará, encaminhou uma recomendação para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente para que seja cancelada imediatamente as licenças concedidas para cinco empreendimentos econômicos nas proximidades da Floresta Nacional Saracá-Taquera e da Reserva Biológica do Trombetas, ambas no rio Trombetas, noroeste do Pará.

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Butantan faz encontro em Santarém

IV Encontro Butantan Amazônia tem como tema "Biodiversidade e Pesquisa de Animais Peçonhentos na Amazônia".
O Instituto Butantan realiza em Santarém, entre os dias 20 e 30 de outubro, o IV Encontro Butantan Amazônia, que este ano tem como tema "Biodiversidade e Pesquisa de Animais Peçonhentos na Amazônia".

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Santarém sob o governo de Maria

Comentário de leitor que se assina Oculista sobre as declarações da prefeita Maria do Carmo de que não em pressa para executar obras emergenciais em Santarém:

As declarações da Prefeita Maria do Carmo é a demonstração cabal de irresponsabilidade no trato da coisa pública, bem como o supra sumo do desapejo a operacionalização de políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida da população santarena.
Não podemos deixar de destacar, que hoje Santarém vive sob à égide de um governo incompetente, opressor, tirano, mentiroso e hipócrita.

MRN promove ação educativa de prevenção e combate à malária no interior de Oriximiná

A Mineração Rio do Norte (MRN) promoveu no último sábado uma ação educativa visando o combate à malária na comunidade Boa Vista, interior de Oriximiná. Em parceria com a Pró-Saúde e a secretaria de Saúde de Oriximiná, a MRN vem redobrando os esforços no combate à doença. As campanhas realizadas anualmente como parte do programa de combate à malária, desenvolvido há 10 anos pela MRN e Pró-Saúde, fizeram os índices da doença serem reduzidos a praticamente zero. Mas, esse ano, em função da enchente prolongada e do alto índice de chuvas, já foram registrados mais de 730 casos na região do Trombetas.

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Programa da Rádio Rural é finalista em prêmio nacional

O projeto Rádio pela Educação, de Santarém, é finalista na Categoria Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil, do Prêmio Fundação Banco do Brasil.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Prefeita diz que não tem pressa em fazer obras emergenciais

A prefeita Maria do Carmo rebateu as críticas do ex-prefeito José Maria Tapajós, quanto à demora na execução de obras emergenciais que serão bancadas com verbas federais obtidas durante sua interinidade na prefeitura de Santarém. "Prefiro não ter pressa e fazer um trabalho de qualidade", ironizou Maria.

Em entrevista a O Estado do Tapajós, na edição passada, José Maria afirmou que o atraso pode inviabilizar a realização dessas obras por causa do curto espaço de tempo antes do inverno. Mas a prefeita Maria do Carmo diz que não tem pressa, pois prefere fazer um trabalho de qualidade. Maria acredita que até o final do mês as obras possam começar, mas sabe que no verão não vai dar tempo para concluir, pois é necessário o início das obras e a prestação de contas para que o repasse da segunda parte da verba seja liberado.

Em relação às demais obras emergenciais, Maria disse que a primeira parcela do recurso repassado pelo Governo Federal será suficiente para iniciar parte das obras, mas a orla não será feita por que ainda não apresenta condições de trabalho.

Sobre as críticas de Tapajós à instalação de novas secretarias que ele se recusou a implantar durante sua interinidade, alegando falta de recursos para custear novas despesas e queda na arrecadação própria e transferências constitucionais, a prefeita rebate afirmando que "já havia todo um planejamento e que as secretarias tinham em todos os aspectos a definição de tamanho e orçamentos". Maria diz que respeita a opinião do vereador e que acredita que ele não as instalou por causa instabilidade política da cidade. "Ele foi muito prudente”, concluiu a prefeita.

Cai número de doadoras de leite materno

A Campanha Nacional de Aleitamento Materno gerou um aumento na doação de leite humano de 40% em um ano, mas para que não falte leite nos bancos de coleta é necessário aumentar mais 30%. A campanha contou com as participações de mães celebridades como Camila Pitanga, Samara Felippo, Heloísa Perissé e Cláudia Leite.

Mas na região Norte, de cada 100 bebês, 66 ainda precisam de complementação com leite materno. A campanha precisa ainda de muito incentivo para a sensibilização e educação das mães.

Em Santarém, o Banco de Leite funciona no Centro de Referência à Criança. De acordo com dados do banco de leite local, o número de doadoras caiu, mas a quantidade litros de leite coletados aumentou.

No primeiro semestre (Jan. a Jun) de 2009 foram 75 doadoras que doaram 45,3 litros de leite. Já no mesmo período do ano passado, foram 94 doadoras e 31,7 litros de leite coletado.

Meia passagem em ônibus intermunicipais é aprovada

No AMAZÔNIA:

Depois de tramitar por quase três anos na Assembleia Legislativa, o projeto de lei que garante aos estudantes o pagamento de apenas 50% do valor das passagens no transporte intermunicipal foi aprovado por unanimidade e pode começar a valer em 60 dias, a partir da sanção da governadora Ana Júlia Carepa.
A sessão ordinária de ontem foi marcada por uma ampla e calorosa discussão. Foram mais de quatro horas de debate e muito bate-boca entre os deputados. Mas no final da manhã, os jovens, que mais uma vez lotaram as dependências da Assembleia com faixas e cartazes, finalmente viram os seus interesses serem defendidos pelos parlamentares. A União Paraense dos Estudantes (Upes) estima que cerca de 100 mil pessoas devem ser beneficiadas com o projeto.
A lei da meia passagem intermunicipal vale para os alunos do ensino médio, técnico e superior, inclusive pós-graduação e doutorado, que estejam devidamente matriculados na rede pública e particular de ensino do Estado. Porém, os alunos de escolas ou universidades privadas só terão direito ao benefício quando a renda mínima do responsável financeiro junto a instituição de ensino não ultrapassar dois salários mínimos, devendo ser comprovados por meio da declaração de imposto de renda.
Além disso, foi estabelecida uma quilometragem máxima para os alunos terem direito a meia-passagem. Os estudantes do ensino médio, por exemplo, devem residir até 100 quilômetros do estabelecimento de ensino onde está matriculado e o pertencente ao ensino técnico, superior, inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado, 250 quilômetros. Os que excederem esta distância terão direito a tarifa reduzida oito vezes por mês.
'Foi um grande avanço a aprovação deste projeto. A quilometragem estabelecida consegue atender a demanda', afirma Nelma Neves, presidente da Upes.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fim de linha para o MST: vandalismo, furto e destruição


Ricardo Kotscho*

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que surgiu no início dos anos 1980, em Encruzilhada Natalino, no Rio Grande do Sul, e transformou a sigla MST no símbolo da luta pela reforma agrária no país, acabou para mim esta semana, em Iaras, no interior de São Paulo.

Acompanhei este movimento desde o começo, fiz dezenas de reportagens com seus líderes e sobre suas conquistas em jornais, revistas e redes de televisão, corri riscos junto com eles nas desocupações violentas promovidas pelas forças policiais, mas venho notando nos últimos anos que o MST perdeu completamente o sentido, o rumo e a razão de ser.

As cenas de vandalismo, furto e destruição, pichações e lixo espalhado pelo chão, que marcaram esta semana a invasão da fazenda da Cutrale por 250 famílias, em Iaras, tornaram-se o símbolo do triste fim de linha a que seus líderes conduziram um movimento que em boa parte da sua história contou com o apoio de amplas parcelas da sociedade. Agora, acabou da forma mais melancólica possível.

Por mais que me doa escrever isso, lembrando das tantas famílias de sem terra que acreditaram neste sonho, acampadas nas beiras das estradas por este país afora, o que era justa luta pela sobrevivência virou banditismo puro e simples.

Não é de agora que isso acontece, mas o que vimos na fazenda da Cutrale após a reintegração de posse determinada pela Justiça, com a destruição de máquinas e equipamentos, além de parte das plantações de laranja, é coisa de vândalos, simplesmente _ nada a ver com quem busca um pedaço de terra para plantar.

Mais grave do que a violência praticada contra funcionários e os prejuízos econômicos causados á empresa, porém, foi o que os sem terra fizeram na casa de uma faxineira, como relata o repórter Maurício Simionato, na Folha desta quinta-feira:

“Levaram DVD, TV, rádio, roupas, calçados, inalador, ferro de passar roupa, o chuveiro e até lâmpadas e torneiras”, declarou Silvana Fontes, 37, cozinheira e faxineira da sede da fazenda. Oito das nove casas de empregados foram arrombadas.

Para quem começou lutando contra latifundiários, invadir e furtar a casa de uma faxineira, levando até seus presentes de casamento ainda dentro das caixas, chega a ser uma afronta a justificativa dada por um dos líderes do movimento, Paulo Albuquerque, para a ação dos sem terra em Iaras: segundo o MST, a terrra ocupada pela Cutrale é propriedade da União.

E daí? Mesmo que fosse, o que a empresa desmente, caberia à Justiça decidir a quem pertence a terra e não a um grupo de fora da lei que passou com tratores por cima de milhares de pés de laranja (entre 7 e 10 mil, segundo a empresa, ou “só” 3 mil, de acordo com os líderes do MST).

Para Paulo Albuquerque, diretor estadual do MST, tudo não passaria de armação da Cutrale, que resolveu destruir seus próprios bens, numa tentativa “não só de criminalizar o movimento, mas também de punir lideranças. Daqui a pouco vão querer prender algum integrante do MST por causa dessa invasão”.

Pois, se ficar provado pelas investigações da polícia quem foram os autores destas ações de vandalismo, tem mais é que prender mesmo. “É a palavra deles (Cutrale e policiais) contra a nossa. Nós temos condições de rebater todas estas falsas afirmações que estão fazendo contra nós”, defendeu-se Albuquerque.

Por tudo que já vimos acontecer nos últimos meses, em invasões de prédios públicos e propriedades privadas produtivas durante ações do MST, não acho que a faxineira Silvana Fontes tenha mentido sobre o que aconteceu na fazenda. Como jornalista que acompanhou toda esta trajetória do MST nos últimos trinta anos, do sonho ao pesadelo, prefiro acreditar nela e no relato do repórter Maurício Simionato.
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* Ricardo Kotscho, 61, é repórter do iG e da revista Brasileiros. Tem contrato com o iG até abril de 2011. Jornalista desde 1964, já trabalhou em praticamente todos os principais veículos da imprensa brasileira (jornais, revistas e redes de TV), nas funções de repórter, editor, chefe de reportagem e diretor de redação. Foi correspondente na Europa nos anos 1970 e exerceu o cargo de Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República no governo Luiz Inácio Lula da Silva, no período 2003-2004. Ganhou os premios Esso, Herzog, Carlito Maia e Cláudio Abramo, entre outros.

Vaga-Lume faz congresso de bibliotecas comunitárias em Santarém

Começa amanhã (15/10) em Santarém, o 4º Congresso da Associação Vaga Lume que envolve municípios da Amazônia Legal. A abertura será às 9h20 no Hotel Barrudada Tropical. O município foi escolhido para sediar o encontro pelo destaque nas atividades desenvolvidas nas bibliotecas comunitárias da Vaga Lume que foram implantadas em comunidades da região, através de parceria com a Secretaria Municipal de Educação – SEMED.
O congresso tem como foco a juventude e visa a formação de novos mediadores de leitura. Devem participar 120 pessoas dos 20 municípios da Amazônia Legal Brasileira, entre mediadores já capacitados e jovens que estarão participando da formação pela primeira vez.
O tema principal do congresso é “Juventude Brasileira”. Durante a programação serão desenvolvidas diversas temáticas: gestão de bibliotecas comunitárias, formação de jovens multiplicadores, captação de recursos, ética e manual do voluntariado
Na segunda-feira, 19, haverá um momento de campo. Todos os participantes vão para a Escola Municipal Antonio Pedroso, em Alter do Chão, para desenvolver atividades práticas de pesquisa e mediação de leitura. A escola de Alter foi escolhida por ter sido a primeira a receber uma biblioteca Vaga Lume no município de Santarém. Essa atividade será desenvolvida no horário da tarde.
O evento acontece até o dia 20 de outubro. Os palestrantes vem de São Paulo, onde fica a sede da Associação Vaga Lume. Para a abertura do Congresso estará em Santarém a presidente da instituição, Sylvia Guimarães.
(Fonte: PMS)

Jogo de empurra entre Sespa e Pro-Saúde

Os vereadores saíriam, frustrados da sessão de hoje de manhã com a presença de representantes da Sespa e da Pro-Saúde, que administra o Hospital Regional do Baixo-Amazonas.
A sessão foi cheia de contradições e meias-verdades.
Nem Sespa nem a Pro-Saúde assumiram suas responsabilidades.
Do que foi arrancado a fórcepes, soube-se apenas que a redução da verba foi de 25% e a Pro-Saúde não cumpriu as metas estabelecidas.
A verdade, mesmo, sobre as demissões e a redução do atendimento no HR ficou no ar.
Foi marcada uma nova reunião.
Ou melhor, uma nova enrolação.
Enquanto isso, o povo que se exploda.

Câmara faz sessão sobre crise no Hospital Regional de Santarém

Será logo mais às 9h30 a sessão da Câmara que vai ouvir as explicações da Sespa e Pro-Saúde sobre a crise no atendimento no Hospital Regional do Baixo-Amazonas.
Na última quarta, os vereadores não conseguiram ser recebidos pela direção do hospital para esclarecer o caso, o que provocou protestros do presidente da Casa, vereador José Maria Tapajós.

Pantera reclama de indicação de ábitros paraibanos

No AMAZÔNIA:

Além das ameaças de desfalque e dos jogadores pendurados com dois cartões, o São Raimundo terá outra preocupação para o próximo domingo, quando enfrenta o Alecrim, de Natal: o trio de arbitragem. Ontem, no sorteio dos árbitros para as semifinais da Série D, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escolheu o juiz José Renato Albuquerque Soares e os assistentes Griselildo de Souza Dantas e Humberto Tadeu Alves de Abreu, todos da Paraíba, estado vizinho ao Rio Grande do Norte, para apitar o jogo de domingo.
O resultado do sorteio indignou os dirigentes do São Raimundo e o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes. A pedido da diretoria do time santareno, Nunes enviou à CBF uma carta de repúdio à escolha dos árbitros nordestinos para a partida, que definirá um dos finalistas do Brasileiro da Série D. 'Isso é inadmissível', reclamou Sandcley Monte, um dos diretores do Pantera. 'Para nós, escalaram um árbitro de São Paulo. Para eles, um trio da Paraíba. É brincadeira', disse.
Apesar dos protestos, Sandcley Monte deixou claro que a diretoria do São Raimundo não questiona a idoneidade do ábitro José Renato Albuquerque Soares, mas sim a conduta da CBF, que incluiu juízes nordestinos no sorteio das escalas. 'Não estou dizendo que o cara vai meter a mão, mas é complicado. Mesmo assim, sabemos que podemos chorar, reclamar e vai ficar desse jeito. Vão fazer outro sorteio? Sabemos que não vão. Por isso a carta é só de repúdio, mesmo', declarou o dirigente alvinegro.
Para Sandcley Monte, o sorteio não agradou aos diretores do São Raimundo, mas servirá como incentivo aos jogadores. 'Vamos usar isso para dar mais força ao time. Afinal, o São Raimundo sempre luta contra tudo e contra todos', afirmou o dirigente. Na primeira partida das semifinais, o Pantera venceu o Alecrim por 3 a 1, no Colosso do Tapajós, em Santarém. Com a vitória, o São Raimundo pode perder por até um gol de diferença no jogo do próximo domingo, marcado para às 17 horas, no estádio Machadão, em Natal.
Desfalques - O meio-campista Rafael Oliveira, que apresentou dores na virilha na semana passada, está no departamento médico do clube e, segundo Sandcley Monte, deve jogar no próximo domingo. O goleiro Labilá, que se queixou de dores no estômago, também deve entrar em campo. 'O São Raimundo vai completo. Tanto o Rafael Oliveira quanto o Labilá estão sendo medicados', esclareceu o diretor. O técnico Lúcio Santarém também avisou que não poupará nem mesmo os seis jogadores pendurados com dois cartões amarelos.

Falta de chuva castiga 19 municípios do Pará

No AMAZÔNIA:

Os municípios de Pacajá, Brasil Novo, Dom Eliseu, Viseu, Almeirim e Prainha estão com zero de precipitação nos últimos 15 dias. A falta de chuva atingiu cidades como Monte Alegre, Brasil Novo, Dom Eliseu e Viseu, que há 60 dias não contam com a ajuda de nenhuma forte chuva de verão. Pacajá, Almeirim e Prainha já não vêem uma gota cair do céu há 40 dias, segundo o mapa de riscos e focos de queimadas que aponta 19 municípios paraenses em estado crítico no monitoramento de focos de calor. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Os 19 críticos são: Monte Alegre, Pacajá, Placas, Goianésia, Brasil Novo, Dom Eliseu, Santarém, Rurópolis, Uruará, Novo Repartimento, Abel Figueiredo, Breu Branco, Oriximiná, Aveiro, Viseu, Almeirim, Prainha, Santa Cruz do Arari e Rondon do Pará.
Monte Alegre, no Baixo-Amazonas, registrou 16 focos de calor no último dia 12. Logo em seguida aparece Pacajá, com 14 focos; depois Placas, com 10 e Goianésia, 9, em um único dia. O Pará, de janeiro até 12 de outubro deste ano, já registrou 8.284 pontos de queimada.
Os focos de calor estão em toda parte, inclusive nas unidades de proteção estadual e federal. Ontem, por exemplo, os satélites registraram focos na Floresta Nacional de Caxiuanã, em Porto de Moz; na Floresta Nacional do Tapajós, em Rurópolis; na Área de proteção Ambiental (APA) do Arquipélago do Marajó, no município de Ponta de Pedras e também na APA do Lago de Tucurui, em Goianésia. Brasil Novo, Prainha e Pacajá registram temperaturas máximas acima de 36 graus em outubro. Acima de 35 graus aparecem Uruará, Breu Branco e Goianésia.
Apesar dos dias de estiagem, o fenômeno El Niño continua se desenvolvendo na região do Pacífico Equatorial, mas a previsão é de que para 2009, será de fraca intensidade no período de outubro a dezembro. O El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva.

Um documento sobre a política no Pará em 64

Lúcio Flávio Pinto

Reproduzo a seguir artigo que me foi enviado por Oswaldo Coimbra, jornalista e pesquisador da Universidade Federal do Pará. Ele recupera para o conhecimento do leitor contemporâneo um documento de 45 anos atrás, que traduz não só a personalidade de um dos principais políticos em atividade no Estado nas últimas décadas, o ex-deputado, ex-senador, ex-governador e ex-prefeito Hélio Gueiros, mas a própria postura da elite paraense. A importância desse documento justifica abrir-lhe espaço neste jornal tão limitado, ao menos do ponto de vista físico. Mas também a iniciativa de Coimbra motiva outro tipo de reflexão: onde ele poderia publicar sua oportuna contribuição para a nossa história? Qual, dos grandes jornais, a abrigaria, curvando-se ao seu valor intrínseco para deixar de lado eventuais interesses e conveniências próprias, que não dizem respeito à sua tarefa de bem informar a opinião pública (muito pelo contrário: a prejudicam ou mesmo anulam)? Desta resposta pode-se ter uma idéia do grau de restrição que há na grande imprensa à livre circulação de idéias. No Pará, as pessoas – em especial as ditas notáveis nas colunas sociais utilitárias – são livres como um táxi, para usar a expressão mordaz de Millôr Fernandes.

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

ACES intensifica cobranças contra a Celpa

A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) intensificou as ações contra a Rede Celpa, que tem piorado o serviço de fornecimento de energia elétrica em Santarém, Oeste do Pará. Nesta quinta-feira, 8, a ACES realizou reunião com a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), pedindo uma fiscalização nos serviços prestados pela Celpa e cobrando uma solução definitiva para os graves problemas na distribuição de energia na cidade.

A reunião foi marcada por fortes depoimentos de empresários que sofreram grandes prejuízos por causa das constantes interrupções no fornecimento de energia e das oscilações na tensão elétrica. O empresário Ivair Chaves, que possui cerca de 20 pontos de consumo de energia na cidade, demonstrou grande insatisfação com o fornecimento de energia elétrica, revelando que o serviço de atendimento da Celpa, o 0800, não funciona e que já teve que esperar mais de uma hora e ainda assim não foi atendido.

A empresária Nádia Berreta disse que sua empresa está tendo grandes prejuízos por causa dos problemas de energia. Ela possui um laboratório com equipamentos de alta tecnologia e sensíveis às oscilações. A empresária informou que equipamentos caríssimos estão sendo danificados constantemente, obrigando à paralisação dos serviços, o que causa não só prejuízo à empresa, mas também risco à vida dos pacientes atendidos no laboratório. "Será que para conseguir trabalhar eu terei que ir embora de Santarém?", questionou.

O ex-presidente da ACES, Marcelo Moura, disse que a Celpa tem a concessão de um serviço público e têm a obrigação de fornecer energia de qualidade em todo o Pará. O empresário disse que sua empresa sofre com as constantes interrupções no fornecimento de energia e reclamou que não há a quem recorrer, já que a Celpa transferiu o atendimento para Belém. Segundo Marcelo Moura, existe uma ditadura econômica imposta pela empresa, que tem o monopólio da prestação do serviço e não tem concorrentes.

O presidente do CDL, Laélio Walfredo, destacou que todos os dias recebe reclamações sobre problemas no fornecimento de energia elétrica em Santarém. O empresário relatou que há uma semana houve um problema e o comércio ficou uma manhã toda sem energia, causando um grande prejuízo aos comerciantes. Segundo o empresário, isso acontece por causa da falta de manutenção na rede de energia. Para Rubson Santana, diretor da ACES, o problema tem uma dimensão muito grande e a sociedade santarena vive um caos no que diz respeito ao fornecimento de energia elétrica.

O presidente da ACES, Olavo das Neves, lembrou da reunião realizada ano passado com a Rede Celpa, Arcon e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir o assunto, reunião que resultou em um compromisso para minimizar os problemas verificados naquela época. Olavo disse que a partir de setembro do ano passado, quando a empresa começou os ajustes, houve uma pequena melhoria, no entanto nos últimos meses houve uma intensificação dos problemas. "Todos perceberam uma intensificação nos problemas de energia, os nossos associados passaram a cobrar da entidade uma posição mais incisiva, motivando esta nova reunião", disse o presidente.

O coordenador do Grupo Técnico de Energia da Arcon, Alfredo Barros, disse que a agência já sabia que a qualidade da energia estava ruim, mas diante dos relatos percebeu que a situação é muito mais grave do que se pensava. Alfredo informou que a Arcon está realizando uma fiscalização na cidade e que os consumidores podem e devem entrar em contato com a Agência, para terem o problema resolvido. Sobre indenização por danos elétricos, ele disse que o órgão tem atuado para que sejam feitas as indenizações devidas e que os prejudicados também podem acionar a Arcon.

Alfredo reconheceu que mesmo com todas as ações, não está havendo o resultado esperado e que o próprio governo já entrou em contato com a Aneel para ver o que pode ser feito. Ele disse que se existe a incidência de problemas, o caminho é a intervenção administrativa, afirmando que se está caminhando para isso. "A Celpa vem demonstrando boa vontade, apresentou o programa de investimentos, mas isso chegou tarde", disse.

Atendimento - O diretor regional da Celpa, Alexandro Freitas, informou que está há pouco tempo no Centro Regional de Serviços de Santarém, mesmo assim procurou conhecer a realidade, abrir as vias de comunicação, para que pudesse localizar os problemas. Ele reconheceu que existem muitas situaçoes a serem corrigidas e destacou que a direção da empresa vem mantendo contato individual com os consumidores para acompanhar a situação e resolver os problemas. Alexandro se colocou à disposição para visitar os empresários prejudicados.

A ACES vai entrar em contato com a Aneel para solicitar uma visita da agência a Santarém, para verificar as denúncias contra a péssima qualidade do fornecimento de energia na cidade. Uma nova reunião deve ser realizada com a Aneel, para que se solicite medidas que obrigem a Celpa a oferecer um serviço de melhor qualidade à sociedade santarena.

Pecuarista premiado

Lúcio Flávio Pinto

Por ser “incansável”, Gastão Carvalho Filho foi escolhido pecuarista do ano pela Associação Rural de Pecuária do Pará e Federação da Agricultura do Estado. No anúncio em que a escolha foi comunicada ao público, as duas entidades admitem não saber “porque demorou tanto tempo para premiarmos um criador incansavelmente bom assim”.

É verdade. Gastão faz jus à honraria por sua atividade pioneira na criação de gado, pelos avanços tecnológicos que incorporou, por sua ousadia e por dois traços raros entre os fazendeiros e empresários em geral no Pará. Em primeiro lugar, a preocupação com o que vai além do seu negócio: com a cultura, com a educação e o modo de vida da população. Gastão foi um dos imigrantes que mais se “aparaensou” dentre os empresários que aqui se estabeleceram.

Em segundo lugar, por sua tolerância ao debate. Ciente de que a pecuária é tema controverso numa região dominada pela floresta, ele nunca fugiu ao debate, nem o travou com ranços de intolerância e dogmatismo dominantes no segmento. Comportou-se sempre com cavalheirismo e civilidade. Para os que não integram o mundo da pecuária (e, pelo contrário, o contestam), essas características são mais elogiáveis do que a capacidade de Gastão de nunca desistir de seus objetivos, recomeçando com energia, mesmo depois de um grande tombo.

Eleição em Mojuí será dia 29 de novembro

O Tribunal Regional Eleitoral acaba de marcar para o dia 29 de novembro a primeira eleição para prefeito, vice-prefeito e vereadores de Mojuí dos Campos.
A posse dos eleitos será dia primeiro de janeiro de 2010.

Bloqueada estrada do aeroporto de Santarém

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra fecham desde a manhã de hoje o aceso ao aeroporto Wilson Fonseca através da rodovia Fernando Guilhon, a partir do trevo com a rodovia Everaldo Martins.
O protesto é para chamar a atenção da morosidade do Incra na regularização de assentamentos na região Oeste do Pará.
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Atualização às 14h20:
A organização da manifestação na estrada do aeroporto está sendo reivindicada pela Fetagri e CPT.

Ana Júlia: "Preciso do apoio do PMDB"

“Estou reconstruindo o Estado do Pará. Recebi o Estado com as políticas públicas abandonadas, deterioradas. O governo anterior [do PSDB] era muito inteligente na hora do marketing, mas abandonou o Estado”, disse a governadora Ana Júlia Carepa na noite desta segunda-feira (12), ao participar do programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo (na foto, da Agência Pará).
Entrevistada pelos jornalistas Heródoto Barbeiro, Cátia Seabra (Folha de S.Paulo), Antonio Prada (Portal Terra), Ricardo Mendonça (Época) e Palmério Dória, Ana Júlia fustigou o quanto pôde os governos tucanos em vários momentos da entrevista. “O tempo dos massacres, como o de Eldorado dos Carajás, já terminou”, disse ela, referindo-se às mortes de 19 sem-terra durante o governo Almir Gabriel.
Ana Júlia reforçou que pretende manter a aliança com o PMDB de Jader Barbalho, disse que no momento é contrária à divisão do Pará e afirmou que, em relação aos kits escolares, vai mantê-lo, mas determinará que sejam feitas licitações.

Clique para ter acesso ao vídeo e ao áudio da entrevista.
Abaixo, uma síntese dos principais temas abordados:

PESQUISA
Ana Júlia disse que via com tranqüilidade pesquisa do Ibope, feita em agosto, indicando que seu governo tem 59% de rejeição. “Pesquisa é retrato de um momento”, disse Ana Júlia. Ela lembrou que assumiu sob grande expectativa de resolver demandas graves e considerou normal que todos pensem que tudo estará resolvido rapidamente. “Mas não posso fazer milagres”, afirmou.

GASTOS COM PESSOAL
“Nós temos que fazer o Estado crescer. E não tem como prestar serviços se não tiver servidor”, disse a governadora. Ana Júlia admitiu que a crise atingiu fortemente o Pará, Estado com economia baseada em grande parte na exportação. Lembrou que, há duas semanas, ela e mais quatro governadores estiveram em audiência no Ministério da Fazenda e todos apresentavam problemas semelhantes. Ana Júlia garantiu, no entanto, que em agosto e setembro o Pará já apresentou um saldo positivo na geração de empregos.

DIVISÃO DO ESTADO
Ana Júlia considerou o sentimento divisionista até certo ponto natural, uma vez que o interior ficou muito tempo abandonado. Disse que procurou descentralizar as políticas públicas e acredita que o sentimento separatista teve um certo arrefecimento. Mas confessou que agora é contra a divisão do Pará. “Neste momento, divisão não é adequada. Neste momento, eu sou contra. Precisamos avançar muito para discutir melhor, de forma mais aprofundada essa situação. Porque não é verdadeiro que a divisão será a solução para todos os problemas”, disse a governadora.

VALE
Palmério DÓria questinou sobre os cortes de R$ 13 bilhões feitos pela mineradora e suas repercussões nas finanças do Estado. “Se a Vale pagasse o que deveria ao Pará, a vida da população seria melhor”, disse o jornalista. “Com certeza”, concordou a governadora. Ela admitiu que a Vale “sempre teve relação não muito fácil com o Pará”. Mas observou que a mineradora já retomou o projeto Onça Puma. “E estamos licenciando outros projetos. Na sexta-feira, assinei com a Vale termo em que a empresa assume o compromisso de construir siderúrgica em Marabá. E já recebi quatro empresários, dizendo que vão se instalar no sul do Pará, a partir da implantação da siderúrgica”, anunciou Ana Júlia.

SERRA PELADA
A governadora se mostrou preocupada com a possibilidade de que se estabeleça uma situação em que haja uma corrida de milhares de pessoas ao garimpo, como aconteceu nos anos 80 do século passado. Lembrou que, a partir de agora, a lavra no garimpo só será feita mecanicamente. E informou que cooperativa dos garimpeiros contratou empresa e formalizou ao governo do Estado um pedido de licenciamento.

ABAETETUBA
Sobre o caso da menor violentada por mais de 20 presos dentro de uma cela em Abaetetuba, no final de 2007, Ana Júlia voltou a deplorar a ocorrência. “Foi uma situação lamentável. Sou mulher e mãe. Minha filha, na época, tinha a mesma idade [da garota de Abaetetuba]”, disse Ana Júlia. Ela garantiu, no âmbito do Executivo, todas as providências foram tomadas para punir os envolvidos. “Afastamos as pessoas, abrimos processo administrativo”, disse Ana Júlia.

SEGURANÇA PÚBLICA
Ana Júlia disse que seu governo recebeu o Estado “com mais de 90% das delegacias caindo”, e sem condições de custodiar mulheres. “Já reformamos e construímos mais de 50 delegacias. Foi essa a herança que eu recebi”, reforçou a governadora. Ela disse ainda que seu governo não tem tolerado desvios de conduta quaisquer que sejam. “Os policiais sabem que o tempo da impunidade acabou”, afirmou.

DOIS PALANQUES
Ana Júlia admitiu a possibilidade de que haja dois palanques para a ministra Dilma Rousseff no Pará, em 2010. Um dos palanques seria do PT, outro do PMDB. Mas foi enfatica em dizer que o PMDB ainda faz parte de seu governo e nele tem “presença significativa”. Confirmou que, na semana passada, conversou com o deputado federal Jader Barbalho, presidente do PMDB.

O PMDB E A ALIANÇA
A governadora, indagada sobre a forma de participação do PMDB na aliança estadual, em 2010, disse que não se descarta a possibilidade de que o partido indique o candidato a vice na sua chapa. “Mas [o PMDB] pode também ocupar uma vaga para o Senado”, complementou Ana Júlia.

ACUSAÇÕES A JADER
Ana Júlia foi questionada sobre sua aliança com Jader Barbalho, sobre quem recaem acusações de improbidade. O jornalista Heródoto Barceiro referiu-se àquele “caso da criação ds pererecas lá”, referiu ao ranário de Márcia Barbalho, ex-mulher de Jader que tocou o empreendimento com recursos da Sudam. A governadora não respondeu diretamente a essa questão. Preferiu dizer apenas que “o PMDB é um grande partido, tem mais de 30 prefeitos, tem nove deputados estaduais e vários deputados federais”. Mas lembrou que, em São Paulo, o governador tucano José Serra tem como aliado o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), contra quem recaem acusações de ter enriquecido ilicitamente na vida pública. E acrescentou: “Queremos apoio do PMDB porque é bom para o Pará. Ninguém mais governa sem coalizão”.

O PMDB E OS CARGOS
Insistentemente questionada pelos jornalistas, Ana Júlia não respondeu o teor de sua conversa com Jader em termos de cargos. Não disse se vai ou não devolver ao PMDB os cargos que o partido detinha até há poucos meses, como o é caso, por exemplo, da Secretaria de Saúde (Sespa). “O PMDB é que devolveu a secretaria de Saúde. Dois terços do PAC são administrados pelo PMDB”, lembrou Ana Júlia.

CAOS NA SAÚDE
“Também fiquei chocada com o caso da Santa Casa”, disse a governadora, referindo-se à mortandade de bebês ocorrida no ano passado. “E há alguns anos era pior. Inaugurei UTI neonatal, UTI adulta. Estou construindo uma nova Santa Casa, com 180 leitos”, afirmou Ana Júlia. Ela destacou que 90% do sucesso para o nascimento de um bebê depende de um pré-natal benfeito, o que não acontece, segundo ela, com 80% das mães que chegam de carro e de ônibus do interior, “em terríveis condições”. Afirmou que, para combater essa situação, o Estado passou a transferir recursos diretamente para as prefeituras melhores as condições dos equipamentos de saúde.

NEPOTISMO
“Tenho orgulho de ter recebido do Ministério Público me colocando como a grande parceira no combate ao nepotismo”, disse a governadora. Ela não considerou que a nomeação de seu ex-marido Marcílio Monteiro para o cargo de titular da Secretaria de Projetos Estratéticos (Sepe) se configue como nepotismo, uma vez que está separada dele há 12 anos. Disse ainda não terem fundamento as informações de um piloto com quem manteve um relacionamento no início de seu governo tenha sido servidor do Estado.

KITS E LICITAÇÃO
Ana Júlia discordou de telespectador, segundo o qual o governo é conhecido por não fazer licitação. Sobre o escândalo dos kits escolares, disse que confiou na “análise jurídica da minha ex-secretária de Educação [Iracy Galllo] de que eles podiam fazer daquele jeito”, ou seja, sem licitação. Ela considerou “ótimo” que o Ministério Público investigue o assunto, disse que o programa de distribuição de kits escolares é um dos mais vitoriosos de seu governo e garantiu: “Vamos manter os kits, mas pedi à secretária [de Educação” para fazer a licitação de forma diferenciada”.

1 BILHÃO DE ÁRVORES
O jornalista Palmério Dória classificou o programa 1 Bilhão de Árvores “um plano quase inocente”. Ana Júlia lembrou que há 20, 30 anos, Amazônia passou a ser mera exportadora de matéria-prima, tanto que a Sudam financiou desmatamento. E disse que o 1 Bilhão de Árvores não se destina a plantar eucaliptos. “O programa é de recomposição florestal, o que é diferente de reflorestamento”, explicou a governadora.
(Do Espaço Aberto)

Hospital Regional em pauta

O Rádio Interativo, da Rádio Guarany, apresentado por Jorge Carlos, discute hoje a crise no hospital regional do Baixo-Amazonas.
Mensagens para o programa através do endereço: www.portalguarany.com.br

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ana Júlia no Roda Viva

Assista qui a entrevista da governador Ana Júlia ao Roda Viva da Tv Cultura.
É ó clicar aqui.
Já está no ar.

Pará vai se industrializar?

Lúcio Flávio Pinto:

O Pará é o eixo de uma luta pelo controle da maior empresa privada nacional, a Vale do Rio Doce. De um lado, o presidente Lula. De outro, o executivo Roger Agnelli. O empresário permaneceu no seu posto, mas seu poder encurtou. Das negociações pode resultar a primeira grande siderúrgica paraense.

Março de 2010 pode vir a ser uma data histórica para o Pará. É quando o governo federal pretende inaugurar as eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, uma das maiores em todo o mundo. A obra se arrasta há três décadas e já consumiu mais de um bilhão de reais, 80% aplicados durante os dois mandatos do presidente Lula. Todos os últimos presidentes deixaram de cumprir a promessa feita de restabelecer a navegação no rio Tocantins. Ela foi interrompida na segunda metade da década de 70, 350 quilômetros a sudoeste de Belém, para a construção da quarta maior hidrelétrica do mundo (a maior de todas inteiramente dentro do território nacional porque Itaipu é binacional).

Tucuruí começou a operar em 1984, depois de nove anos de obras. As eclusas continuaram na promessa, que, finalmente, será resgatada. Ela permitirá a transposição da enorme parede de concreto da usina de energia, com 70 metros de altura, através de dois “elevadores” hidráulicos e um canal intermediário, com sete quilômetros de extensão. Mas não transformará de imediato em hidrovia para carga de maior porte o Tocantins, o 25º maior rio do planeta, com 2.200 quilômetros de extensão. Logo a 43 quilômetros a montante do reservatório de Tucuruí há uma barreira, o pedral Lourenção, que precisará ser derrocado; 52 quilômetros antes de Marabá, o problema são os bancos de areia do Tauri, que exigem dragagem.

Os orçamentos desses dois serviços são medidos em algumas centenas de milhões de reais, mas sem eles está ameaçada a viabilidade de outro evento também previsto para março do próximo ano: o início da construção da Aços Laminados do Pará, a primeira siderúrgica de grande porte, para verticalizar a produção da mina de Carajás, que tem o minério de ferro mais rico da Terra. A Vale do Rio Doce, a única responsável pela oferta desse minério no Pará, a maior vendedora do produto no mercado internacional e a segunda mineradora mundial, também está à frente da Alpa. Embora tenha lançado o empreendimento em agosto do ano passado, sua implantação ainda não é dada como garantida.

Uma condicionante fundamental é a plena navegabilidade do Tocantins, de Marabá ao porto de Vila do Conde, por uma extensão de mais de 500 quilômetros, com garantia de poder absorver sem interrupções uma grande movimentação de carga. A Alpa deverá importar carvão mineral e exportar 2,5 milhões de toneladas anuais de placas de aço, dentre outras matérias primas e insumos que movimentará. As eclusas, com capacidade para 30 milhões de toneladas nas duas direções, têm condições de absorver a demanda projetada.

Nas condições atuais, a navegação acima da barragem apresentaria dificuldades para a operação da siderúrgica. E a ferrovia de Carajás, também sob o controle exclusivo da Vale, que é a via única de transporte pesado de hoje, estaria com sua capacidade comprometida pela elevação na produção de minério de ferro (para 130 milhões de toneladas anuais) e outros produtos, como manganês, ferro gusa, níquel e cobre, além de carga geral e passageiros. O governo terá que prosseguir os investimentos na hidrovia Tocantins/Araguaia, vencendo resistências internas e a carência de recursos financeiros, para que as eclusas não se tornem obra parcial, limitada.

Leia mais aqui.

São Raimundo empata em Oriximiná

Em amistoso realizado na noite do último sábado no município de Oriximiná no Estádio Picâncio Diniz , o São Raimundo derrotou a seleção local pelo placar de 2 a 0, gols anotados através do atacante Hallace. O jogo-amistoso serviu como preparação da equipe mocoronga para a partida de volta e decisiva contra o Alecrim-RN pela fase semifinal da Série D, que irá acontecer no próximo domingo às 17h no Estádio Machadão em Natal-RN. Na partida de ida em Santarém no último dia 04/10, o representante paraense venceu o clube Potiguar pelo placar de 3 a 1.

O técnico Lúcio Santarém viu o amistoso com bons olhos pois o adversário que vem se preparando para a Copa Oeste do Pará tem grandes valores e exigiu bastante do Pantera Negra. A população oriximinaense compareceu em peso ao Estádio “Bauxitão”. O primeiro motivo da grande presença dos torcedores foi para ver o seu conterrâneo Marcelo Pitbull ditando o meio-campo alvinegro do São Raimundo e o outro foi em virtude da Feira Agropecuária que começará neste domingo (11) naquele município.

Zagueiro esta aliviado!

O zagueiro Filho, que supostamente poderia estar suspenso por cartões amarelos recebeu a boa notícia que na verdade se trata de seu segundo cartão e portanto está apto para defender as cores do Pantera no dia 18/10 diante da equipe do Alecrim.
O São Raimundo, que além de Filho, também possui mais cinco jogadores na degola, pendurados com dois cartões amarelos. Trata-se de Ceará, Cléberton, Luis Carlos Trindade, Marcelo Pitibull e Hallace.

Pantera já esta em Santarém:

Depois da vitória a frente do Selecionado Oriximinaense, o São Raimundo deixou a cidade de Oriximiná por volta das 23h30 do último sábado e chegou em Santarém as 9h da manhã deste domingo ,onde o foco se voltará unicamente para a partida decisiva contra o Alecrim, em Natal no próximo dia 18.

(Fonte: Rádio Clube do Pará)

sábado, 10 de outubro de 2009

Maria do Carmo vai jantar com Dilma Roussef



O Blog Espaço Aberto, do jornalista santareno Paulo Bemerguy, sempre bem informado, antecipa os nomes do convidados da candidata do presidente Lula para um jantar no domigo do círio de Nazaré.
Leiam o que diz o Bemerguy:

Será seleto – seletíssimo, em verdade – o jantar que será servido em homenagem à ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão do presidente Lula.
Ela estará em Belém neste final de semana, para assistir ao Círio.
O jantar será na residência oficial da governadora Ana Júlia, neste sábado.
Não mais do que 30 pessoas estarão ao redor da ministra.
E entre os não mais de 30, apenas três prefeitos de todo o Pará: Maria do Carmo (PT), de Santarém, que deverá ser a coordenadora da campanha de Dilma no município; Helder Barbalho (PMDB), de Ananindeua; e Sua Excelência o nosso “sindaco”, o nosso cara de sorte, dotô Duciomar Costa.

Pois é. Leram?

Esta é, pelo visto, mais uma viagem da nossa prefeita paga com dinheiro público para que sua excelência faça política-partidária.
Não que um encontro com Dilma seja ruim para o município.
Mas até agora o alegado prestígio de Maria com os 'homis' lá do Planalto não tem sido traduzido em obras na cidade, como foi prometido na campanha eleitoral.
Não precisa andar muito para ver que a cidade está parada, menos a sua prefeita que está em constante movimento em viagens para fora do município e do estado.

Empresa rescinde contrato para obra do IML em Santarém por atraso no pagamento

A empresa L.A Engenharia, que foi contratada pelo Instituto Médico Legal para construir a nova sede do centro de perícia em Santarém rescindiu o contrato com o IML por causa do atraso do pagamento das parcelas devidas que totalizam cerca de R$ 309 mil, como mostra fac-simile acima.